O cigarro “vicia”?
Além da dependência química, o cigarro leva também a uma dependência psicológica. Habitua-se a ter um cigarro como um mecanismo de adaptação a sentimentos ou frustrações e muitas vezes o consumo do cigarro envolve um ritual como fumar e tomar café, fumar e dirigir.
Como tratar a dependência ao cigarro
O tratamento tem a finalidade de informar o fumante sobre os benefícios em parar de fumar, realizar orientações para que o fumante possa lidar com as crises de abstinência e os componentes que envolvem a dependência à nicotina. Dentre algumas formas de parar de fumar estão os medicamentos. Estes são divididos em duas categorias: nicotínicos e não-nicotínicos. Os primeiros são chamados de terapia de reposição de nicotina (TRA), que são os adesivos e a goma de mascar a base de nicotina que correspondem às formas lentas de liberação de nicotina. Os segundos são alguns antidepressivos ou medicamentos, que simulam a ação da nicotina e devem ser prescritos por médicos. O médico pneumologista pode avaliar o melhor tratamento medicamentoso para quem quer deixar de fumar.
Dicas para parar de fumar
Há duas formas de parar de fumar: a parada imediata e a gradual. Na imediata, pára-se de fumar totalmente de uma hora para outra. Escolha uma data para seu primeiro dia sem cigarro e tenha atividades prazerosas e relaxantes. Já a parada gradual consiste na diminuição do número de cigarros por dia, sempre adiando o primeiro cigarro do dia. Os benefícios para quem pára de fumar são gradativos e a recuperação da qualidade de vida também. No entanto, parar de fumar sempre vale a pena.
Autoras: Ana Cláudia Tomazotti é acadêmica do curso de Enfermagem e Débora Sant'Ana é pesquisadora da Unipar