setembro 30, 2010

È possível evitar doenças endócrinas na terceira idade

Osteoporose, diabetes e hipertensão são doenças comuns nessa faixa etária
O dia 01 de outubro, encerra  a Semana Nacional do Idoso, e serve de alerta para a prevenção de problemas como a osteoporose, hipertensão e diabetes, problemas comuns nesta faixa etária.

Segundo secretário adjunto da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Dalisbor Silva, algumas sugestões auxiliam na prevenção dessas doenças. Evitar o tabagismo, por exemplo, previne a osteoporose e as doenças cardiovasculares. Esses dois fatores são fortes complicadores do diabetes, além de causar outros males à saúde. O abandono da vida sedentária também traz grandes benefícios à população em geral.

O médico alerta, no entanto, que com a chegada da terceira idade, por mais que se esteja saudável, é imprescindível que o check-up seja feito regularmente.

— É interessante que o idoso tenha o seu médico de confiança e que mantenha contato direto com ele para que seja acompanhado em todas as atividades — destaca.

Silva lembra que o principal objetivo das visitas frequentes ao médico é o controle da qualidade de vida do idoso. Além disso, é fundamental evitar a automedicação.

Confira algumas dicas para prevenir as principais doenças endócrinas:

:: Osteoporose

Para a prevenção da osteoporose e de possíveis fraturas é preciso deixar o osso saudável. A mudança de hábitos de vida, com a inclusão da prática de atividade física regular e uma alimentação adequada são boas medidas. É fato que alguns fatores dificultam esta a prática de atividades por idosos — como dificuldade de locomoção, falta de equilíbrio, etc. Por isso, é importante que busque uma orientação médica, para que haja uma avaliação prévia geral da saúde e a indicação personalizada com o tipo de exercício mais adequado.

Em relação à alimentação, inclua leite e derivados, diariamente e, se necessário, buscar uma suplementação de cálcio e vitamina D, com orientação médica.

:: Diabetes

Na alimentação da pessoa com diabetes, é preciso ter cuidado com açúcares simples (doces) e ficar atento na quantidade de amido (massas e tubérculos, como batata e etc.) e de gorduras saturadas (de origem animal) ingerida. Converse com seu médico em relação ao uso de bebida alcoólica.

O especialista recomenda que este público tenha cuidado especial com produtos diet (sem açúcar) e light (de menor valor calórico). É preciso ter um limite. Ao optar por um produto diet, deve-se usar apenas uma porção, para não aumentar o valor calórico total. Leia os rótulos com atenção. O monitoramento da glicose também é importante.

:: Hipertensão

A pressão alta é um problema bastante frequente. Para a sua prevenção são necessários: a redução do sal na alimentação, bem como o controle alimentar e, da mesma forma, a atividade física regular.

Em pessoas acima do peso, a redução de 5% do peso geral já faz uma grande diferença nos índices da pressão arterial, é interessante monitorar a pressão periodicamente, de acordo com a indicação médica. 


Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

È possível evitar doenças endócrinas na terceira idade

Osteoporose, diabetes e hipertensão são doenças comuns nessa faixa etária
O dia 01 de outubro, encerra  a Semana Nacional do Idoso, e serve de alerta para a prevenção de problemas como a osteoporose, hipertensão e diabetes, problemas comuns nesta faixa etária.

Segundo secretário adjunto da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Dalisbor Silva, algumas sugestões auxiliam na prevenção dessas doenças. Evitar o tabagismo, por exemplo, previne a osteoporose e as doenças cardiovasculares. Esses dois fatores são fortes complicadores do diabetes, além de causar outros males à saúde. O abandono da vida sedentária também traz grandes benefícios à população em geral.

O médico alerta, no entanto, que com a chegada da terceira idade, por mais que se esteja saudável, é imprescindível que o check-up seja feito regularmente.

— É interessante que o idoso tenha o seu médico de confiança e que mantenha contato direto com ele para que seja acompanhado em todas as atividades — destaca.

Silva lembra que o principal objetivo das visitas frequentes ao médico é o controle da qualidade de vida do idoso. Além disso, é fundamental evitar a automedicação.

Confira algumas dicas para prevenir as principais doenças endócrinas:

:: Osteoporose

Para a prevenção da osteoporose e de possíveis fraturas é preciso deixar o osso saudável. A mudança de hábitos de vida, com a inclusão da prática de atividade física regular e uma alimentação adequada são boas medidas. É fato que alguns fatores dificultam esta a prática de atividades por idosos — como dificuldade de locomoção, falta de equilíbrio, etc. Por isso, é importante que busque uma orientação médica, para que haja uma avaliação prévia geral da saúde e a indicação personalizada com o tipo de exercício mais adequado.

Em relação à alimentação, inclua leite e derivados, diariamente e, se necessário, buscar uma suplementação de cálcio e vitamina D, com orientação médica.

:: Diabetes

Na alimentação da pessoa com diabetes, é preciso ter cuidado com açúcares simples (doces) e ficar atento na quantidade de amido (massas e tubérculos, como batata e etc.) e de gorduras saturadas (de origem animal) ingerida. Converse com seu médico em relação ao uso de bebida alcoólica.

O especialista recomenda que este público tenha cuidado especial com produtos diet (sem açúcar) e light (de menor valor calórico). É preciso ter um limite. Ao optar por um produto diet, deve-se usar apenas uma porção, para não aumentar o valor calórico total. Leia os rótulos com atenção. O monitoramento da glicose também é importante.

:: Hipertensão

A pressão alta é um problema bastante frequente. Para a sua prevenção são necessários: a redução do sal na alimentação, bem como o controle alimentar e, da mesma forma, a atividade física regular.

Em pessoas acima do peso, a redução de 5% do peso geral já faz uma grande diferença nos índices da pressão arterial, é interessante monitorar a pressão periodicamente, de acordo com a indicação médica. 


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setembro 28, 2010

Os idosos nas eleições.

 
Nas eleições existe uma parcela da população que não é obrigada a votar, mas ainda assim não abrem mão de exercer a cidadania porque julga importante a participação na política do País. São os idosos com mais de 70 anos que não têm mais a obrigatoriedade de votar, de acordo com a legislação eleitoral.Em Ribeirão Preto, segundo o último Censo 2000, pelo menos 22.651 idosos estavam nesta condição. Os que continuam a votar não se preocupam com as limitações físicas da idade e fazem questão de ir às urnas.
O casal Rui Fonseca, de 91 anos, e Elydia Farinha Fonseca, de 87 anos, representa o que se convencionou a chamar de exemplos de eleitores: mesmo com a idade avançada ainda votam e são politicamente ativos.  Eles se informam e analisam as propostas e a história de cada candidato.Rui confessa que já foi até convidado para ser candidato, mas não aceitou. "O meu envolvimento com a política é somente avaliar os candidatos e votar", diz o aposentado, garantindo que sempre acertou na maioria das vezes. "Sempre escolhi bem."Mesmo um pouco descrente com a política atual, Elydia ainda assim no dia da eleição acorda bem cedo e é uma das primeiras a chegar à seção, sempre na companhia do marido. "Investigo o passado do candidato para saber se é verdade o que ele está falando", conta.
Para conhecer os políticos que disputam esta eleição, o casal não perde o horário eleitoral da TV. "Quantos corruptos que conhecemos parecem honestos na TV, logo identificamos o truque", garante Elydia.
Momento históricoO casal também lembra de um momento marcante da história do país - a eleição de 1950, quando Getúlio Vargas foi eleito novamente presidente. "Gostava da ideologia do partido dele", conta Fonseca. Além de Vargas, Elydia também relembra a queda de Fernando Collor de Mello em 1992. "Foi uma decepção porque votamos nele, acreditamos na sua competência", afirma a aposentada.
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Os idosos nas eleições.

 
Nas eleições existe uma parcela da população que não é obrigada a votar, mas ainda assim não abrem mão de exercer a cidadania porque julga importante a participação na política do País. São os idosos com mais de 70 anos que não têm mais a obrigatoriedade de votar, de acordo com a legislação eleitoral.Em Ribeirão Preto, segundo o último Censo 2000, pelo menos 22.651 idosos estavam nesta condição. Os que continuam a votar não se preocupam com as limitações físicas da idade e fazem questão de ir às urnas.
O casal Rui Fonseca, de 91 anos, e Elydia Farinha Fonseca, de 87 anos, representa o que se convencionou a chamar de exemplos de eleitores: mesmo com a idade avançada ainda votam e são politicamente ativos.  Eles se informam e analisam as propostas e a história de cada candidato.Rui confessa que já foi até convidado para ser candidato, mas não aceitou. "O meu envolvimento com a política é somente avaliar os candidatos e votar", diz o aposentado, garantindo que sempre acertou na maioria das vezes. "Sempre escolhi bem."Mesmo um pouco descrente com a política atual, Elydia ainda assim no dia da eleição acorda bem cedo e é uma das primeiras a chegar à seção, sempre na companhia do marido. "Investigo o passado do candidato para saber se é verdade o que ele está falando", conta.
Para conhecer os políticos que disputam esta eleição, o casal não perde o horário eleitoral da TV. "Quantos corruptos que conhecemos parecem honestos na TV, logo identificamos o truque", garante Elydia.
Momento históricoO casal também lembra de um momento marcante da história do país - a eleição de 1950, quando Getúlio Vargas foi eleito novamente presidente. "Gostava da ideologia do partido dele", conta Fonseca. Além de Vargas, Elydia também relembra a queda de Fernando Collor de Mello em 1992. "Foi uma decepção porque votamos nele, acreditamos na sua competência", afirma a aposentada.
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setembro 27, 2010

Tire suas dúvidas, sobre doação de órgãos


Tire suas dúvidas

Como devo expressar o desejo de doar meus órgãos?

É fundamental comunicar à família esta decisão e deixar claro seu desejo em ser doador. Isto porque a família é sempre consultada no momento da doação

Quem pode doar em vida?
O médico deverá avaliar a história clínica da pessoa e as doenças prévias. A compatibilidade sangüínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso.

Quais órgãos / tecidos podem ser obtidos de um doador vivo?
Um dos rins, parte do fígado e parte da medula.

Quais órgãos / tecidos podem ser obtidos de um doador cadáver?
Córnea, rins, coração, pâncreas, pulmão, ossos, intestino, fígado, músculos / tendão, pele e vasosangüíneos.

Quem é o potencial doador cadáver?
São pacientes assistidos em UTI com quadro de morte encefálica, ou seja, morte cerebral, que determina a interrupção da irrigação sangüínea ao cérebro. Geralmente são vítimas de traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral).

Quem recebe os órgãos / tecidos doados?
Quando é reconhecido um doador efetivo, a Central de Transplante é comunicada pois apenas ela tem acesso aos Cadastros Técnicos com informações de quem está na fila esperando um órgão.
Além da ordem da lista, a escolha do receptor será definida pelos exames de compatibilidade entre doador e receptor, por isso, nem sempre o primeiro da fila é o próximo a receber o órgão.

Após a doação, o corpo fica deformado?
Não, de modo algum.
A retirada dos órgãos é uma cirurgia como qualquer outra, realizada com todos os cuidados de reconstituição, o que também é obrigatório por lei.


Morte Encefálica

O que é morte encefálica?

É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que desempenha funções vitais como controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo.

Morte encefálica é o mesmo que coma?
Não, a morte encefálica é muito diferente do coma. No coma, as células cerebrais continuam vivas, executando suas funções vitais; o que ocorre é uma falta de integração entre o indivíduo e tudo o que o rodeia. Na morte encefálica as células nervosas estão sendo rapidamente destruídas, o que é irreversível.

Qual a importância do diagnóstico de morte encefálica para o transplante?
É fundamental que os órgãos sejam aproveitados para doação enquanto ainda há a circulação sangüínea irrigando-os, ou seja, antes que o coração deixe de bater e os aparelhos não possam mais manter a respiração do paciente.




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Tire suas dúvidas, sobre doação de órgãos


Tire suas dúvidas

Como devo expressar o desejo de doar meus órgãos?

É fundamental comunicar à família esta decisão e deixar claro seu desejo em ser doador. Isto porque a família é sempre consultada no momento da doação

Quem pode doar em vida?
O médico deverá avaliar a história clínica da pessoa e as doenças prévias. A compatibilidade sangüínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso.

Quais órgãos / tecidos podem ser obtidos de um doador vivo?
Um dos rins, parte do fígado e parte da medula.

Quais órgãos / tecidos podem ser obtidos de um doador cadáver?
Córnea, rins, coração, pâncreas, pulmão, ossos, intestino, fígado, músculos / tendão, pele e vasosangüíneos.

Quem é o potencial doador cadáver?
São pacientes assistidos em UTI com quadro de morte encefálica, ou seja, morte cerebral, que determina a interrupção da irrigação sangüínea ao cérebro. Geralmente são vítimas de traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral).

Quem recebe os órgãos / tecidos doados?
Quando é reconhecido um doador efetivo, a Central de Transplante é comunicada pois apenas ela tem acesso aos Cadastros Técnicos com informações de quem está na fila esperando um órgão.
Além da ordem da lista, a escolha do receptor será definida pelos exames de compatibilidade entre doador e receptor, por isso, nem sempre o primeiro da fila é o próximo a receber o órgão.

Após a doação, o corpo fica deformado?
Não, de modo algum.
A retirada dos órgãos é uma cirurgia como qualquer outra, realizada com todos os cuidados de reconstituição, o que também é obrigatório por lei.


Morte Encefálica

O que é morte encefálica?

É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que desempenha funções vitais como controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo.

Morte encefálica é o mesmo que coma?
Não, a morte encefálica é muito diferente do coma. No coma, as células cerebrais continuam vivas, executando suas funções vitais; o que ocorre é uma falta de integração entre o indivíduo e tudo o que o rodeia. Na morte encefálica as células nervosas estão sendo rapidamente destruídas, o que é irreversível.

Qual a importância do diagnóstico de morte encefálica para o transplante?
É fundamental que os órgãos sejam aproveitados para doação enquanto ainda há a circulação sangüínea irrigando-os, ou seja, antes que o coração deixe de bater e os aparelhos não possam mais manter a respiração do paciente.




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setembro 26, 2010

Alegria e força do voto da terceira idade



Aos 81 anos, a eleitora Nádia Freitas fala o que ela quer para o futuro do Brasil.

Conversar com Nádia Freitas Lins é uma experiência daquelas que nos motivam a querer fazer as coisas acontecerem. Aos 81 anos, a médica aposentada é alegre, lúcida, de bem com o mundo e cheia de sonhos. Dona Nádia nasceu no Ceará e veio para o Recife aos 16 anos, onde votou pela primeira vez e, ainda hoje, eleição após eleição, faz questão de exercer o mesmo direito. “Se a gente se abstém, dá margem para que os escândalos fiquem maiores. Se não escolhemos nossos representantes, somos coniventes com quem está lá e usa mal o poder que lhe foi conferido”, justificou.

A médica aposentada faz parte de um grupo que cresce no Brasil, o da terceira idade.
Pesquisas do Ministério da Saúde também constatam que as mulheres vivem em média, 7 anos a mais que os homens, levando ao que especialistas denominam de feminilização do país. Cresce também o percentual de idosas que assim como dona Nádia e, nas palavras dela, continuam “ativas e votando”.

Mesmo aponsentada há alguns anos, dona Nádia continua trabalhando. Ela é presidente do Instituto de Pesquisa e Estudos da Terceira Idade (IPEDI), um grupo que promove diversas atividades para idosos, como palestras educativas, oficinas e grupos de estudos. Por isso, ela fala com propriedade que falta muito para o Brasil dizer que cuida dos seus idosos.
“Quero que os políticos possam ter um olhar diferente para com o idoso, para que quando eles chegarem aqui, na terceira idade, não sintam falta de coisas que hoje sentimos”.
Dona Nádia afirma que assistência médica e acessibilidade são as principais deficiências encontradas por cidadãos acima dos 60 anos.
Como a maioria dos idosos, ela também tem histórias de fraturas. Uma delas, inclusive, durante a eleição passada enquanto ia votar. “Eu caí em um dos desníveis da escola onde votava. Caí de joelhos e quebrei a patela (osso localizado no joelho).” Mesmo assim, ela se manteve firme. “Disseram para eu ficar parada esperando a ambulância e que poderia justificar meu voto depois. Mas eu fui lá votar e votei”.
Esse episódio mostra muito da personalidade dessa senhora. Mulher forte, aprendeu cedo a não esperar por outros para escrever o futuro que queria. Da mãe, guardou o maior conselho: “Só quem pode tomar conta de você, é você”. Tomou decisões importantes. Veio para o Recife ainda jovem estudar Medicina e venceu o preconceito de ser mulher em uma faculdade que nem banheiro feminino tinha. “Diziam que Medicina era coisa de homem, mas naquele tempo falavam tanta coisa que era melhor ignorar”.

Ao terminar a entrevista, dona Nádia se despede com com um sorriso especial e agradece. “Obrigada por me fazer reviver tudo isso. Foi uma vida de muitos sacrifícios, mas foi uma vida muito boa. Os momentos ruins a gente apaga, os bons guarda. Eu guardo a felicidade.”
Sinta-se em casa e deixe seu comentário.


Foto: Nando Chiappetta/DP/D.A Press (Diário de Pernambuco)
Júlia Schiaffarino/DP/D.A Press

Alegria e força do voto da terceira idade



Aos 81 anos, a eleitora Nádia Freitas fala o que ela quer para o futuro do Brasil.

Conversar com Nádia Freitas Lins é uma experiência daquelas que nos motivam a querer fazer as coisas acontecerem. Aos 81 anos, a médica aposentada é alegre, lúcida, de bem com o mundo e cheia de sonhos. Dona Nádia nasceu no Ceará e veio para o Recife aos 16 anos, onde votou pela primeira vez e, ainda hoje, eleição após eleição, faz questão de exercer o mesmo direito. “Se a gente se abstém, dá margem para que os escândalos fiquem maiores. Se não escolhemos nossos representantes, somos coniventes com quem está lá e usa mal o poder que lhe foi conferido”, justificou.

A médica aposentada faz parte de um grupo que cresce no Brasil, o da terceira idade.
Pesquisas do Ministério da Saúde também constatam que as mulheres vivem em média, 7 anos a mais que os homens, levando ao que especialistas denominam de feminilização do país. Cresce também o percentual de idosas que assim como dona Nádia e, nas palavras dela, continuam “ativas e votando”.

Mesmo aponsentada há alguns anos, dona Nádia continua trabalhando. Ela é presidente do Instituto de Pesquisa e Estudos da Terceira Idade (IPEDI), um grupo que promove diversas atividades para idosos, como palestras educativas, oficinas e grupos de estudos. Por isso, ela fala com propriedade que falta muito para o Brasil dizer que cuida dos seus idosos.
“Quero que os políticos possam ter um olhar diferente para com o idoso, para que quando eles chegarem aqui, na terceira idade, não sintam falta de coisas que hoje sentimos”.
Dona Nádia afirma que assistência médica e acessibilidade são as principais deficiências encontradas por cidadãos acima dos 60 anos.
Como a maioria dos idosos, ela também tem histórias de fraturas. Uma delas, inclusive, durante a eleição passada enquanto ia votar. “Eu caí em um dos desníveis da escola onde votava. Caí de joelhos e quebrei a patela (osso localizado no joelho).” Mesmo assim, ela se manteve firme. “Disseram para eu ficar parada esperando a ambulância e que poderia justificar meu voto depois. Mas eu fui lá votar e votei”.
Esse episódio mostra muito da personalidade dessa senhora. Mulher forte, aprendeu cedo a não esperar por outros para escrever o futuro que queria. Da mãe, guardou o maior conselho: “Só quem pode tomar conta de você, é você”. Tomou decisões importantes. Veio para o Recife ainda jovem estudar Medicina e venceu o preconceito de ser mulher em uma faculdade que nem banheiro feminino tinha. “Diziam que Medicina era coisa de homem, mas naquele tempo falavam tanta coisa que era melhor ignorar”.

Ao terminar a entrevista, dona Nádia se despede com com um sorriso especial e agradece. “Obrigada por me fazer reviver tudo isso. Foi uma vida de muitos sacrifícios, mas foi uma vida muito boa. Os momentos ruins a gente apaga, os bons guarda. Eu guardo a felicidade.”
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Foto: Nando Chiappetta/DP/D.A Press (Diário de Pernambuco)
Júlia Schiaffarino/DP/D.A Press

setembro 25, 2010

Férias!

Alguns de vocês já sabem que esse blog nasceu da idéia de fazer uma homenagem aos meus pais, recentemente eles deixaram de fazer uma viagem para o exterior por sugestão da geriatra, alegando que seria uma viagem longa, muitas horas de vôo, estaria em meio a muitas pessoas, e que isso poderia desorientar a mamãe que tem 90 anos, concordamos porque achamos válido o argumento e eles não viajaram
Minha irmã mudou-se para Imbassaí uma praia na Bahia, onde está construindo uma pousada, e convidou-os para passarem uns dias com eles. 

A geriatra dela está de férias e nos encaminhou para outro, fomos, confesso que saí de lá muito irritada. Um médico sisudo, seco, sem propiciar o menor gesto de acolhimento. Foi curto e grosso afirmando que estímulos para os idosos não valem a pena, que eles não respondem e aí ficamos frustrados, e que ela não deveria ir. Nas entrelinhas entendemos o seguinte recado – Lugar de idoso é  dentro de casa. 

Pedi aos meus pais que nos dessem licença e a sós com ele, expliquei delicadamente que mamãe não era portadora de Alzheimer, que tem um estado clínico ótimo, e que achava que seria bom sim, eles viajarem, e que a maior referência dela é o meu pai, e ele iria junto, falei outras coisinhas (%$¨#&) em relação à falta de acolhimento dele, mas, não cabem aqui, e pensei: – Dinheiro mal gasto nessa consulta
Pois bem, vejam no vídeo a carinha de “infelicidade” deles... rs






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Férias!

Alguns de vocês já sabem que esse blog nasceu da idéia de fazer uma homenagem aos meus pais, recentemente eles deixaram de fazer uma viagem para o exterior por sugestão da geriatra, alegando que seria uma viagem longa, muitas horas de vôo, estaria em meio a muitas pessoas, e que isso poderia desorientar a mamãe que tem 90 anos, concordamos porque achamos válido o argumento e eles não viajaram
Minha irmã mudou-se para Imbassaí uma praia na Bahia, onde está construindo uma pousada, e convidou-os para passarem uns dias com eles. 

A geriatra dela está de férias e nos encaminhou para outro, fomos, confesso que saí de lá muito irritada. Um médico sisudo, seco, sem propiciar o menor gesto de acolhimento. Foi curto e grosso afirmando que estímulos para os idosos não valem a pena, que eles não respondem e aí ficamos frustrados, e que ela não deveria ir. Nas entrelinhas entendemos o seguinte recado – Lugar de idoso é  dentro de casa. 

Pedi aos meus pais que nos dessem licença e a sós com ele, expliquei delicadamente que mamãe não era portadora de Alzheimer, que tem um estado clínico ótimo, e que achava que seria bom sim, eles viajarem, e que a maior referência dela é o meu pai, e ele iria junto, falei outras coisinhas (%$¨#&) em relação à falta de acolhimento dele, mas, não cabem aqui, e pensei: – Dinheiro mal gasto nessa consulta
Pois bem, vejam no vídeo a carinha de “infelicidade” deles... rs






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setembro 24, 2010

Segunda à esquerda.

Imagine essa situação: você está parado no engarrafamento e precisa ir ao banheiro. O que fazer?
Pensando no sufoco que muita gente passa, está sendo vendido no Rio um saco plástico descartável, elaborado com cristais que se transformam em gel quando entram em contato com a urina.
A ausência de sanitários públicos na cidade faz com que muitas pessoas "resolvam o problema" na própria rua e até dentro dos túneis da cidade. Pensando no alívio das necessidades fisiológicas imediatas, a diretora da empresa que fabrica o produto, Fernanda Brites, conta que o 'Toalet descartável', como é conhecido, pode mudar esse mau hábito da cultura do carioca, além de não degradar o meio ambiente.

"Ele pode ser descartado em qualquer lixeira, já que não tem perigo de molhar, nem contaminar o ambiente. O saco também fica lacrado e absorve 98% do odor. Assim, todo mundo pode evitar o constrangimento de ver os homens fazendo xixi na rua e a cidade vai ficar mais limpa," afirma.

Atende a homens e mulheres.

Segundo Fernanda, o produto foi desenvolvido para atender homens e mulheres, independentemente da faixa etária e das condições físicas. Ela mesma confessa que já fez xixi dentro do saquinho e não houve nenhum transtorno. Mas, para as mulheres que se sentem constrangidas, o produto também tem outras finalidades.
"Ele pode ser usado em casos de mal estar, porque absorve o vômito, por crianças quando não conseguem segurar o xixi e por pacientes nos hospitais, já que substitui e reduz o risco de contaminação pelo uso da comadre e do patinho".
Para o taxista Luis Peres, a novidade está despertando a curiosidade da clientela. Ele, que carrega os saquinhos no painel do carro, afirma que tem solucionado vários problemas na hora do ''aperto''.
"Uma vez estava levando um passageiro mais idoso, no Galeão (aeroporto internacional). Ele me disse que estava passando mal, mas conseguiria chegar ao destino sem eu precisar parar o carro. Mas percebi que não daria tempo. Saquei o saquinho e ele fez xixi ali mesmo. Foi bom que não sujou o carro," ri o taxista.

Alívio no mal-estar

O publicitário Ricardo Mello conta que o saquinho livrou sua namorada do constrangimento de passar mal em público.
"Estava num bar com minha namorada e ela começou a passar mal. Lembramos que ela tinha guardado um saquinho na bolsa e usamos.
A advogada Tânia de Castro lembra que usou o saquinho quando estava a bordo de um táxi e passou mal.
"O motorista me cedeu um saquinho. No final, você lacra sem fazer confusão, já que ele vira uma gelatina. É funcional e todo mundo deveria ter dentro do carro", lembra Tânia.

Como comprar

O produto é vendido em drogarias no Rio de Janeiro, se alguém souber de algum outro local fora o Rio, por favor divulgue aqui.
Preço: de R$ 2,90 a R$ 3,90.
Fonte: G1

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Segunda à esquerda.

Imagine essa situação: você está parado no engarrafamento e precisa ir ao banheiro. O que fazer?
Pensando no sufoco que muita gente passa, está sendo vendido no Rio um saco plástico descartável, elaborado com cristais que se transformam em gel quando entram em contato com a urina.
A ausência de sanitários públicos na cidade faz com que muitas pessoas "resolvam o problema" na própria rua e até dentro dos túneis da cidade. Pensando no alívio das necessidades fisiológicas imediatas, a diretora da empresa que fabrica o produto, Fernanda Brites, conta que o 'Toalet descartável', como é conhecido, pode mudar esse mau hábito da cultura do carioca, além de não degradar o meio ambiente.

"Ele pode ser descartado em qualquer lixeira, já que não tem perigo de molhar, nem contaminar o ambiente. O saco também fica lacrado e absorve 98% do odor. Assim, todo mundo pode evitar o constrangimento de ver os homens fazendo xixi na rua e a cidade vai ficar mais limpa," afirma.

Atende a homens e mulheres.

Segundo Fernanda, o produto foi desenvolvido para atender homens e mulheres, independentemente da faixa etária e das condições físicas. Ela mesma confessa que já fez xixi dentro do saquinho e não houve nenhum transtorno. Mas, para as mulheres que se sentem constrangidas, o produto também tem outras finalidades.
"Ele pode ser usado em casos de mal estar, porque absorve o vômito, por crianças quando não conseguem segurar o xixi e por pacientes nos hospitais, já que substitui e reduz o risco de contaminação pelo uso da comadre e do patinho".
Para o taxista Luis Peres, a novidade está despertando a curiosidade da clientela. Ele, que carrega os saquinhos no painel do carro, afirma que tem solucionado vários problemas na hora do ''aperto''.
"Uma vez estava levando um passageiro mais idoso, no Galeão (aeroporto internacional). Ele me disse que estava passando mal, mas conseguiria chegar ao destino sem eu precisar parar o carro. Mas percebi que não daria tempo. Saquei o saquinho e ele fez xixi ali mesmo. Foi bom que não sujou o carro," ri o taxista.

Alívio no mal-estar

O publicitário Ricardo Mello conta que o saquinho livrou sua namorada do constrangimento de passar mal em público.
"Estava num bar com minha namorada e ela começou a passar mal. Lembramos que ela tinha guardado um saquinho na bolsa e usamos.
A advogada Tânia de Castro lembra que usou o saquinho quando estava a bordo de um táxi e passou mal.
"O motorista me cedeu um saquinho. No final, você lacra sem fazer confusão, já que ele vira uma gelatina. É funcional e todo mundo deveria ter dentro do carro", lembra Tânia.

Como comprar

O produto é vendido em drogarias no Rio de Janeiro, se alguém souber de algum outro local fora o Rio, por favor divulgue aqui.
Preço: de R$ 2,90 a R$ 3,90.
Fonte: G1

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setembro 21, 2010

Levar ou não para a casa de repouso?


"COLOCAR MEU PAI OU MINHA MÃE NO ASILO? NUNCA!"


Esta frase (quase uma bravata!) já foi ouvida em diversas rodas de bate-papo, quando, por algum motivo, o assunto era sobre pais de amigos e conhecidos que iam para uma casa de repouso. Principalmente, quando é um familiar que, aparentemente preocupado, pouco ou nada ajuda no cuidado de seus pais. Acha que a irmã ou outro familiar que já está cuidando, tem a obrigação moral de ir até as condições mais extremas, mantendo as aparências que o apoio ao idoso está muito bom.

Quando o familiar/cuidador, que lida diretamente com o idoso, está em condição precária, estressado, não agüentando mais a pressão a que está exposto, pede um "tempo" para descansar e repor energias, talvez seja um momento necessário para a possível institucionalização. Institucionalização significa levar o idoso para uma casa de repouso. Há casos, como na doença de Alzheimer, em que o idoso é muito agitado e agressivo, onde os medicamentos pouco resolvem. A família, por melhor que seja, não consegue mais manter o padrão de cuidado, e todos se encontram esgotados. O que fazer?

No Brasil, observa-se um crescimento, ainda que pequeno, de clínicas geriátricas e casas de repouso. São diversos os motivos deste crescimento: o envelhecimento da população, o número cada vez maior de idosos que moram sozinhos, e que, por motivo de doença ou solidão, preferem morar em instituições para a terceira idade, a dificuldade de morar com os filhos…O que se coloca de fato é o seguinte: onde o idoso, devido às condições do momento, ficará melhor? Em sua casa ou na casa de um familiar, mesmo que mau cuidado, com o cuidador em más condições? Ou em uma casa de repouso, com pessoal preparado e treinado para recebê-lo? É uma decisão difícil, de uma família no limite!

A primeira coisa que o familiar deve ter em mente é: não sentir culpa pela procura de outro lugar para o idoso morar. Só quem lida com este tipo de situação, sabe do que estamos falando. Outra coisa: você vai ouvir críticas de familiares e de conhecidos por isto. Não se preocupe com estas pessoas, pois elas em nada ajudam neste trabalho, e quando procuram é para atrapalhar e criticar. Converse com os membros cooperativos da sua família, converse como médico do idoso, conheça o máximo de instituições de longa permanência de idosos que puder, peça referências a quem já tem alguém da família nestas residências. Resumindo, pesquise muito. Quanto maior for o número de dados que tiver a este respeito, mais acertada será a sua decisão.


Márcio Borges
Médico geriatra, especialista em geriatria e gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Editor de conteúdo do portal Cuidar de Idosos. Médico geriatra, especialista em geriatria e gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Editor de conteúdo do portal Cuidar de Idosos.

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Levar ou não para a casa de repouso?


"COLOCAR MEU PAI OU MINHA MÃE NO ASILO? NUNCA!"


Esta frase (quase uma bravata!) já foi ouvida em diversas rodas de bate-papo, quando, por algum motivo, o assunto era sobre pais de amigos e conhecidos que iam para uma casa de repouso. Principalmente, quando é um familiar que, aparentemente preocupado, pouco ou nada ajuda no cuidado de seus pais. Acha que a irmã ou outro familiar que já está cuidando, tem a obrigação moral de ir até as condições mais extremas, mantendo as aparências que o apoio ao idoso está muito bom.

Quando o familiar/cuidador, que lida diretamente com o idoso, está em condição precária, estressado, não agüentando mais a pressão a que está exposto, pede um "tempo" para descansar e repor energias, talvez seja um momento necessário para a possível institucionalização. Institucionalização significa levar o idoso para uma casa de repouso. Há casos, como na doença de Alzheimer, em que o idoso é muito agitado e agressivo, onde os medicamentos pouco resolvem. A família, por melhor que seja, não consegue mais manter o padrão de cuidado, e todos se encontram esgotados. O que fazer?

No Brasil, observa-se um crescimento, ainda que pequeno, de clínicas geriátricas e casas de repouso. São diversos os motivos deste crescimento: o envelhecimento da população, o número cada vez maior de idosos que moram sozinhos, e que, por motivo de doença ou solidão, preferem morar em instituições para a terceira idade, a dificuldade de morar com os filhos…O que se coloca de fato é o seguinte: onde o idoso, devido às condições do momento, ficará melhor? Em sua casa ou na casa de um familiar, mesmo que mau cuidado, com o cuidador em más condições? Ou em uma casa de repouso, com pessoal preparado e treinado para recebê-lo? É uma decisão difícil, de uma família no limite!

A primeira coisa que o familiar deve ter em mente é: não sentir culpa pela procura de outro lugar para o idoso morar. Só quem lida com este tipo de situação, sabe do que estamos falando. Outra coisa: você vai ouvir críticas de familiares e de conhecidos por isto. Não se preocupe com estas pessoas, pois elas em nada ajudam neste trabalho, e quando procuram é para atrapalhar e criticar. Converse com os membros cooperativos da sua família, converse como médico do idoso, conheça o máximo de instituições de longa permanência de idosos que puder, peça referências a quem já tem alguém da família nestas residências. Resumindo, pesquise muito. Quanto maior for o número de dados que tiver a este respeito, mais acertada será a sua decisão.


Márcio Borges
Médico geriatra, especialista em geriatria e gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Editor de conteúdo do portal Cuidar de Idosos. Médico geriatra, especialista em geriatria e gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Editor de conteúdo do portal Cuidar de Idosos.

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setembro 20, 2010

Mais de 700 mil pessoas sofrem Mal de Alzheimer no Brasil

Hoje,  Dia Mundial do Alzheimer, neurologistas do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo alertam para a doença, de causa desconhecida, que atinge 5% da população com mais de 65 anos. Após os 80, a prevalência da doença é de 15%. No Brasil, estima-se que 700 mil pessoas sofrem com o mal.

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado garantem ao paciente uma vida mais longa e com mais qualidade. Avaliações neuropsicológicas, fonoaudiológicas e exames de neuroimagem são os principais instrumentos para uma rápida comprovação.

"Quanto mais cedo o mal de Alzheimer for identificado, mais tempo o paciente manterá suas funções cognitivas preservadas", explica o neurologista e coordenador do Centro de Referência em Distúrbios Cognitivos do HC da USP, Ricardo Nitrini.

O Mal de Alzheimer é uma doença degenerativa que causa a morte gradual dos neurônios, provoca perda de memória e de outras funções cognitivas, como raciocínio, juízo crítico, orientação e outras.

No início, a pessoa apresenta pequenos lapsos de memória, alterações de comportamento, humor e mudança de personalidade, desorientação no tempo e espaço e dificuldades em realizar tarefas corriqueiras, como se alimentar ou se vestir, diminuição no controle de pensamentos e planejamentos de ações, perda de iniciativa e esquecimento constantes de coisas consideradas banais, como chaves. Nos estágios mais avançados, não reconhece os familiares e nem os amigos. Com o tempo, perde a identidade e tornar-se dependente.

A Abraz realiza campanhas permanentes e que o objetivo da associação é a informação que, aliada a solidariedade, traz aos familiares maior tranqüilidade nos manejos diários. "Por isso contamos com o familiar/cuidador para que nosso trabalho frutifique e para atingirmos nosso objetivo, que é aprendermos a lidar com a doença, oferecendo subsídios para que todos vivam com um pouco mais de qualidade", afirma a coordenadora da Abraz
 
Avanço da doença surpreende profissionais

Um dos sinais de que a pessoa está com Mal de Alzheimer é a demência.

 "A demência é o termo usado para descrever as desordens que afetam a memória e o comportamento da pessoa e é normalmente desencadeadas por processos vasculares que afetam os Corpúsculos de Levy e os lobos frontal, temporal ou ambos.

A Doença de Alzheimer é considerada a responsável por 50 a 60% dos vasos de demência no mundo, mas o que vem surpreendendo os profissionais é o acometimento de indivíduos com idade inferior a 60 anos", explica a coordenadora da Sub-regional Uberaba da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), Zélia Maria Couto Salerno Zélia Salerno.

A coordenadora lembra que a demência tem impacto devastador, afetando não somente a pessoa, mas também seus familiares, cuidadores e a sociedade, "pois a falta de compreensão e conscientização sobre a doença resulta no repasse de recursos insuficientes para o tratamento, o que interfere na qualidade de vida como um todo. É necessário fazer da DA e de outras demências uma prioridade mundial, adotando medidas de promoção de saúde e, assim, prevenir a doença por meio da saúde pública", avalia, ressaltando que a estimativa é que este ano 66 milhões de pessoas serão acometidas por demência e até 2050 serão 115 milhões.

Clique  Abraz

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Mais de 700 mil pessoas sofrem Mal de Alzheimer no Brasil

Hoje,  Dia Mundial do Alzheimer, neurologistas do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo alertam para a doença, de causa desconhecida, que atinge 5% da população com mais de 65 anos. Após os 80, a prevalência da doença é de 15%. No Brasil, estima-se que 700 mil pessoas sofrem com o mal.

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado garantem ao paciente uma vida mais longa e com mais qualidade. Avaliações neuropsicológicas, fonoaudiológicas e exames de neuroimagem são os principais instrumentos para uma rápida comprovação.

"Quanto mais cedo o mal de Alzheimer for identificado, mais tempo o paciente manterá suas funções cognitivas preservadas", explica o neurologista e coordenador do Centro de Referência em Distúrbios Cognitivos do HC da USP, Ricardo Nitrini.

O Mal de Alzheimer é uma doença degenerativa que causa a morte gradual dos neurônios, provoca perda de memória e de outras funções cognitivas, como raciocínio, juízo crítico, orientação e outras.

No início, a pessoa apresenta pequenos lapsos de memória, alterações de comportamento, humor e mudança de personalidade, desorientação no tempo e espaço e dificuldades em realizar tarefas corriqueiras, como se alimentar ou se vestir, diminuição no controle de pensamentos e planejamentos de ações, perda de iniciativa e esquecimento constantes de coisas consideradas banais, como chaves. Nos estágios mais avançados, não reconhece os familiares e nem os amigos. Com o tempo, perde a identidade e tornar-se dependente.

A Abraz realiza campanhas permanentes e que o objetivo da associação é a informação que, aliada a solidariedade, traz aos familiares maior tranqüilidade nos manejos diários. "Por isso contamos com o familiar/cuidador para que nosso trabalho frutifique e para atingirmos nosso objetivo, que é aprendermos a lidar com a doença, oferecendo subsídios para que todos vivam com um pouco mais de qualidade", afirma a coordenadora da Abraz
 
Avanço da doença surpreende profissionais

Um dos sinais de que a pessoa está com Mal de Alzheimer é a demência.

 "A demência é o termo usado para descrever as desordens que afetam a memória e o comportamento da pessoa e é normalmente desencadeadas por processos vasculares que afetam os Corpúsculos de Levy e os lobos frontal, temporal ou ambos.

A Doença de Alzheimer é considerada a responsável por 50 a 60% dos vasos de demência no mundo, mas o que vem surpreendendo os profissionais é o acometimento de indivíduos com idade inferior a 60 anos", explica a coordenadora da Sub-regional Uberaba da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), Zélia Maria Couto Salerno Zélia Salerno.

A coordenadora lembra que a demência tem impacto devastador, afetando não somente a pessoa, mas também seus familiares, cuidadores e a sociedade, "pois a falta de compreensão e conscientização sobre a doença resulta no repasse de recursos insuficientes para o tratamento, o que interfere na qualidade de vida como um todo. É necessário fazer da DA e de outras demências uma prioridade mundial, adotando medidas de promoção de saúde e, assim, prevenir a doença por meio da saúde pública", avalia, ressaltando que a estimativa é que este ano 66 milhões de pessoas serão acometidas por demência e até 2050 serão 115 milhões.

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setembro 19, 2010

Paixão aos 81 anos..

 Veja a incrível história de Jack, um senhor de 81 de idade que conseguiu achar sua grande paixão do tempo do colegial pela internet. Ela se chama Betty, também está com 81 anos e mora em outro Estado americano.
 
Eles começaram a trocar e-mails, até Jack se sentir motivado a reencontrar Betty pessoalmente, 62 anos depois.
O vídeo foi gravado por Danielle Lurie. Danielle conheceu Jack durante o vôo que o levaria até Betty, se encantou com a história e registrou tudo com sua filmadora, da ansiedade de Jack durante o vôo até o reencontro do casal.
 
 
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Paixão aos 81 anos..

 Veja a incrível história de Jack, um senhor de 81 de idade que conseguiu achar sua grande paixão do tempo do colegial pela internet. Ela se chama Betty, também está com 81 anos e mora em outro Estado americano.
 
Eles começaram a trocar e-mails, até Jack se sentir motivado a reencontrar Betty pessoalmente, 62 anos depois.
O vídeo foi gravado por Danielle Lurie. Danielle conheceu Jack durante o vôo que o levaria até Betty, se encantou com a história e registrou tudo com sua filmadora, da ansiedade de Jack durante o vôo até o reencontro do casal.
 
 
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setembro 18, 2010

Parabéns Glorinha

Recentemente, recebi um e-mail, com um convite para participar de uma blogagem coletiva em comemoração ao aniversário da Glorinha, (figura emblemática da Blogosfera, com o seu Blog Café com Bolo) normalmente não participo por duas razões, meu tempo é escasso e também porque blogo, sobre um assunto muito específico e nem sempre o tema proposto cabe, mas nessa eu não quis ficar de fora.

Tenho admiração pela Glorinha, pelo que ela escreve, pelos posionamentos que toma diante de questões polêmicas e pela dedicação que percebo que ela tem pelos amigos. Quando estive no Rio, ela foi extremamente simpática, ligando para me dar as boas vindas.

Então vou oferecer alguns docinhos para a festa, portanto...

Sejam bem vindos, cumprimentem a aniversariante e sirvam-se!

Alinhar ao centro

Parabéns Glorinha

Recentemente, recebi um e-mail, com um convite para participar de uma blogagem coletiva em comemoração ao aniversário da Glorinha, (figura emblemática da Blogosfera, com o seu Blog Café com Bolo) normalmente não participo por duas razões, meu tempo é escasso e também porque blogo, sobre um assunto muito específico e nem sempre o tema proposto cabe, mas nessa eu não quis ficar de fora.

Tenho admiração pela Glorinha, pelo que ela escreve, pelos posionamentos que toma diante de questões polêmicas e pela dedicação que percebo que ela tem pelos amigos. Quando estive no Rio, ela foi extremamente simpática, ligando para me dar as boas vindas.

Então vou oferecer alguns docinhos para a festa, portanto...

Sejam bem vindos, cumprimentem a aniversariante e sirvam-se!

Alinhar ao centro

setembro 15, 2010

A terceira idade das ultramaratonas

Todos os dias, às cinco horas da manhã, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, Tomiko Eguchi, de 60 anos, começa a suar seu uniforme de trabalho.

Shorts, camiseta, meias e tênis de corrida, instrumentos fundamentais para a auxiliar de enfermagem aposentada.Desde que deixou as seringas e os plantões noturnos nos hospitais, Tomiko investe nos treinos para ultramaratonas.

A atividade física, entretanto, demorou a ocupar espaço na rotina. Por orientação médica, ela deveria investir em alguma modalidade que lhe ajudasse a controlar o colesterol, doença herdada da família, e a osteoporose. Quatro anos se passaram sem que Tomiko fizesse algum movimento contra o sedentarismo.
Em março de 2002, após 30 dias de caminhadas intensas, a descendente de japoneses, estimulada por uma amiga, decidiu inscrever-se em uma maratona de 12 quilômetros.
“Na época, consegui fazer apenas metade da prova em 30 minutos. Foi o que agüentei.”

De lá pra cá, são quase 200 maratonas e mais de 50 troféus. Dedicada, ela revela que treina duas horas por dia, todas as manhãs. Aos finais de semana, a intensidade triplica. “Chego a correr oito horas, aos sábados e domingos, quando estou me preparando para competir. Em uma competição, já corri 48 horas e 14 minutos, parando apenas para um lanchinho”, diverte-se ela.

A simples recomendação médica, ao longo dos anos, rendeu à atleta – além de prêmios e um corpo enxuto – fôlego, força, equilíbrio e qualidade de vida incompatíveis com o perfil traçado pelo senso comum para as senhoras da terceira idade. Tomiko tem uma verdadeira predileção por ultramaratonas. O objetivo, além do condicionamento, é o desafio.

“Gosto de aventuras, superar limites. Na minha idade não conseguimos evoluir em velocidade, mas em resistência. Esse é o desafio.”

Raimundo de Santana Santos é instrutor de Tomiko há mais de quatro anos. Na opinião do professor, a aluna é capaz de deixar muita jovem de 20 anos a quilômetros de distância. Os cuidados, porém, são maiores. Para que a atleta tenha condicionamento físico, Santos investe na musculação e no alongamento. Além disso, a aposentada repete, duas vezes ao ano, todos os exames de rotina. Um check up completo.


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A terceira idade das ultramaratonas

Todos os dias, às cinco horas da manhã, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, Tomiko Eguchi, de 60 anos, começa a suar seu uniforme de trabalho.

Shorts, camiseta, meias e tênis de corrida, instrumentos fundamentais para a auxiliar de enfermagem aposentada.Desde que deixou as seringas e os plantões noturnos nos hospitais, Tomiko investe nos treinos para ultramaratonas.

A atividade física, entretanto, demorou a ocupar espaço na rotina. Por orientação médica, ela deveria investir em alguma modalidade que lhe ajudasse a controlar o colesterol, doença herdada da família, e a osteoporose. Quatro anos se passaram sem que Tomiko fizesse algum movimento contra o sedentarismo.
Em março de 2002, após 30 dias de caminhadas intensas, a descendente de japoneses, estimulada por uma amiga, decidiu inscrever-se em uma maratona de 12 quilômetros.
“Na época, consegui fazer apenas metade da prova em 30 minutos. Foi o que agüentei.”

De lá pra cá, são quase 200 maratonas e mais de 50 troféus. Dedicada, ela revela que treina duas horas por dia, todas as manhãs. Aos finais de semana, a intensidade triplica. “Chego a correr oito horas, aos sábados e domingos, quando estou me preparando para competir. Em uma competição, já corri 48 horas e 14 minutos, parando apenas para um lanchinho”, diverte-se ela.

A simples recomendação médica, ao longo dos anos, rendeu à atleta – além de prêmios e um corpo enxuto – fôlego, força, equilíbrio e qualidade de vida incompatíveis com o perfil traçado pelo senso comum para as senhoras da terceira idade. Tomiko tem uma verdadeira predileção por ultramaratonas. O objetivo, além do condicionamento, é o desafio.

“Gosto de aventuras, superar limites. Na minha idade não conseguimos evoluir em velocidade, mas em resistência. Esse é o desafio.”

Raimundo de Santana Santos é instrutor de Tomiko há mais de quatro anos. Na opinião do professor, a aluna é capaz de deixar muita jovem de 20 anos a quilômetros de distância. Os cuidados, porém, são maiores. Para que a atleta tenha condicionamento físico, Santos investe na musculação e no alongamento. Além disso, a aposentada repete, duas vezes ao ano, todos os exames de rotina. Um check up completo.


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setembro 13, 2010

É possível envelhecer bem e de maneira saudável

Modelo mecânico de avaliação do paciente não permite diagnóstico eficiente. A receita é o sistema quântico, segundo médicos da Unifesp

É preciso estabelecer novo paradigma quando o assunto é saúde e envelhecimento bem-sucedido. Ao invés de se lidar com a doença crônica, a prescrição é o controle crônico.

A receita foi dada nesta terça-feira (24) pelo médico Luis Roberto Ramos, chefe do Departamento de Medicina Preventiva, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "A qualidade de vida não é etérea, hoje ela é quantificável”, brincou.

Para Ramos, a enfermidade é só a ponta do iceberg. O problema a ser sanado é a manutenção da capacidade funcional e como o indivíduo enfrenta a moléstia. Aliás, ele alerta que "o céu é o limite, e praticamente todo mundo precisa gerenciar uma ou outra doença crônica na vida".

Ramos deu, inclusive, uma dica preciosa: computador não é só para os jovens. É uma ótima ferramenta para o treinamento cognitivo e, além do mais, promove a inclusão digital, na opinião dele.
Outra constatação é que os que sofrem perdas de memória morrem duas vezes mais do que os sãos e os indivíduos com problemas de funcionalidade morrem três vezes mais do que aqueles que conseguiram preservar sua autonomia. Diante dessa radiografia, o melhor é manter-se mais do que ativo.

Estilo de vida

Fernando Bignardi, coordenador do Centro de Estudos do Envelhecimento e do Núcleo de Transdisciplinaridade aplicada à Saúde Corporativa da Unifesp, complementou esse exame acrescentando que a maneira como se vê a vida – um copo vazio ou cheio – tem impactos no bem-estar do indivíduo.

O médico citou estudo publicado pela renomada revista Nature, em 2001, constatando que o diabetes tipo II é motivado mais pelo estilo de vida (53%) do que pela genética (17%). Já o estudo Aging Well (2002) detectou outro termômetro: o papel do perdão na longevidade. "A doença é também um fenômeno ecológico", diagnosticou.

A profilaxia foi a mudança de hábitos alimentares, a higiene do sono, o uso da homeopatia e técnicas de relaxamento que, após oito meses, resultaram em boa resposta sistêmica. "O modelo médico mecânico convencional não atende à complexidade do ser humano", disse ao defender a avaliação quântica do ser humano como um todo.

 
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Campanha lindíssima

Os funcionários do St. Vicente Medical Center, hospital americano da cidade de Portland, Oregon, gravaram esse vídeo, para sensibilizar e chamar à atenção, sobre o câncer de mama, vejam o entusiasmo de todos, é contagiante!
Música: Down de Jay Sean
Esse vídeo já teve mais de 11 milhões de acessos no Youtube.

E vocês, estão com a mamografia em dia?





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É possível envelhecer bem e de maneira saudável

Modelo mecânico de avaliação do paciente não permite diagnóstico eficiente. A receita é o sistema quântico, segundo médicos da Unifesp

É preciso estabelecer novo paradigma quando o assunto é saúde e envelhecimento bem-sucedido. Ao invés de se lidar com a doença crônica, a prescrição é o controle crônico.

A receita foi dada nesta terça-feira (24) pelo médico Luis Roberto Ramos, chefe do Departamento de Medicina Preventiva, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "A qualidade de vida não é etérea, hoje ela é quantificável”, brincou.

Para Ramos, a enfermidade é só a ponta do iceberg. O problema a ser sanado é a manutenção da capacidade funcional e como o indivíduo enfrenta a moléstia. Aliás, ele alerta que "o céu é o limite, e praticamente todo mundo precisa gerenciar uma ou outra doença crônica na vida".

Ramos deu, inclusive, uma dica preciosa: computador não é só para os jovens. É uma ótima ferramenta para o treinamento cognitivo e, além do mais, promove a inclusão digital, na opinião dele.
Outra constatação é que os que sofrem perdas de memória morrem duas vezes mais do que os sãos e os indivíduos com problemas de funcionalidade morrem três vezes mais do que aqueles que conseguiram preservar sua autonomia. Diante dessa radiografia, o melhor é manter-se mais do que ativo.

Estilo de vida

Fernando Bignardi, coordenador do Centro de Estudos do Envelhecimento e do Núcleo de Transdisciplinaridade aplicada à Saúde Corporativa da Unifesp, complementou esse exame acrescentando que a maneira como se vê a vida – um copo vazio ou cheio – tem impactos no bem-estar do indivíduo.

O médico citou estudo publicado pela renomada revista Nature, em 2001, constatando que o diabetes tipo II é motivado mais pelo estilo de vida (53%) do que pela genética (17%). Já o estudo Aging Well (2002) detectou outro termômetro: o papel do perdão na longevidade. "A doença é também um fenômeno ecológico", diagnosticou.

A profilaxia foi a mudança de hábitos alimentares, a higiene do sono, o uso da homeopatia e técnicas de relaxamento que, após oito meses, resultaram em boa resposta sistêmica. "O modelo médico mecânico convencional não atende à complexidade do ser humano", disse ao defender a avaliação quântica do ser humano como um todo.

 
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