abril 14, 2011

Coisas que talvez você não saiba sobre cães - Por Natasha Romanzoti

 Já que o cão é o melhor amigo do homem há cerca de 15.000 anos, você poderia pensar que os seres humanos os conhecem muito bem. Surpreenda-se com essa lista, que mostra que nossos animais de estimação preferidos são muito mais do que acreditamos: 
Eles pegam nossas doenças
 
Em relação ao que nos faz mal, somos muito parecidos. Cerca de 6 milhões de cães são diagnosticados com câncer a cada ano. Eles também têm versões caninas de raras doenças humanas como uma neuronal que leva à incapacidade de caminhar ou controlar os músculos. Cachorros e humanos partilhando as mesmas doenças pode ser uma “boa” coisa: as pesquisas são mais fáceis de executar em animais, dando aos médicos um modelo da doença humana, e aos cães uma chance de cura. 
Eles podem cheirar nossas doenças 

Doenças como câncer, diabetes ou epilepsia podem ser detectadas por cães. Estudos mostram que os animais podem ser treinados para farejar câncer de pulmão, mama, pele, bexiga e próstata. Pesquisadores suspeitam que eles sentem “perfumes” extremamente tênues emitidos por células anormais. Eles também são muito usados para ajudar pessoas doentes. Pacientes com diabetes, por exemplo, cuja saúde pode ser prejudicada quando o açúcar aumenta em seu sangue, podem ser avisadas por cães (que detectam o odor destas flutuações) antes mesmo de sentir os sintomas. Também há casos relatados de cães que podem alertar pessoas epilépticas 45 minutos antes de um ataque começar. 
Eles “pensam” 
Segundo pesquisas, os cães podem ser tão inteligentes quanto crianças de 2 anos. Border collie é a raça de cães no topo da categoria “inteligência”, capaz de entender até 200 palavras. Os poodles, pastores alemães, Golden retrievers e Dobermans completam o “top cinco” de raças mais inteligentes. O popular labrador vem em sétimo. Raças de cães de caça mais antigas, como buldogues e beagles, estão entre os alunos mais lentos do mundo canino. Ao contrário de raças de cães mais novas, projetadas para o companheirismo e a sociabilidade, as raças mais velhas foram criadas para farejar e caçar, com mais músculos do que cérebro. 

Eles podem nos deixar doentes 
Cães podem transportar patógenos aos humanos. A raiva, uma doença neurológica fatal, é a mais famosa. Porém, vacinas exigidas por lei podem interromper sua disseminação. Em alguns casos, alimentos para cães podem causar intoxicação alimentar em humanos, graças à contaminação pela bactéria Salmonella. Agora, o mais apavorante de tudo é um estudo que descobriu que os seres humanos podem contrair a lombriga parasita Toxocara canis apenas através de um afago na pele de seus cães infectados. A lombriga, que cresce nos intestinos de cães, pode crescer na parte de trás do olho de seres humanos, causando cegueira. Também podem se alojar em fígados e pulmões humanos. Essas infecções são raras, ainda assim, veterinários alertam que a higiene é importante para os proprietários de cães; lavar as mãos antes das refeições e após brincar com seu animal de estimação é indispensável. 

Eles também têm inveja 
Estudos sugerem que os cães sabem quando não estão recebendo tratamento justo. Quando cachorros faziam tarefas e não ganhavam nada por isso, mas outros cães sim, os não recompensados começavam a ficar agitados, arranhando-se e evitando o olhar dos cães recompensados. Eles também param de fazer a tarefa muito mais rápido do que se estivessem sozinhos e não fossem recompensados. Porém, eles não são tão invejosos quanto nós: os animais não pareciam se importar se outros cães ganhavam salsicha, enquanto eles só ganhavam pão, e também não ligaram se um outro cão ganhava comida sem fazer nada enquanto eles tinham fazer truques. Ainda assim, as conclusões são boas evidências de que a inveja não é só coisa de primata. 
Mas não se sentem culpados 
Você pode ter sido muito injusto com seu cão. O fato é que, quando ele lhe dá aquele “olhar de pena”, não significa que ele esteja se sentindo culpado ou assumindo seu erro. Ele está apenas respondendo a sua repreensão. Quando os donos de cães repreendiam os animais por terem comido um lanche, eles olhavam com “cara de culpa” independentemente de terem mesmo ou não comido o lanche. Na verdade, os cães que foram injustamente acusados muitas vezes pareciam mais culpados. Ou seja, aquele olhar expressivo não significa nada, só que você está gritando com ele. 
Cães dóceis vivem mais 
Pesquisas afirmam que cães obedientes e de raças dóceis vivem mais. Os estudos compararam o uso de energia, as personalidades, as taxas de crescimento e a expectativa de vida de 56 raças de cães. Depois de controlar fatores como tamanho do corpo, os pesquisadores descobriram que raças agressivas viviam menos. Eles cresciam mais rapidamente, e tinham maiores necessidades de energia. Os resultados sugerem que, a procura de selecionar e cruzar raças com certa personalidade, os humanos inadvertidamente tocaram em características ligadas ao metabolismo e longevidade. 
Eles são a raça de mamíferos mais diversa 

Os cães apresentam uma incrível diversidade de forma corporal. Um estudo constatou que as diferenças entre os crânios de raças de cães são tão pronunciadas como as diferenças entre espécies de mamíferos completamente distintas. Um crânio de Collie, por exemplo, é tão diferente de um crânio de pequinês quanto o crânio de um gato é de uma de morsa. Toda esta diversidade faz dos cães uma espécie excelente para estudar genética. 
Eles fazem parte da nossa vida social 
No passado, as pessoas viam os animais como seres sagrados. O cão tinha um papel espiritual. O cão de três cabeças chamado Cérbero guardava o submundo do mito grego, enquanto os embalsamadores egípcios escolheram o deus cão Anúbis como seu patrono. No folclore maia, os cães levavam os mortos para sua vida no “além”. No Nepal, o Festival de Outono de Tihar tem um dia especial para honrar os cães com guirlandas de flores e alimentos. Hoje em dia, os cães são vistos como simples animais de estimação, porém muito populares e queridos. 80% dos proprietários de cães relataram que interagem com seus cães por mais de duas horas por dia. Muitos relatam que vêem seus animais de estimação como filhos. O melhor amigo do homem pode até mesmo trazer mais amigos aos seus donos. Um estudo de 2000 descobriu que andar com um cachorro pelo menos triplicou o número de interações sociais que uma pessoa tinha. Mais do que isso: os cães incitam contato social mesmo quando o animal parece feroz ou o proprietário não está bem vestido. 

Fonte: LiveScience
Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

Coisas que talvez você não saiba sobre cães - Por Natasha Romanzoti

 Já que o cão é o melhor amigo do homem há cerca de 15.000 anos, você poderia pensar que os seres humanos os conhecem muito bem. Surpreenda-se com essa lista, que mostra que nossos animais de estimação preferidos são muito mais do que acreditamos: 
Eles pegam nossas doenças
 
Em relação ao que nos faz mal, somos muito parecidos. Cerca de 6 milhões de cães são diagnosticados com câncer a cada ano. Eles também têm versões caninas de raras doenças humanas como uma neuronal que leva à incapacidade de caminhar ou controlar os músculos. Cachorros e humanos partilhando as mesmas doenças pode ser uma “boa” coisa: as pesquisas são mais fáceis de executar em animais, dando aos médicos um modelo da doença humana, e aos cães uma chance de cura. 
Eles podem cheirar nossas doenças 

Doenças como câncer, diabetes ou epilepsia podem ser detectadas por cães. Estudos mostram que os animais podem ser treinados para farejar câncer de pulmão, mama, pele, bexiga e próstata. Pesquisadores suspeitam que eles sentem “perfumes” extremamente tênues emitidos por células anormais. Eles também são muito usados para ajudar pessoas doentes. Pacientes com diabetes, por exemplo, cuja saúde pode ser prejudicada quando o açúcar aumenta em seu sangue, podem ser avisadas por cães (que detectam o odor destas flutuações) antes mesmo de sentir os sintomas. Também há casos relatados de cães que podem alertar pessoas epilépticas 45 minutos antes de um ataque começar. 
Eles “pensam” 
Segundo pesquisas, os cães podem ser tão inteligentes quanto crianças de 2 anos. Border collie é a raça de cães no topo da categoria “inteligência”, capaz de entender até 200 palavras. Os poodles, pastores alemães, Golden retrievers e Dobermans completam o “top cinco” de raças mais inteligentes. O popular labrador vem em sétimo. Raças de cães de caça mais antigas, como buldogues e beagles, estão entre os alunos mais lentos do mundo canino. Ao contrário de raças de cães mais novas, projetadas para o companheirismo e a sociabilidade, as raças mais velhas foram criadas para farejar e caçar, com mais músculos do que cérebro. 

Eles podem nos deixar doentes 
Cães podem transportar patógenos aos humanos. A raiva, uma doença neurológica fatal, é a mais famosa. Porém, vacinas exigidas por lei podem interromper sua disseminação. Em alguns casos, alimentos para cães podem causar intoxicação alimentar em humanos, graças à contaminação pela bactéria Salmonella. Agora, o mais apavorante de tudo é um estudo que descobriu que os seres humanos podem contrair a lombriga parasita Toxocara canis apenas através de um afago na pele de seus cães infectados. A lombriga, que cresce nos intestinos de cães, pode crescer na parte de trás do olho de seres humanos, causando cegueira. Também podem se alojar em fígados e pulmões humanos. Essas infecções são raras, ainda assim, veterinários alertam que a higiene é importante para os proprietários de cães; lavar as mãos antes das refeições e após brincar com seu animal de estimação é indispensável. 

Eles também têm inveja 
Estudos sugerem que os cães sabem quando não estão recebendo tratamento justo. Quando cachorros faziam tarefas e não ganhavam nada por isso, mas outros cães sim, os não recompensados começavam a ficar agitados, arranhando-se e evitando o olhar dos cães recompensados. Eles também param de fazer a tarefa muito mais rápido do que se estivessem sozinhos e não fossem recompensados. Porém, eles não são tão invejosos quanto nós: os animais não pareciam se importar se outros cães ganhavam salsicha, enquanto eles só ganhavam pão, e também não ligaram se um outro cão ganhava comida sem fazer nada enquanto eles tinham fazer truques. Ainda assim, as conclusões são boas evidências de que a inveja não é só coisa de primata. 
Mas não se sentem culpados 
Você pode ter sido muito injusto com seu cão. O fato é que, quando ele lhe dá aquele “olhar de pena”, não significa que ele esteja se sentindo culpado ou assumindo seu erro. Ele está apenas respondendo a sua repreensão. Quando os donos de cães repreendiam os animais por terem comido um lanche, eles olhavam com “cara de culpa” independentemente de terem mesmo ou não comido o lanche. Na verdade, os cães que foram injustamente acusados muitas vezes pareciam mais culpados. Ou seja, aquele olhar expressivo não significa nada, só que você está gritando com ele. 
Cães dóceis vivem mais 
Pesquisas afirmam que cães obedientes e de raças dóceis vivem mais. Os estudos compararam o uso de energia, as personalidades, as taxas de crescimento e a expectativa de vida de 56 raças de cães. Depois de controlar fatores como tamanho do corpo, os pesquisadores descobriram que raças agressivas viviam menos. Eles cresciam mais rapidamente, e tinham maiores necessidades de energia. Os resultados sugerem que, a procura de selecionar e cruzar raças com certa personalidade, os humanos inadvertidamente tocaram em características ligadas ao metabolismo e longevidade. 
Eles são a raça de mamíferos mais diversa 

Os cães apresentam uma incrível diversidade de forma corporal. Um estudo constatou que as diferenças entre os crânios de raças de cães são tão pronunciadas como as diferenças entre espécies de mamíferos completamente distintas. Um crânio de Collie, por exemplo, é tão diferente de um crânio de pequinês quanto o crânio de um gato é de uma de morsa. Toda esta diversidade faz dos cães uma espécie excelente para estudar genética. 
Eles fazem parte da nossa vida social 
No passado, as pessoas viam os animais como seres sagrados. O cão tinha um papel espiritual. O cão de três cabeças chamado Cérbero guardava o submundo do mito grego, enquanto os embalsamadores egípcios escolheram o deus cão Anúbis como seu patrono. No folclore maia, os cães levavam os mortos para sua vida no “além”. No Nepal, o Festival de Outono de Tihar tem um dia especial para honrar os cães com guirlandas de flores e alimentos. Hoje em dia, os cães são vistos como simples animais de estimação, porém muito populares e queridos. 80% dos proprietários de cães relataram que interagem com seus cães por mais de duas horas por dia. Muitos relatam que vêem seus animais de estimação como filhos. O melhor amigo do homem pode até mesmo trazer mais amigos aos seus donos. Um estudo de 2000 descobriu que andar com um cachorro pelo menos triplicou o número de interações sociais que uma pessoa tinha. Mais do que isso: os cães incitam contato social mesmo quando o animal parece feroz ou o proprietário não está bem vestido. 

Fonte: LiveScience
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abril 13, 2011

Você sabia que é proibido alimentar pombos?

A figura do velhinho sentando em um banco na praça alimentando pombos, não existe mais, ou não deveria existir, já que os pombos são uma das pragas urbanas que preocupam autoridades sanitárias e médicos no País. Potencial transmissor de doenças há legislação que proíbe alimentá-los.

"Muitas são reclamações contra vizinhos, geralmente idosos, que alimentam os bichos na calçada em frente da casa ou no quintal", conta Fábio Agostine, médico veterinário do Centro de Controle de Zoonoses de São Caetano, ele explica que se o pombo encontrar abrigo comida e água acaba se instalando. Isso ocorre em telhados, torres de igrejas, marquises e árvores. Comida, quando não tem quem dê, acha com facilidade em restos deixados em locais públicos e abertos. Outro fator que contribui para sua proliferação é a ausência de um predador natural, como o gavião.

O pombo daqui tem origem européia, tendo chegado junto com os portugueses, durante a colonização, para servir de alimento. Foram domesticados há 5.000 anos pelos asiáticos, também para servir de alimento, além de treinados para levar correspondência. Cada fêmea pode ter até dez filhotes por ano. Na cidade, o espécime dura até cinco anos. Na natureza, 20.

PREJUÍZO
Entupimento de calhas, canos. Recentemente uma igreja, em São Bernardo do Campo, precisou trocar todas as calhas, por causa da quantidade de bichos instalados. Foram necessários três meses de trabalho para retirar ninhos, fezes e até pombos mortos que entupiram os canos.

Usar balde d''água ou mangueira, sem jato, para limpar as fezes do pombo é a forma mais adequada para retirar o excremento. Se varrer, os fungos ficam suspensos no ar e podem ser inalados.

Doença transmitida pela ave afeta imunodeficientes
O pombo é transmissor de algumas doenças. A mais grave é a criptococose, causada pelo fungo cryptococcus. No entanto, a maior parte das pessoas, ao entrar em contato com o fungo, não manifesta a enfermidade. Geralmente, os infectados são pacientes imunologicamente debilitados, como portadores de HIV ou câncer.

"Criamos anticorpos e ficamos imunes. É uma doença oportunista, que contamina pessoas com imunidade baixa. Mas já tivemos situações de pessoas fora desse perfil. explica o médico Munik Akar Ayub, professor de Infectologia da Faculdade de Medicina do ABC. Segundo ele, os pacientes imunologicamente debilitados podem apresentar os seguintes quadros: meningite (inflamação da meninge), encefalite (inflamação do cérebro) e retardo mental. Em alguns casos, leva à morte.

Há outras doenças transmitidas, como salmonelose, causada pela ingestão de ovos ou carne contaminados pela bactéria salmonella, também presente nas fezes de pombos. As penas e ninhos podem agravar quadros alérgicos. "É um rato de asas que transporta sujeira. O vento faz com que as partículas dos fungos se depositem também em objetos e alimentos", alerta o especialista.

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Você sabia que é proibido alimentar pombos?

A figura do velhinho sentando em um banco na praça alimentando pombos, não existe mais, ou não deveria existir, já que os pombos são uma das pragas urbanas que preocupam autoridades sanitárias e médicos no País. Potencial transmissor de doenças há legislação que proíbe alimentá-los.

"Muitas são reclamações contra vizinhos, geralmente idosos, que alimentam os bichos na calçada em frente da casa ou no quintal", conta Fábio Agostine, médico veterinário do Centro de Controle de Zoonoses de São Caetano, ele explica que se o pombo encontrar abrigo comida e água acaba se instalando. Isso ocorre em telhados, torres de igrejas, marquises e árvores. Comida, quando não tem quem dê, acha com facilidade em restos deixados em locais públicos e abertos. Outro fator que contribui para sua proliferação é a ausência de um predador natural, como o gavião.

O pombo daqui tem origem européia, tendo chegado junto com os portugueses, durante a colonização, para servir de alimento. Foram domesticados há 5.000 anos pelos asiáticos, também para servir de alimento, além de treinados para levar correspondência. Cada fêmea pode ter até dez filhotes por ano. Na cidade, o espécime dura até cinco anos. Na natureza, 20.

PREJUÍZO
Entupimento de calhas, canos. Recentemente uma igreja, em São Bernardo do Campo, precisou trocar todas as calhas, por causa da quantidade de bichos instalados. Foram necessários três meses de trabalho para retirar ninhos, fezes e até pombos mortos que entupiram os canos.

Usar balde d''água ou mangueira, sem jato, para limpar as fezes do pombo é a forma mais adequada para retirar o excremento. Se varrer, os fungos ficam suspensos no ar e podem ser inalados.

Doença transmitida pela ave afeta imunodeficientes
O pombo é transmissor de algumas doenças. A mais grave é a criptococose, causada pelo fungo cryptococcus. No entanto, a maior parte das pessoas, ao entrar em contato com o fungo, não manifesta a enfermidade. Geralmente, os infectados são pacientes imunologicamente debilitados, como portadores de HIV ou câncer.

"Criamos anticorpos e ficamos imunes. É uma doença oportunista, que contamina pessoas com imunidade baixa. Mas já tivemos situações de pessoas fora desse perfil. explica o médico Munik Akar Ayub, professor de Infectologia da Faculdade de Medicina do ABC. Segundo ele, os pacientes imunologicamente debilitados podem apresentar os seguintes quadros: meningite (inflamação da meninge), encefalite (inflamação do cérebro) e retardo mental. Em alguns casos, leva à morte.

Há outras doenças transmitidas, como salmonelose, causada pela ingestão de ovos ou carne contaminados pela bactéria salmonella, também presente nas fezes de pombos. As penas e ninhos podem agravar quadros alérgicos. "É um rato de asas que transporta sujeira. O vento faz com que as partículas dos fungos se depositem também em objetos e alimentos", alerta o especialista.

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abril 11, 2011

Quando é o momento de parar de dirigir? por Silvia Masc

O que é motivo de aflição para muitos pais, é de extrema felicidade para os filhos: a maioridade que permite tirar a carteira de motorista. A sensação de liberdade representada pelo carro explica a ansiedade entre os adolescentes.

Enquanto os jovens ficam ansiosos para começar a dirigir, os idosos temem a hora de ter de largar o volante. Quando a experiência está no auge, a saúde ou a família forçam a aposentadoria do motorista.

Lembro de uma amiga, cujo marido já estava na hora de parar, e ele adorava dirigir, mas já estava se tornando algo perigoso, ela muito carinhosa, preocupadíssima como tirar algo que era um prazer muito grande pra ele sem magoá-lo. A providência conforme ela conta, foi divina, de uma maneira meio torta, mas foi a solução - roubaram o carro.  Foi até cômico a felicidade dela ao entrar na delegacia para ao fazer o BO para acionar o seguro, o delegado em tom de suspeita disse que nunca tinha visto alguém tão feliz em ter o carro roubado, ela então contou a razão, e ele entendeu, que não era alguém querendo aplicar um golpe na seguradora.

Foi então que ela fez uma proposta ao marido bem interessante e que ele acatou sem sofrer: com o dinheiro pago pela seguradora, eles criaram o “fundo do táxi”, e agora, quando saem, descem na entrada do prédio, que lhes deu um presente, um ponto de táxi exatamente em frente.

O Brasil tem mais de 52 milhões de motoristas habilitados, desses pelo menos 6 milhões têm mais de 61 anos. O código de transito não determina a idade limite, já que um idoso de 80 anos pode ter melhores condições de dirigir do que uma pessoa de 40.

A hora, muita vezes tem que ser determinada pelos familiares, que deveriam pegar uma "carona" com o idoso e observar, se não há défict de atenção, se o idoso se lembra aonde estacionou, se obedece as leis de trânsito como antes, se não oferece risco à sua ou a vida de outros.


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Quando é o momento de parar de dirigir? por Silvia Masc

O que é motivo de aflição para muitos pais, é de extrema felicidade para os filhos: a maioridade que permite tirar a carteira de motorista. A sensação de liberdade representada pelo carro explica a ansiedade entre os adolescentes.

Enquanto os jovens ficam ansiosos para começar a dirigir, os idosos temem a hora de ter de largar o volante. Quando a experiência está no auge, a saúde ou a família forçam a aposentadoria do motorista.

Lembro de uma amiga, cujo marido já estava na hora de parar, e ele adorava dirigir, mas já estava se tornando algo perigoso, ela muito carinhosa, preocupadíssima como tirar algo que era um prazer muito grande pra ele sem magoá-lo. A providência conforme ela conta, foi divina, de uma maneira meio torta, mas foi a solução - roubaram o carro.  Foi até cômico a felicidade dela ao entrar na delegacia para ao fazer o BO para acionar o seguro, o delegado em tom de suspeita disse que nunca tinha visto alguém tão feliz em ter o carro roubado, ela então contou a razão, e ele entendeu, que não era alguém querendo aplicar um golpe na seguradora.

Foi então que ela fez uma proposta ao marido bem interessante e que ele acatou sem sofrer: com o dinheiro pago pela seguradora, eles criaram o “fundo do táxi”, e agora, quando saem, descem na entrada do prédio, que lhes deu um presente, um ponto de táxi exatamente em frente.

O Brasil tem mais de 52 milhões de motoristas habilitados, desses pelo menos 6 milhões têm mais de 61 anos. O código de transito não determina a idade limite, já que um idoso de 80 anos pode ter melhores condições de dirigir do que uma pessoa de 40.

A hora, muita vezes tem que ser determinada pelos familiares, que deveriam pegar uma "carona" com o idoso e observar, se não há défict de atenção, se o idoso se lembra aonde estacionou, se obedece as leis de trânsito como antes, se não oferece risco à sua ou a vida de outros.


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abril 09, 2011

Humor de domingo


Um policial está na estrada, chegando no Posto Rodoviário onde trabalha e avista um carro andando em baixíssima velocidade.
Imediatamente ele faz sinal para o carro parar e vai falar com o motorista. Aliás, a motorista. É uma velhinha acompanhada de três amigas da mesma faixa etária.
- Não sei se a senhora sabe, mas andar devagar demais pode provocar um acidente! - adverte o guarda.
- Mas, seu guarda! Eu só estou obedecendo a sinalização! Será possível que hoje em dia, só porque ninguém respeita a sinalização...
- Um minuto, senhora! - interrompe o policial - Posso saber que sinalização a senhora está respeitando?
A velhinha não diz nada. Só aponta uma placa onde está escrito "BR-050".
- Mas, minha senhora... Aquela placa não indica o limite de velocidade e sim o número da estrada, BR-050... Olha, eu não vou multá-la se a senhora prometer ter mais atenção, tudo bem?
- Tá certo... Tá certo...
- Só mais uma coisa - torna o guarda - As demais senhoras estão passando bem? Elas parecem tão assustadas...
- Elas já vão melhorar! - responde a velhinha - É que nós acabamos de sair da BR 201...


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Humor de domingo


Um policial está na estrada, chegando no Posto Rodoviário onde trabalha e avista um carro andando em baixíssima velocidade.
Imediatamente ele faz sinal para o carro parar e vai falar com o motorista. Aliás, a motorista. É uma velhinha acompanhada de três amigas da mesma faixa etária.
- Não sei se a senhora sabe, mas andar devagar demais pode provocar um acidente! - adverte o guarda.
- Mas, seu guarda! Eu só estou obedecendo a sinalização! Será possível que hoje em dia, só porque ninguém respeita a sinalização...
- Um minuto, senhora! - interrompe o policial - Posso saber que sinalização a senhora está respeitando?
A velhinha não diz nada. Só aponta uma placa onde está escrito "BR-050".
- Mas, minha senhora... Aquela placa não indica o limite de velocidade e sim o número da estrada, BR-050... Olha, eu não vou multá-la se a senhora prometer ter mais atenção, tudo bem?
- Tá certo... Tá certo...
- Só mais uma coisa - torna o guarda - As demais senhoras estão passando bem? Elas parecem tão assustadas...
- Elas já vão melhorar! - responde a velhinha - É que nós acabamos de sair da BR 201...


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abril 07, 2011

Vá devagar

Imagem Blog Protocolo
Quanto mais o relógio avança, mais os ponteiros indicam que as horas podem não ser suficientes para tantas tarefas programadas para o dia, a semana, o mês, o ano. Escravos do tempo, esquecemos, muitas vezes, do que é essencial. O criador do blog Zenhabits, Leo Babauta, percebeu, há tempos, que a vida tem variáveis que fogem ao nosso controle. Está tudo certo para um determinado evento e, eis que uma reviravolta acontece. Aceitar o imponderável, mais que sinal de acomodação, significa sabedoria.

Não planeje tanto Esteja aberto ao que a vida pode oferecer. Sim, é preciso pagar as contas, marcar encontros com os amigos, encontrar e dar apoio à família, fazer alguma reserva em dinheiro, cuidar da casa. Cultive o bem estar.

Não se preocupe tanto com o futuro. Será que algo ruim acontece? Existem coisas chegando que temos de prever e preparar-se para? Claro, se houver um furacão enorme vindo em sua direção, você provavelmente deve ficar pronto. Mas por outro lado, basta perceber que o futuro é imprevisível, e se preocupar com isso é um desperdício de tempo. Concentre-se no agora, e você sempre será capaz de lidar com o que vem. 

Não crie expectativas. Esperar que as pessoas reajam do modo como você considera correto, é quase certo que você terá problemas. Esqueça resultados imediatos. Sem muitas expectativas, você vive mais tranquilo. Entenda que as pessoas são diferentes, mesmo que pareçam egoístas, estranhas ou agressivas. Cabe a você se proteger. Não tente entender as formas de agir dos outros. Descubra a sua melhor atitude. 

Não faça escândalo. Se as coisas vão mal, não exagere nas reações. Explosões fora de proporção causam danos, inclusive, à saúde. Tente manter o autocontrole.

Não crie soluções para problemas que não existem. Espere os acontecimentos. Antecipar os problemas é perda de tempo e energia. 

Esteja sempre aberto. Que tal experimentar um dia sem fazer plano algum, apenas para ver o que acontece? Pode parecer assustador, pela sensação de insegurança e falta de controle. O controle, na verdade, é uma falsa sensação. Portanto, abra-se para o novo, para os movimentos que a vida oferece espontâneamente. Pense em criar algo novo, em debruçar-se sobre um projeto. Você pode descobrir-se apaixonado por algo antes impensável.

Entenda que a vida acontece e temos de reagir. Mas ao invés de exagerar, podemos reagir com calma, tomar medidas necessárias, corrigir problemas, e seguir em frente sem ele estragar o nosso dia. Aceite o que acontece. Pode não ser o que você considera ideal, mas é o que a vida lhe deu, o que resultou de suas ações em um mundo de imprevisibilidades. E seja feliz. 


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Vá devagar

Imagem Blog Protocolo
Quanto mais o relógio avança, mais os ponteiros indicam que as horas podem não ser suficientes para tantas tarefas programadas para o dia, a semana, o mês, o ano. Escravos do tempo, esquecemos, muitas vezes, do que é essencial. O criador do blog Zenhabits, Leo Babauta, percebeu, há tempos, que a vida tem variáveis que fogem ao nosso controle. Está tudo certo para um determinado evento e, eis que uma reviravolta acontece. Aceitar o imponderável, mais que sinal de acomodação, significa sabedoria.

Não planeje tanto Esteja aberto ao que a vida pode oferecer. Sim, é preciso pagar as contas, marcar encontros com os amigos, encontrar e dar apoio à família, fazer alguma reserva em dinheiro, cuidar da casa. Cultive o bem estar.

Não se preocupe tanto com o futuro. Será que algo ruim acontece? Existem coisas chegando que temos de prever e preparar-se para? Claro, se houver um furacão enorme vindo em sua direção, você provavelmente deve ficar pronto. Mas por outro lado, basta perceber que o futuro é imprevisível, e se preocupar com isso é um desperdício de tempo. Concentre-se no agora, e você sempre será capaz de lidar com o que vem. 

Não crie expectativas. Esperar que as pessoas reajam do modo como você considera correto, é quase certo que você terá problemas. Esqueça resultados imediatos. Sem muitas expectativas, você vive mais tranquilo. Entenda que as pessoas são diferentes, mesmo que pareçam egoístas, estranhas ou agressivas. Cabe a você se proteger. Não tente entender as formas de agir dos outros. Descubra a sua melhor atitude. 

Não faça escândalo. Se as coisas vão mal, não exagere nas reações. Explosões fora de proporção causam danos, inclusive, à saúde. Tente manter o autocontrole.

Não crie soluções para problemas que não existem. Espere os acontecimentos. Antecipar os problemas é perda de tempo e energia. 

Esteja sempre aberto. Que tal experimentar um dia sem fazer plano algum, apenas para ver o que acontece? Pode parecer assustador, pela sensação de insegurança e falta de controle. O controle, na verdade, é uma falsa sensação. Portanto, abra-se para o novo, para os movimentos que a vida oferece espontâneamente. Pense em criar algo novo, em debruçar-se sobre um projeto. Você pode descobrir-se apaixonado por algo antes impensável.

Entenda que a vida acontece e temos de reagir. Mas ao invés de exagerar, podemos reagir com calma, tomar medidas necessárias, corrigir problemas, e seguir em frente sem ele estragar o nosso dia. Aceite o que acontece. Pode não ser o que você considera ideal, mas é o que a vida lhe deu, o que resultou de suas ações em um mundo de imprevisibilidades. E seja feliz. 


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abril 04, 2011

Os benefícios da natação

O professor de geriatria da USP, Wilson Jacob Filho, fala sobre a prática da natação, os benefícios que traz para nossa saúde e a diferença em relação a outras atividades físicas.




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Os benefícios da natação

O professor de geriatria da USP, Wilson Jacob Filho, fala sobre a prática da natação, os benefícios que traz para nossa saúde e a diferença em relação a outras atividades físicas.




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abril 02, 2011

O vício na terceira idade por Dra. Claudia Finamore


O envelhecimento é o estado final do desenvolvimento humano que todo indivíduo sadio e que não sofreu acidentes irá vivenciar. É uma época de muitas perdas e limitações. Falecimento de amigos e familiares, limitações físicas e de saúde, aposentadoria, situação econômica diminuída. Esses são fatores que podem deixar os idosos mais vulneráveis à depressão e poderão, em alguns casos, conduzir a uma maior suscetibilidade em envolver-se com vícios como o tabaco, o álcool, jogos de azar, entre outros.
Muitos idosos começam a jogar em igrejas e centros comunitários para ocupar o tempo, porém os traços depressivos, a solidão, a falta de ocupação podem transformar algumas horas de lazer em jogo patológico. Esses jogadores perdem o controle sobre quando e quanto jogam. O jogo acaba tendo impacto econômico na vida desses idosos e piora a situação de interação social. Os laços afetivos fora do ambiente de jogo se tornam ainda mais frágeis e o isolamento poderá aumentar.

Atualmente, surgiu a dependência tecnológica pela internet. Os idosos encontram na internet um espaço de lazer e interações relacionais que pode ser útil, porém, se ultrapassado um determinado limite, poderá tornar-se prejudicial. Devido à baixa autoestima, depressão, fobias sociais e solidão, o idoso poderá tornar-se dependente do uso dessa tecnologia e até mesmo envolver-se em situações de risco, vitimados por práticas ardilosas.

O uso de entorpecentes na terceira idade é maior do que se pensa. As drogas lícitas, como o álcool, o tabaco e os tranquilizantes, são as mais consumidas.
Fumar é inconveniente para qualquer pessoa, mas alguns grupos podem ser considerados de maior risco, como as pessoas que já têm doenças respiratórias e/ou cardiovasculares.

Os idosos se encontram num grupo com grandes riscos para os efeitos danosos do hábito de fumar, pois o tabagismo relaciona-se ao agravamento de várias doenças que adquirem maior significado com o avançar da idade, quando se somam as perdas funcionais próprias do envelhecimento. A maioria dos fumantes inicia o hábito quando jovem e fica rapidamente viciada na nicotina presente no cigarro. Para os idosos, é importante interromper o uso do tabaco para não prejudicar ainda mais as perdas funcionais que ocorrem na terceira idade.

Os idosos podem apresentar níveis de dependência ao álcool tão altos quanto os jovens, e muitas vezes acreditam que, por terem bebido até esse momento, não precisam parar devido ao envelhecimento. Porém, pessoas idosas apresentam menor tolerância aos efeitos dos entorpecentes quando comparadas aos jovens. Isso pode significar maiores prejuízos psíquicos e físicos para o idoso que consome a mesma quantidade de drogas de um jovem.

Pessoas idosas também podem começar a beber ou aumentar o consumo de álcool e/ou medicamentos para induzir o sono, reduzir a sensação de dor física e aliviar a ansiedade, transformando esse uso em vício.
É importante notar que idosos costumam fazer uso de diferentes tipos de medicações prescritas. Efeitos colaterais de muitas dessas medicações podem ser intensificados devido ao consumo concomitante de álcool. Os transtornos depressivos, comuns entre os idosos, tendem a se intensificar com o uso indevido de álcool.

Como a nossa população vem envelhecendo, nós seguramente encararemos um crescente número de pessoas mais maduras procurando sensações físicas e psíquicas através do uso de drogas. Para algumas delas, essa busca é uma forma de lidar com uma série de perdas do passado; para outras, é uma maneira de lidar com dores e sofrimentos físicos e psíquicos relacionados com a idade. Além disso, para outras pessoas ainda, é uma continuação de um padrão de consumo inadequado de substâncias que se iniciou em tempos idos e que permanece na atualidade.

Para se fazer um tratamento visando o controle do tabagismo, do álcool e de demais vícios na terceira idade, é necessário conhecer os motivos pelos quais os idosos mantêm esses hábitos prejudiciais, a influência do ambiente familiar e socioeconômico-cultural sobre eles, os aspectos da dependência, e procurar de maneira criteriosa uma melhor maneira de tratar esse idoso, valorizando a psicoterapia como um eixo importante na condução do tratamento. 

Claudia Finamore é psicóloga e psicanalista, com especialização em psicogeriatria pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB/UFRJ). Participa dos atendimentos do Centro de Estudos Psicanalíticos (CEP). Atendimento clínico com pessoas portadoras de deficiência mental e demência, cuidadores de pessoas que necessitam de cuidados especiais, crianças que apresentam dificuldades escolares e de relacionamento, orientação aos pais, adolescentes, adultos e idosos que tenham o desejo de cuidar do seu sofrimento emocional. Tel.: (11) 5052-0370 CRP 06/84751

O vício na terceira idade por Dra. Claudia Finamore


O envelhecimento é o estado final do desenvolvimento humano que todo indivíduo sadio e que não sofreu acidentes irá vivenciar. É uma época de muitas perdas e limitações. Falecimento de amigos e familiares, limitações físicas e de saúde, aposentadoria, situação econômica diminuída. Esses são fatores que podem deixar os idosos mais vulneráveis à depressão e poderão, em alguns casos, conduzir a uma maior suscetibilidade em envolver-se com vícios como o tabaco, o álcool, jogos de azar, entre outros.
Muitos idosos começam a jogar em igrejas e centros comunitários para ocupar o tempo, porém os traços depressivos, a solidão, a falta de ocupação podem transformar algumas horas de lazer em jogo patológico. Esses jogadores perdem o controle sobre quando e quanto jogam. O jogo acaba tendo impacto econômico na vida desses idosos e piora a situação de interação social. Os laços afetivos fora do ambiente de jogo se tornam ainda mais frágeis e o isolamento poderá aumentar.

Atualmente, surgiu a dependência tecnológica pela internet. Os idosos encontram na internet um espaço de lazer e interações relacionais que pode ser útil, porém, se ultrapassado um determinado limite, poderá tornar-se prejudicial. Devido à baixa autoestima, depressão, fobias sociais e solidão, o idoso poderá tornar-se dependente do uso dessa tecnologia e até mesmo envolver-se em situações de risco, vitimados por práticas ardilosas.

O uso de entorpecentes na terceira idade é maior do que se pensa. As drogas lícitas, como o álcool, o tabaco e os tranquilizantes, são as mais consumidas.
Fumar é inconveniente para qualquer pessoa, mas alguns grupos podem ser considerados de maior risco, como as pessoas que já têm doenças respiratórias e/ou cardiovasculares.

Os idosos se encontram num grupo com grandes riscos para os efeitos danosos do hábito de fumar, pois o tabagismo relaciona-se ao agravamento de várias doenças que adquirem maior significado com o avançar da idade, quando se somam as perdas funcionais próprias do envelhecimento. A maioria dos fumantes inicia o hábito quando jovem e fica rapidamente viciada na nicotina presente no cigarro. Para os idosos, é importante interromper o uso do tabaco para não prejudicar ainda mais as perdas funcionais que ocorrem na terceira idade.

Os idosos podem apresentar níveis de dependência ao álcool tão altos quanto os jovens, e muitas vezes acreditam que, por terem bebido até esse momento, não precisam parar devido ao envelhecimento. Porém, pessoas idosas apresentam menor tolerância aos efeitos dos entorpecentes quando comparadas aos jovens. Isso pode significar maiores prejuízos psíquicos e físicos para o idoso que consome a mesma quantidade de drogas de um jovem.

Pessoas idosas também podem começar a beber ou aumentar o consumo de álcool e/ou medicamentos para induzir o sono, reduzir a sensação de dor física e aliviar a ansiedade, transformando esse uso em vício.
É importante notar que idosos costumam fazer uso de diferentes tipos de medicações prescritas. Efeitos colaterais de muitas dessas medicações podem ser intensificados devido ao consumo concomitante de álcool. Os transtornos depressivos, comuns entre os idosos, tendem a se intensificar com o uso indevido de álcool.

Como a nossa população vem envelhecendo, nós seguramente encararemos um crescente número de pessoas mais maduras procurando sensações físicas e psíquicas através do uso de drogas. Para algumas delas, essa busca é uma forma de lidar com uma série de perdas do passado; para outras, é uma maneira de lidar com dores e sofrimentos físicos e psíquicos relacionados com a idade. Além disso, para outras pessoas ainda, é uma continuação de um padrão de consumo inadequado de substâncias que se iniciou em tempos idos e que permanece na atualidade.

Para se fazer um tratamento visando o controle do tabagismo, do álcool e de demais vícios na terceira idade, é necessário conhecer os motivos pelos quais os idosos mantêm esses hábitos prejudiciais, a influência do ambiente familiar e socioeconômico-cultural sobre eles, os aspectos da dependência, e procurar de maneira criteriosa uma melhor maneira de tratar esse idoso, valorizando a psicoterapia como um eixo importante na condução do tratamento. 

Claudia Finamore é psicóloga e psicanalista, com especialização em psicogeriatria pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB/UFRJ). Participa dos atendimentos do Centro de Estudos Psicanalíticos (CEP). Atendimento clínico com pessoas portadoras de deficiência mental e demência, cuidadores de pessoas que necessitam de cuidados especiais, crianças que apresentam dificuldades escolares e de relacionamento, orientação aos pais, adolescentes, adultos e idosos que tenham o desejo de cuidar do seu sofrimento emocional. Tel.: (11) 5052-0370 CRP 06/84751