dezembro 17, 2010

Férias, é tudo de bom! Feliz Natal e Feliz Ano Novo!


Caros leitores,




Sairemos de férias, no período de
20 de dezembro à 10 de janeiro.
Com carinho, deixamos no vídeo
uma mensagem para todos os nossos leitores.
E como é
Natal, não poderíamos deixar
de ter a nossa árvore, aonde
vocês são os enfeites. 
Para que você possa "se achar" basta 
clicar em qualquer lugar da imagem, abaixo do vídeo.





Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

Férias, é tudo de bom! Feliz Natal e Feliz Ano Novo!


Caros leitores,




Sairemos de férias, no período de
20 de dezembro à 10 de janeiro.
Com carinho, deixamos no vídeo
uma mensagem para todos os nossos leitores.
E como é
Natal, não poderíamos deixar
de ter a nossa árvore, aonde
vocês são os enfeites. 
Para que você possa "se achar" basta 
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dezembro 16, 2010

Errei, e agora?

Desligue o computador  quem nunca pisou na bola com uma pessoa querida e arrastou, por algum tempo, aquele pesado sentimento chamado remorso. Para piorar, ele nunca vem sozinho. Provoca ansiedade, insônia, mal estar, angústia, entre outros fardos. Mas tudo tem conserto. Um sincero pedido de desculpas alivia a alma, acalma o corpo e sossega o coração. Pode não ser fácil, mas com esforço - e sinceridade - você chega lá.

Vocês sabiam que frequência cardíaca, a pressão arterial os níveis de sudorese e a tensão facial das vítimas de ofensas diminuem somente ao imaginar seus agressores pedindo desculpas?
Que o perdão faz bem à saúde, não há como negar,todos nós erramos e acertamos. Logo, se não soubermos pedir desculpas, ou perdoar os outros, podemos prejudicar nossos relacionamentos", aponta Geraldo, que também é professor da especialização em Medicina Comportamental da Unifesp.

O orgulho tem um aspecto peculiar. Para Geraldo, pessoas que têm dificuldade em reconhecer o próprio erro e desculpar-se geralmente valorizam excessivamente seus pontos de vista. "O orgulho tem relação com o poder e o controle. Admitir o erro, nesse caso, seria mostrar uma fragilidade que o indivíduo não quer demonstrar", completa o psicoterapeuta.

Se a desculpa não é sincera, nem quem pede desculpas, nem quem a recebe, será beneficiado. É uma atitude que só vale a pena ser tomada quando há sinceridade. Do contrário, serão apenas palavras vazias. Na hora da decisão, uma antiga tradição budista pode ajudar.

Antes de oferecer uma desculpa ou pegar o telefone, sente-se confortavelmente, e sinta o peso de não haver se compadecido de você mesmo. Depois de sentir profundamente, diga para si mesmo: magoei alguém pela minha ignorância, ira ou confusão, e agora peço que me outorgue o poder para me perdoar.


O que NÃO se deve dizer


"Se ofendi alguém, peço desculpas"
Grande erro. Nada de "se", nada de condicionais. Este tipo de frases é típico de falso arrependimento.

"Realmente estou arrependido, mas não sou o único culpado pelo que aconteceu". Engano. O que tenham feito os demais é irrelevante no momento de pedir desculpas por suas más atitudes.

Aceitar ou não
Não é obrigatório que a outra pessoa aceite seu pedido de desculpas para você ficar em paz com você mesmo. É possível que suas desculpas nunca sejam aceitas, e você deverá encontrar uma forma de viver com isso.

Quando se prende aos problemas e enganos, é como se você estivesse preso a uma âncora que te arrasta para o fundo de um abismo. Seus melhores pensamentos aparecerão quando estiver em paz com você mesmo. E suas melhores noites de sono também.


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Errei, e agora?

Desligue o computador  quem nunca pisou na bola com uma pessoa querida e arrastou, por algum tempo, aquele pesado sentimento chamado remorso. Para piorar, ele nunca vem sozinho. Provoca ansiedade, insônia, mal estar, angústia, entre outros fardos. Mas tudo tem conserto. Um sincero pedido de desculpas alivia a alma, acalma o corpo e sossega o coração. Pode não ser fácil, mas com esforço - e sinceridade - você chega lá.

Vocês sabiam que frequência cardíaca, a pressão arterial os níveis de sudorese e a tensão facial das vítimas de ofensas diminuem somente ao imaginar seus agressores pedindo desculpas?
Que o perdão faz bem à saúde, não há como negar,todos nós erramos e acertamos. Logo, se não soubermos pedir desculpas, ou perdoar os outros, podemos prejudicar nossos relacionamentos", aponta Geraldo, que também é professor da especialização em Medicina Comportamental da Unifesp.

O orgulho tem um aspecto peculiar. Para Geraldo, pessoas que têm dificuldade em reconhecer o próprio erro e desculpar-se geralmente valorizam excessivamente seus pontos de vista. "O orgulho tem relação com o poder e o controle. Admitir o erro, nesse caso, seria mostrar uma fragilidade que o indivíduo não quer demonstrar", completa o psicoterapeuta.

Se a desculpa não é sincera, nem quem pede desculpas, nem quem a recebe, será beneficiado. É uma atitude que só vale a pena ser tomada quando há sinceridade. Do contrário, serão apenas palavras vazias. Na hora da decisão, uma antiga tradição budista pode ajudar.

Antes de oferecer uma desculpa ou pegar o telefone, sente-se confortavelmente, e sinta o peso de não haver se compadecido de você mesmo. Depois de sentir profundamente, diga para si mesmo: magoei alguém pela minha ignorância, ira ou confusão, e agora peço que me outorgue o poder para me perdoar.


O que NÃO se deve dizer


"Se ofendi alguém, peço desculpas"
Grande erro. Nada de "se", nada de condicionais. Este tipo de frases é típico de falso arrependimento.

"Realmente estou arrependido, mas não sou o único culpado pelo que aconteceu". Engano. O que tenham feito os demais é irrelevante no momento de pedir desculpas por suas más atitudes.

Aceitar ou não
Não é obrigatório que a outra pessoa aceite seu pedido de desculpas para você ficar em paz com você mesmo. É possível que suas desculpas nunca sejam aceitas, e você deverá encontrar uma forma de viver com isso.

Quando se prende aos problemas e enganos, é como se você estivesse preso a uma âncora que te arrasta para o fundo de um abismo. Seus melhores pensamentos aparecerão quando estiver em paz com você mesmo. E suas melhores noites de sono também.


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dezembro 15, 2010

Hoje é o meu aniversário

Novamente compartilho com vocês a minha alegria de poder celebrá-lo em paz, com saúde e junto as pessoas que eu amo. Especialmente esse ano que para mim foi  muito difícil, mas, todos os problemas foram superados, e creio que saí deles mais rica e fortalecida.

Obrigada a todos vocês que direta ou indiretamente me deram apoio, ombro e, sobretudo carinho.

A música abaixo é dedicada a alguém que eu amo muito, alguém que “planta” sorrisos no meu rosto e me faz desejar comemorar muito aniversários.





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Hoje é o meu aniversário

Novamente compartilho com vocês a minha alegria de poder celebrá-lo em paz, com saúde e junto as pessoas que eu amo. Especialmente esse ano que para mim foi  muito difícil, mas, todos os problemas foram superados, e creio que saí deles mais rica e fortalecida.

Obrigada a todos vocês que direta ou indiretamente me deram apoio, ombro e, sobretudo carinho.

A música abaixo é dedicada a alguém que eu amo muito, alguém que “planta” sorrisos no meu rosto e me faz desejar comemorar muito aniversários.





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dezembro 14, 2010

Hoje, Oscar Niemeyer completa 103 anos com projetos em andamento e planos para o futuro

“Minha agenda está sempre cheia: é impossível atender a esta gente no meu horário de trabalho. O desenho me ocupa o tempo todo"

Este ano não vai ser igual àquele que passou para o arquiteto Oscar Niemeyer. Diferente do aniversário passado, comemorado de forma discreta, por causa da recuperação das duas cirurgias a que se submeteu dois meses antes, seus 103 anos de vida serão celebrados a partir da próxima quarta-feira com importantes eventos. Nem todos eles ligados ao mundo da arquitetura, diga-se de passagem. Dedicado ao extremo aos projetos que aceita pelo mundo todo, Niemeyer ainda encontra tempo e disposição para realizar outras atividades, como estudar cosmologia, editar uma revista de arquitetura, arte e cultura, ler. Quando se viu impossibilitado de fazer tudo isso, imobilizado numa cama de CTI, juntou-se com o enfermeiro que cuidava dele e fez a letra do samba Tranquilo com a vida.

As comemorações começam no dia 15, data de seu nascimento, às 11h, em Niterói, onde o prefeito Jorge Roberto Silveira, amigo de longa data, inaugura com o arquiteto a sede da fundação que leva seu nome e que integra o Caminho Niemeyer, projeto que tem absorvido a maior parte de seu tempo. No mesmo dia está previsto o lançamento da oitava edição da Revista Nosso Caminho, criada há dois anos e editada a quatro mãos com a mulher e principal assistente, Vera Lúcia, com quem comemora na mesma data quatro anos de casado. Enão faltará o tradicional almoço com a família e amigos.

A data também não passará em branco para os clientes e admiradores da obra do arquiteto fora do Brasil. No dia 15, a cidade espanhola de Avilés, nas Astúrias, verá a inauguração do Centro Niemeyer, espaço cultural que pretende se igualar em importância aos maiores do mundo, com uma programação digna de tanto: ali se realizará a conferência inaugural do novo programa de educação e cultura das Nações Unidas, cuja sede, em Nova York, foi projetada por Niemeyer, há 63 anos.

O centro cultural é considerado o principal projeto de Oscar Niemeyer na Europa, mas na lista de trabalhos em andamento no escritório do arquiteto, em Copacabana, no Rio, destacam-se também a Biblioteca dos Países Árabes e da América do Sul, na Argélia, o Museu de Arte Contemporânea de Ponta Delgada, nos Açores, o Porto da Música, teatro para 2 mil pessoas em Rosário (Argentina), a reforma do prédio da Brahma, no Sambódromo carioca, e o aquário do Complexo Educacional e Turístico de Búzios, na Região dos Lagos fluminense.

Apaixonado pela cidade histórica de Petrópolis, na região serrana do Estado, onde costuma passar finais de semana hospedado em casa de amigos, Oscar ainda aceitou um novo desafio: o de desenhar um templo católico em Itaipava, que não será grande como uma igreja nem pequeno como uma capela, conforme adiantou aos mais próximos.



Oscar Niemeyer e sua mulher, Vera Lucia

Rotina - Niemeyer desafia o tempo e as regras da longevidade. Trabalha em média oito horas por dia em seu escritório. Ali, depois de almoçar em casa, recebe clientes, visitantes ilustres, desenha, discute os trabalhos com a equipe. “Minha agenda está sempre cheia: é impossível atender a esta gente no meu horário de trabalho. O desenho me ocupa o tempo todo”, conta ele, em entrevista _ por e-mail _ ao site de VEJA. Nesse período, ainda arranja tempo e disposição para se dedicar a atividades diversas, que considera fundamentais para manter-se atualizado. Estuda cosmologia com o físico Luiz Alberto Oliveira, em reuniões que costumam ocorrer às terças-feiras; lê; produz a revista Nosso Caminho, sobre arquitetura, arte e cultura. No Carnaval deste ano, homenageado pela Banda de Ipanema, emprestou seu traço para a camiseta oficial dos foliões.

Sua longevidade e disposição não exigem sacrifícios em nome da saúde. Come de tudo, até ovo frito, mas moderadamente. Fumou cigarrilhas há até três meses atrás. Faz fisioterapia para manter o corpo flexível e consulta regularmente o médico. Usa cadeira de rodas para se locomover em situações que exigem esforço maior, mas faz questão de caminhar pelo escritório e pela casa e de manter o gesto cavalheiro de se levantar para cumprimentar uma mulher. Sai para jantar duas vezes por semana, no restaurante preferido, o Terzetto, em Ipanema, onde tem mesa cativa.

“Ele está sempre arrumando sarna pra se coçar”, brinca o engenheiro José Carlos Sussekind, amigo muito próximo, ao procurar explicação para tanto dinamismo. A mulher, Vera Lúcia,conta que, nestes mais de 30 anos de convivência, aprendeu a admirá-lo não só como profissional, mas como pai, avô e amigo. “Coerente com suas ideias, preocupado permanentemente com os menos favorecidos, Oscar surpreende a todos por sua lucidez, sua capacidade de manter uma notável vigilância crítica em relação ao mundo da política”, comenta ela, lembrando uma de suas maiores paixões.

Bom humor também parece fazer parte da rotina do arquiteto. Na cama do hospital, no ano passado, decidiu compor a letra de um samba com seu enfermeiro, para matar o tempo. O samba, que tem o sugestivo nome de “Tranquilo com a vida”, foi gravado pelo músico Edu Krieger e também será lançado na próxima semana, em comemoração ao aniversário do gênio. Animado com a incursão pela música, Niemeyer comprou um piano, para “batucar e passar o tempo quando a vida está muito chata”, conforme contou aos amigos. Mas não pretende levar a novidade a sério: “tenho consciência que sou um compositor bissexto”, reconhece.

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Hoje, Oscar Niemeyer completa 103 anos com projetos em andamento e planos para o futuro

“Minha agenda está sempre cheia: é impossível atender a esta gente no meu horário de trabalho. O desenho me ocupa o tempo todo"

Este ano não vai ser igual àquele que passou para o arquiteto Oscar Niemeyer. Diferente do aniversário passado, comemorado de forma discreta, por causa da recuperação das duas cirurgias a que se submeteu dois meses antes, seus 103 anos de vida serão celebrados a partir da próxima quarta-feira com importantes eventos. Nem todos eles ligados ao mundo da arquitetura, diga-se de passagem. Dedicado ao extremo aos projetos que aceita pelo mundo todo, Niemeyer ainda encontra tempo e disposição para realizar outras atividades, como estudar cosmologia, editar uma revista de arquitetura, arte e cultura, ler. Quando se viu impossibilitado de fazer tudo isso, imobilizado numa cama de CTI, juntou-se com o enfermeiro que cuidava dele e fez a letra do samba Tranquilo com a vida.

As comemorações começam no dia 15, data de seu nascimento, às 11h, em Niterói, onde o prefeito Jorge Roberto Silveira, amigo de longa data, inaugura com o arquiteto a sede da fundação que leva seu nome e que integra o Caminho Niemeyer, projeto que tem absorvido a maior parte de seu tempo. No mesmo dia está previsto o lançamento da oitava edição da Revista Nosso Caminho, criada há dois anos e editada a quatro mãos com a mulher e principal assistente, Vera Lúcia, com quem comemora na mesma data quatro anos de casado. Enão faltará o tradicional almoço com a família e amigos.

A data também não passará em branco para os clientes e admiradores da obra do arquiteto fora do Brasil. No dia 15, a cidade espanhola de Avilés, nas Astúrias, verá a inauguração do Centro Niemeyer, espaço cultural que pretende se igualar em importância aos maiores do mundo, com uma programação digna de tanto: ali se realizará a conferência inaugural do novo programa de educação e cultura das Nações Unidas, cuja sede, em Nova York, foi projetada por Niemeyer, há 63 anos.

O centro cultural é considerado o principal projeto de Oscar Niemeyer na Europa, mas na lista de trabalhos em andamento no escritório do arquiteto, em Copacabana, no Rio, destacam-se também a Biblioteca dos Países Árabes e da América do Sul, na Argélia, o Museu de Arte Contemporânea de Ponta Delgada, nos Açores, o Porto da Música, teatro para 2 mil pessoas em Rosário (Argentina), a reforma do prédio da Brahma, no Sambódromo carioca, e o aquário do Complexo Educacional e Turístico de Búzios, na Região dos Lagos fluminense.

Apaixonado pela cidade histórica de Petrópolis, na região serrana do Estado, onde costuma passar finais de semana hospedado em casa de amigos, Oscar ainda aceitou um novo desafio: o de desenhar um templo católico em Itaipava, que não será grande como uma igreja nem pequeno como uma capela, conforme adiantou aos mais próximos.



Oscar Niemeyer e sua mulher, Vera Lucia

Rotina - Niemeyer desafia o tempo e as regras da longevidade. Trabalha em média oito horas por dia em seu escritório. Ali, depois de almoçar em casa, recebe clientes, visitantes ilustres, desenha, discute os trabalhos com a equipe. “Minha agenda está sempre cheia: é impossível atender a esta gente no meu horário de trabalho. O desenho me ocupa o tempo todo”, conta ele, em entrevista _ por e-mail _ ao site de VEJA. Nesse período, ainda arranja tempo e disposição para se dedicar a atividades diversas, que considera fundamentais para manter-se atualizado. Estuda cosmologia com o físico Luiz Alberto Oliveira, em reuniões que costumam ocorrer às terças-feiras; lê; produz a revista Nosso Caminho, sobre arquitetura, arte e cultura. No Carnaval deste ano, homenageado pela Banda de Ipanema, emprestou seu traço para a camiseta oficial dos foliões.

Sua longevidade e disposição não exigem sacrifícios em nome da saúde. Come de tudo, até ovo frito, mas moderadamente. Fumou cigarrilhas há até três meses atrás. Faz fisioterapia para manter o corpo flexível e consulta regularmente o médico. Usa cadeira de rodas para se locomover em situações que exigem esforço maior, mas faz questão de caminhar pelo escritório e pela casa e de manter o gesto cavalheiro de se levantar para cumprimentar uma mulher. Sai para jantar duas vezes por semana, no restaurante preferido, o Terzetto, em Ipanema, onde tem mesa cativa.

“Ele está sempre arrumando sarna pra se coçar”, brinca o engenheiro José Carlos Sussekind, amigo muito próximo, ao procurar explicação para tanto dinamismo. A mulher, Vera Lúcia,conta que, nestes mais de 30 anos de convivência, aprendeu a admirá-lo não só como profissional, mas como pai, avô e amigo. “Coerente com suas ideias, preocupado permanentemente com os menos favorecidos, Oscar surpreende a todos por sua lucidez, sua capacidade de manter uma notável vigilância crítica em relação ao mundo da política”, comenta ela, lembrando uma de suas maiores paixões.

Bom humor também parece fazer parte da rotina do arquiteto. Na cama do hospital, no ano passado, decidiu compor a letra de um samba com seu enfermeiro, para matar o tempo. O samba, que tem o sugestivo nome de “Tranquilo com a vida”, foi gravado pelo músico Edu Krieger e também será lançado na próxima semana, em comemoração ao aniversário do gênio. Animado com a incursão pela música, Niemeyer comprou um piano, para “batucar e passar o tempo quando a vida está muito chata”, conforme contou aos amigos. Mas não pretende levar a novidade a sério: “tenho consciência que sou um compositor bissexto”, reconhece.

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dezembro 12, 2010

Vitamina B12 pode ajudar na prevenção do Alzheimer?

Quando temos na família, um caso de uma doença grave e ainda sem cura como o Alzeheimer é natural que a qualquer notícia de cura ou prevenção, a tendência é aderir à qualquer indicação que se fale nas novas descobertas.  O importante porém, é observar que  as vezes mesmo para as comunidades científicas, existem várias interpretações, verificar a credibilidade da fonte, verificar se a pesquisa é conclusiva, conversar com o seu médico ou serviço de saúde, é no mínimo, um ato de bom senso.
Na pesquisa em questão, foram analisadas 271 pessoas com idades entre 65 e 79 anos. Divididos em dois grupos, os idosos foram observados por sete anos e os que consumiram maior quantidade de vitaminas do complexo B, incluindo a B12 e ácido fólico, mostraram maior resistência ou não desenvolveram a doença em comparação ao outro grupo que ficou mais vulnerável.
Em contrapartida à pesquisa, recentemente foi publicado um painel médico dos Institutos Nacionais de Saúde no qual ficou concluído que não existem alimentos ou vitaminas que definitivamente impeçam o desenvolvimento da doença de Alzheimer.
 
Contudo, os especialistas afirmam que uma boa alimentação é o melhor caminho. "Uma dieta saudável continua a ser importante, porém o papel da suplementação vitamínica permanece no campo da incerteza", afirma Dr. Sudha Seshadri, professor associado de neurologia na Universidade de Medicina de Boston e autor de um editorial que acompanha o estudo.
 
Para Maria Carillo, PhD e diretora sênior de relações médicas e científicas na Associação do Alzheimer, é preciso ter cuidado na interpretação das novas descobertas, especialmente dado que os participantes do estudo pouco desenvolveram a doença. "Nós sabemos que a vitamina B12 é um grande colaborador para reduzir os níveis de homocisteína.
A redução destes, em geral, é importante para a saúde cardiovascular e este estudo reforça o nosso conhecimento sobre o seu papel na prevenção do Alzheimer", disse.
Sam Gandy, médico e diretor adjunto do Alzheimer Research Center, na Mount Sinai School of Medicine, em Nova York, afirma que o estudo tem embasamento, todavia ele tem receio que os resultados não se apliquem para pessoas fora da Escandinávia e que eles estimulem os médicos a recomendar injeções de vitamina B12 para os seus pacientes.

 "Ainda não está claro se aumentar a ingestão de vitamina B12 vai ajudar a proteger contra Alzheimer. Uma boa alimentação deve minimizar o risco da doença, mas não podemos dizer que qualquer alimento específico tenha sido comprovado a reduzir esse risco", afirmou. 


















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Vitamina B12 pode ajudar na prevenção do Alzheimer?

Quando temos na família, um caso de uma doença grave e ainda sem cura como o Alzeheimer é natural que a qualquer notícia de cura ou prevenção, a tendência é aderir à qualquer indicação que se fale nas novas descobertas.  O importante porém, é observar que  as vezes mesmo para as comunidades científicas, existem várias interpretações, verificar a credibilidade da fonte, verificar se a pesquisa é conclusiva, conversar com o seu médico ou serviço de saúde, é no mínimo, um ato de bom senso.
Na pesquisa em questão, foram analisadas 271 pessoas com idades entre 65 e 79 anos. Divididos em dois grupos, os idosos foram observados por sete anos e os que consumiram maior quantidade de vitaminas do complexo B, incluindo a B12 e ácido fólico, mostraram maior resistência ou não desenvolveram a doença em comparação ao outro grupo que ficou mais vulnerável.
Em contrapartida à pesquisa, recentemente foi publicado um painel médico dos Institutos Nacionais de Saúde no qual ficou concluído que não existem alimentos ou vitaminas que definitivamente impeçam o desenvolvimento da doença de Alzheimer.
 
Contudo, os especialistas afirmam que uma boa alimentação é o melhor caminho. "Uma dieta saudável continua a ser importante, porém o papel da suplementação vitamínica permanece no campo da incerteza", afirma Dr. Sudha Seshadri, professor associado de neurologia na Universidade de Medicina de Boston e autor de um editorial que acompanha o estudo.
 
Para Maria Carillo, PhD e diretora sênior de relações médicas e científicas na Associação do Alzheimer, é preciso ter cuidado na interpretação das novas descobertas, especialmente dado que os participantes do estudo pouco desenvolveram a doença. "Nós sabemos que a vitamina B12 é um grande colaborador para reduzir os níveis de homocisteína.
A redução destes, em geral, é importante para a saúde cardiovascular e este estudo reforça o nosso conhecimento sobre o seu papel na prevenção do Alzheimer", disse.
Sam Gandy, médico e diretor adjunto do Alzheimer Research Center, na Mount Sinai School of Medicine, em Nova York, afirma que o estudo tem embasamento, todavia ele tem receio que os resultados não se apliquem para pessoas fora da Escandinávia e que eles estimulem os médicos a recomendar injeções de vitamina B12 para os seus pacientes.

 "Ainda não está claro se aumentar a ingestão de vitamina B12 vai ajudar a proteger contra Alzheimer. Uma boa alimentação deve minimizar o risco da doença, mas não podemos dizer que qualquer alimento específico tenha sido comprovado a reduzir esse risco", afirmou. 


















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dezembro 11, 2010

Estresse aumenta 75% em dezembro

Entrevistados atribuíram os nervos à flor da pele ao excesso de tarefas no trabalho e aos gastos adicionais do fim do ano.
Sobrecarga de trabalho, contas extras, férias escolares, estradas congestionadas, shoppings lotados e filas nos aeroportos. Se na prática muita gente sabe que o fim de ano é estressante, agora há uma pesquisa que comprova o aumento de ansiedade, irritação e tensão nas pessoas no último mês do ano. Em dezembro, o nível de estresse aumenta, em média, 75% em relação aos outros períodos, segundo um estudo realizado pela International Stress Management Association do Brasil (ISLA-BR) - associação que pesquisa o estresse e suas formas de prevenção.

Cerca de 700 pessoas economicamente ativas, com idade entre 25 a 55 anos, foram ouvidas para elaboração do estudo. Para 60% dos entrevistados, o excesso de tarefas no trabalho é a principal causa do estresse. Já 25% deles atribuíram os nervos à flor da pele aos gastos adicionais. ‘‘As causas disso passam pela sobrecarga de trabalho, trânsito, solidão e gastos’’, explica Ana Maria Rossi, presidente da instituição.

Ansiedade, irritação e tensão são justamente os principais sintomas de um quadro patológico de estresse, afirma o psicólogo Julio Peres, doutor em neurociência e comportamento pela Universidade de São Paulo (USP). ‘‘Mas cansaço, desânimo, taquicardia, sonolência, fadiga e sudorese também são sintomas’’, afirma o psiquiatra Jair Borges Barbosa Neto, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Para evitar as dores de cabeça do final do ano, a comissária de bordo Fabiana Paludo, 24 anos, investe no planejamento. ‘‘Não deixo nada para fazer de última hora e, por isso, não me estresso’’, diz.
A divisão de tarefas também é defendida pela psicoterapeuta Karina Haddad Mussa. ‘‘É preciso planejar o dia, organizar horários, evitar o trânsito e buscar técnicas de relaxamento’’, indica a professora de medicina comportamental da Unifesp.


Equilibrar as finanças é outra maneira de aliviar a ansiedade. ‘‘No final do ano, as pessoas costumam gastar mais, até por conta do espírito natalino’’, diz a especialista em finanças Simone Domingues. ‘‘A tática é colocar tudo na ponta do lápis. É a melhor maneira para evitar o estresse financeiro’’, completa ela.

O estresse, em doses adequadas, não é prejudicial à saúde. ‘‘É uma resposta adaptativa do ser humano. O problema está no nível de ansiedade: em excesso, pode se tornar uma doença’’, diz Peres. Ele atribui o estresse patológico ao modelo social. ‘‘Nos grandes centros, as pessoas estão sozinhas no meio da multidão. A cultura do imediatismo e a fragilidade dos vínculos afetivos também favorecem a ansiedade’’, completa.

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Estresse aumenta 75% em dezembro

Entrevistados atribuíram os nervos à flor da pele ao excesso de tarefas no trabalho e aos gastos adicionais do fim do ano.
Sobrecarga de trabalho, contas extras, férias escolares, estradas congestionadas, shoppings lotados e filas nos aeroportos. Se na prática muita gente sabe que o fim de ano é estressante, agora há uma pesquisa que comprova o aumento de ansiedade, irritação e tensão nas pessoas no último mês do ano. Em dezembro, o nível de estresse aumenta, em média, 75% em relação aos outros períodos, segundo um estudo realizado pela International Stress Management Association do Brasil (ISLA-BR) - associação que pesquisa o estresse e suas formas de prevenção.

Cerca de 700 pessoas economicamente ativas, com idade entre 25 a 55 anos, foram ouvidas para elaboração do estudo. Para 60% dos entrevistados, o excesso de tarefas no trabalho é a principal causa do estresse. Já 25% deles atribuíram os nervos à flor da pele aos gastos adicionais. ‘‘As causas disso passam pela sobrecarga de trabalho, trânsito, solidão e gastos’’, explica Ana Maria Rossi, presidente da instituição.

Ansiedade, irritação e tensão são justamente os principais sintomas de um quadro patológico de estresse, afirma o psicólogo Julio Peres, doutor em neurociência e comportamento pela Universidade de São Paulo (USP). ‘‘Mas cansaço, desânimo, taquicardia, sonolência, fadiga e sudorese também são sintomas’’, afirma o psiquiatra Jair Borges Barbosa Neto, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Para evitar as dores de cabeça do final do ano, a comissária de bordo Fabiana Paludo, 24 anos, investe no planejamento. ‘‘Não deixo nada para fazer de última hora e, por isso, não me estresso’’, diz.
A divisão de tarefas também é defendida pela psicoterapeuta Karina Haddad Mussa. ‘‘É preciso planejar o dia, organizar horários, evitar o trânsito e buscar técnicas de relaxamento’’, indica a professora de medicina comportamental da Unifesp.


Equilibrar as finanças é outra maneira de aliviar a ansiedade. ‘‘No final do ano, as pessoas costumam gastar mais, até por conta do espírito natalino’’, diz a especialista em finanças Simone Domingues. ‘‘A tática é colocar tudo na ponta do lápis. É a melhor maneira para evitar o estresse financeiro’’, completa ela.

O estresse, em doses adequadas, não é prejudicial à saúde. ‘‘É uma resposta adaptativa do ser humano. O problema está no nível de ansiedade: em excesso, pode se tornar uma doença’’, diz Peres. Ele atribui o estresse patológico ao modelo social. ‘‘Nos grandes centros, as pessoas estão sozinhas no meio da multidão. A cultura do imediatismo e a fragilidade dos vínculos afetivos também favorecem a ansiedade’’, completa.

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dezembro 08, 2010

Como funcionam os aparelhos auditivos?


Entenda um pouco sobre a tecnologia
digital envolvida nesses minúsculos aparelhos
_______________


Quando vemos aquele "pequeno aparelhinho" que algumas pessoas usam atrás da orelha (ou dentro dela), não imaginamos quanta tecnologia está por trás (literalmente) disso. Esses aparelhos auditivos são muito pequenos, mas a tecnologia de hoje permite que eles contenham uma série de peças e circuitos microscópicos que nos propiciam grandes benefícios.

Para entender um pouco mais sobre como funcionam esses aparelhos, explico, abaixo, alguns termos dessa moderna tecnologia digital, bem como quais são os benefícios que cada um desses recursos pode trazer a um usuário de aparelho auditivo:

Processamento Digital do Som:
Propicia melhor entendimento de fala e está relacionado a como o aparelho trata o som que entra pelo microfone. Tecnologia que permite que o aparelho auditivo transforme o sinal analógico recebido pelo microfone em sinal digital. O sinal digital é processado de acordo com os comandos do software de programação (algoritmo) e circuitos integrados no chip. Quando o processamento está completo, o sinal digital é convertido em analógico novamente, amplificado e enviado ao ouvido. A digitalização permite a análise e filtragem dos sinais levando em consideração a fala e o ruído. O sinal de entrada é medido em intervalos de tempo específico (amostras de sinais). Quanto mais freqüente a amostra do sinal, maior a reprodutibilidade do sinal de entrada. A vantagem mais importante deste sistema complexo de processamento do sinal é a possibilidade de regulagem mais precisa, garantindo principalmente o entendimento de fala num ambiente com ruídos.

Sistema de Microfone Direcional Adaptativo:Microfone direcional que é controlado por um circuito digital para reconhecer ruídos móveis num ambiente e trocar ou mudar o padrão polar para reduzir seus efeitos no sinal inicial. Os ruídos móveis geralmente vêm de trás do usuário na angulação de 90 a 270 graus. A vantagem é a redução de ruído e conseqüente melhora da compreensão de fala em locais ruidosos.

Redutor de Ruído:
O aparelho auditivo consegue reconhecer o som e o classifica em duas categorias: fala ou ruído. Caso o som seja classificado como fala, ele é amplificado de acordo com a regulagem do aparelho. Caso seja classificado como ruído, ele é atenuado para garantir o conforto auditivo do usuário. A vantagem é o conforto, mesmo em situações ruidosas.

Destaque de Fala:
Destaca os sons de fala deixando-os mais nítidos e claros. A vantagem é a melhor compreensão de fala.

Cancelamento de Microfonia:

Circuito que detecta e elimina a microfonia do aparelho auditivo. A vantagem é que o aparelho não apita mesmo em situações críticas como quando o usuário fala ao telefone.

Mapeamento de ambiente:O aparelho detecta qual o ambiente em que está e automaticamente escolhe o melhor ajuste, sempre privilegiando a compreensão de fala. Aparelhos sofisticados mapeiam os seguintes ambientes: Fala, Fala no Ruído, Ruídos Constantes, Ruídos Intermitentes e Música.

Múltiplos Programas:
Aparelho possui diversos programas para que o usuário utilize em situações específicas do seu dia-a-dia.

Tecnologia Sem Fio:
Aparelhos se comunicam nos casos de usuários de dois aparelhos, tomando sempre a melhor decisão, privilegiando a fala.

Controle Remoto:
Possibilidade de aumentar volume, modificar programas e verificar a carga de bateria.
Bobina Telefônica Automática:
O aparelho detecta o campo magnético do telefone e muda automaticamente para o programa mais adequado para compreensão de fala.
Por: Mirella Boaglio Horiuti
Fonoaudióloga da Siemens Audiologia - Medical Solutions

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Como funcionam os aparelhos auditivos?


Entenda um pouco sobre a tecnologia
digital envolvida nesses minúsculos aparelhos
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Quando vemos aquele "pequeno aparelhinho" que algumas pessoas usam atrás da orelha (ou dentro dela), não imaginamos quanta tecnologia está por trás (literalmente) disso. Esses aparelhos auditivos são muito pequenos, mas a tecnologia de hoje permite que eles contenham uma série de peças e circuitos microscópicos que nos propiciam grandes benefícios.

Para entender um pouco mais sobre como funcionam esses aparelhos, explico, abaixo, alguns termos dessa moderna tecnologia digital, bem como quais são os benefícios que cada um desses recursos pode trazer a um usuário de aparelho auditivo:

Processamento Digital do Som:
Propicia melhor entendimento de fala e está relacionado a como o aparelho trata o som que entra pelo microfone. Tecnologia que permite que o aparelho auditivo transforme o sinal analógico recebido pelo microfone em sinal digital. O sinal digital é processado de acordo com os comandos do software de programação (algoritmo) e circuitos integrados no chip. Quando o processamento está completo, o sinal digital é convertido em analógico novamente, amplificado e enviado ao ouvido. A digitalização permite a análise e filtragem dos sinais levando em consideração a fala e o ruído. O sinal de entrada é medido em intervalos de tempo específico (amostras de sinais). Quanto mais freqüente a amostra do sinal, maior a reprodutibilidade do sinal de entrada. A vantagem mais importante deste sistema complexo de processamento do sinal é a possibilidade de regulagem mais precisa, garantindo principalmente o entendimento de fala num ambiente com ruídos.

Sistema de Microfone Direcional Adaptativo:Microfone direcional que é controlado por um circuito digital para reconhecer ruídos móveis num ambiente e trocar ou mudar o padrão polar para reduzir seus efeitos no sinal inicial. Os ruídos móveis geralmente vêm de trás do usuário na angulação de 90 a 270 graus. A vantagem é a redução de ruído e conseqüente melhora da compreensão de fala em locais ruidosos.

Redutor de Ruído:
O aparelho auditivo consegue reconhecer o som e o classifica em duas categorias: fala ou ruído. Caso o som seja classificado como fala, ele é amplificado de acordo com a regulagem do aparelho. Caso seja classificado como ruído, ele é atenuado para garantir o conforto auditivo do usuário. A vantagem é o conforto, mesmo em situações ruidosas.

Destaque de Fala:
Destaca os sons de fala deixando-os mais nítidos e claros. A vantagem é a melhor compreensão de fala.

Cancelamento de Microfonia:

Circuito que detecta e elimina a microfonia do aparelho auditivo. A vantagem é que o aparelho não apita mesmo em situações críticas como quando o usuário fala ao telefone.

Mapeamento de ambiente:O aparelho detecta qual o ambiente em que está e automaticamente escolhe o melhor ajuste, sempre privilegiando a compreensão de fala. Aparelhos sofisticados mapeiam os seguintes ambientes: Fala, Fala no Ruído, Ruídos Constantes, Ruídos Intermitentes e Música.

Múltiplos Programas:
Aparelho possui diversos programas para que o usuário utilize em situações específicas do seu dia-a-dia.

Tecnologia Sem Fio:
Aparelhos se comunicam nos casos de usuários de dois aparelhos, tomando sempre a melhor decisão, privilegiando a fala.

Controle Remoto:
Possibilidade de aumentar volume, modificar programas e verificar a carga de bateria.
Bobina Telefônica Automática:
O aparelho detecta o campo magnético do telefone e muda automaticamente para o programa mais adequado para compreensão de fala.
Por: Mirella Boaglio Horiuti
Fonoaudióloga da Siemens Audiologia - Medical Solutions

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dezembro 07, 2010

Para quem gosta dos Beatles, delicie-se


Só clicar, ver e ouvir...

Discografia completa

Videos organizados dos Beatles, todas as musicas, com as respectivas letras aqui

Essa aqui é a que eu mais gosto.








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dezembro 06, 2010

HC seleciona também idosos para estudo e tratamento de depressão

Normalmente, eu publicaria essa notícia,
no Longevidade/Agenda, porém pelo ineditismo, importância da pesquisa e por tanto que pode vir a beneficiar
tantas pessoas que sofrem com depressão.
  decidi publicar aqui.

O Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, iniciou tratamento inédito no país para idosos com depressão. A técnica, chamada de estimulação magnética transcraniana (EMT), será realizada no Brasil com a ajuda de equipamento de neuronavegação possibilitando ao médico visualizar em 3D a região exata do cérebro a ser estimulada, resultando na maior eficácia do procedimento.

A estimulação magnética transcraniana é uma técnica moderna, indicada especialmente no tratamento das depressões e consiste na aplicação de campos magnéticos em determinadas regiões do cérebro. Indolor e sem efeitos colaterais, promove alterações nos circuitos neuronais responsáveis por alguns transtornos psiquiátricos, como a depressão, além de outras patologias.

A eficácia da EMT foi comprovada no Brasil por meio das pesquisas realizadas e publicadas pela equipe do psiquiatra Marco Antonio Marcolin, do Instituto de Psiquiatria. A ANVISA concedeu registro à técnica e o Departamento de Psiquiatria do Hospital das Clínicas aprovou o seu uso fora de ambiente de pesquisa.

Para que possa ser disponibilizado à população, o procedimento aguarda aprovação junto ao SUS. O Grupo de Estimulação Cerebral do Instituto de Psiquiatria está triando homens e mulheres, de 60 a 75 anos, que apresentem depressão nas formas leve e moderada, para estudo e tratamento.

Não serão aceitos pacientes portadores de outros transtornos psiquiátricos ou doença orgânica grave não controlada (neoplasias, cardiopatias, patologias digestivas, diabetes mellitus tipos I e II); indivíduos com história de epilepsia, neurocirurgia com implante de clipes metálicos, trauma craniano e implante de marcapasso cardíaco.

Tão logo o número de pacientes triados e aprovados atinjam o número necessário à pesquisa, as inscrições serão encerradas.

Informações e agendamento de triagens pelo telefone
3069-8159.



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HC seleciona também idosos para estudo e tratamento de depressão

Normalmente, eu publicaria essa notícia,
no Longevidade/Agenda, porém pelo ineditismo, importância da pesquisa e por tanto que pode vir a beneficiar
tantas pessoas que sofrem com depressão.
  decidi publicar aqui.

O Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, iniciou tratamento inédito no país para idosos com depressão. A técnica, chamada de estimulação magnética transcraniana (EMT), será realizada no Brasil com a ajuda de equipamento de neuronavegação possibilitando ao médico visualizar em 3D a região exata do cérebro a ser estimulada, resultando na maior eficácia do procedimento.

A estimulação magnética transcraniana é uma técnica moderna, indicada especialmente no tratamento das depressões e consiste na aplicação de campos magnéticos em determinadas regiões do cérebro. Indolor e sem efeitos colaterais, promove alterações nos circuitos neuronais responsáveis por alguns transtornos psiquiátricos, como a depressão, além de outras patologias.

A eficácia da EMT foi comprovada no Brasil por meio das pesquisas realizadas e publicadas pela equipe do psiquiatra Marco Antonio Marcolin, do Instituto de Psiquiatria. A ANVISA concedeu registro à técnica e o Departamento de Psiquiatria do Hospital das Clínicas aprovou o seu uso fora de ambiente de pesquisa.

Para que possa ser disponibilizado à população, o procedimento aguarda aprovação junto ao SUS. O Grupo de Estimulação Cerebral do Instituto de Psiquiatria está triando homens e mulheres, de 60 a 75 anos, que apresentem depressão nas formas leve e moderada, para estudo e tratamento.

Não serão aceitos pacientes portadores de outros transtornos psiquiátricos ou doença orgânica grave não controlada (neoplasias, cardiopatias, patologias digestivas, diabetes mellitus tipos I e II); indivíduos com história de epilepsia, neurocirurgia com implante de clipes metálicos, trauma craniano e implante de marcapasso cardíaco.

Tão logo o número de pacientes triados e aprovados atinjam o número necessário à pesquisa, as inscrições serão encerradas.

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dezembro 04, 2010

Estratégias para levar uma vida mais tranqüila e remediar os danos causados pela doença de Alzheimer




Uma vez diagnosticada a doença, há outras
estratégias que podem, por sua vez,
 remediar os danos.




Cuidados Possíveis:
Parar de fumar também pode ajudar na luta contra a doença. Uma pesquisa feita por especialistas finlandeses mostrou que fumar entre os 50 e 60 anos pode aumentar os riscos de se ter a doença. Dentre as 21.123 pessoas que participaram do estudo, 1.136 foram diagnosticadas com DA. O quanto antes o cigarro for deixado de lado, melhor.


Mais comum em mulheres (12 a 19%) que em homens (6 a 10%), o risco de desenvolver DA surge a partir da idade de 65 e dobra a cada meia década. A demência atinge de 30 a 40% de quem já passou dos 85 anos. Além da preocupação com os próprios doentes, especialistas ressaltam a necessidade de atenção aos cuidadores.


Um dia de cada vez. Não achar o caminho de volta para casa, perder a habilidade de ter uma conversa inteligente ou até mesmo esquecer o rosto dos filhos. Ao receber o diagnóstico, é comum pensar no futuro e imaginar um cenário devastador. Mas não se deve entrar em pânico. Cada caso é um caso e leva tempo para a doença se desenvolver.

Rotina faz bem. Ir à missa todo domingo, fazer compras sempre no mesmo mercado, almoçar no horário habitual. Manter a pessoa diagnosticada com a doença freqüentando lugares conhecidos, vendo rostos familiares e realizando tarefas às quais está acostumada é bom para ela e ajuda a manter um cenário claro e organizado em sua mente. Mudanças e novidades demais podem confundir a mente de quem sofre de Alzheimer e dificultar o dia a dia. "Quanto mais funcional o paciente for mantido, melhor, mais retarda a evolução da doença", diz Borges.

Corrigir sem insistir. "Não, não foi assim que aconteceu, foi de outro jeito." Muitos familiares corrigem o paciente quando ele se confunde com datas, nomes, lugares ou até mesmo tem alguns delírios. Borges explica que a correção deve ser feita com sutileza. "É bom manter a pessoa orientada, ter calendários grandes em casa, visualização bem clara de que dia, mês e ano é hoje, associar com datas comemorativas", recomenda. Se o paciente persistir no erro, não se deve insistir. Entrar no jogo dele é a melhor saída. "Brigar deixa-o mais desorientado e agressivo." Além do mais, quem o corrige se coloca em uma posição de adversário, reduzindo drasticamente as chances de aproveitar o tempo na companhia um do outro.

Música ajuda. Descobrir as músicas preferidas, uma canção marcante ou os grandes sucessos da época em que o portador da doença era adolescente ou estava em seus 20 anos pode ser muito útil. "Tem que tocar músicas que retratem a história dele. Elas ajudam a acalmar, ajudam na absorção do conteúdo do vocabulário, ajudam a trazer lembranças e a fazer com que ele converse sobre esses assuntos", assegura Borges.

Fazer coisas simples. Dobrar toalhas ou pôr a mesa. Tarefas simples como estas podem significar a diferença entre uma conversa frustrada e um bom tempo passado juntos, pois a capacidade de bater um bom papo vai se perdendo com o avanço da doença, por causa dos lapsos de memória, da confusão e da instabilidade do humor. Isso pode fazer parentes e amigos sentirem dificuldade para se relacionar com a vítima de Alzheimer. Em vez disso, é recomendado realizar??pequenos trabalhos cotidianos conversando com alguém querido. "Não e só conversa, não é só atividade, é um pouco de tudo", diz Borges.

Nada de intolerância. "Vai logo", "que lerdeza" e "haja paciência" são frases que quem sofre de Alzheimer costuma ouvir de estranhos, pois costumam levar mais??tempo para se decidirem e para fazer as coisas. Desconhecidos podem se sentir incomodados com isso, reclamar e até perder a educação. Felizmente, esse quadro vem se revertendo. "Nós estamos melhorando muito esse tipo de coisa, até porque a doença está sendo mais falada e estudada, nós temos muitos filmes falando sobre a doença, novelas, etc.", diz Borges. Ter ou cuidar de alguém com DA não é nenhum pecado. "As pessoas não têm mais vergonha de dizer que têm pai ou mãe com Alzheimer." É preciso explicar sobre a doença e as limitações que vêm com ela. Combater a intolerância é fundamental. A memória e a mente podem falhar, mas isso não tira o direito de viver em sociedade.

A doença não é a pessoa. Se comportar grosseiramente, cuspir e até morder. Estes comportamentos que a doença traz podem ser bastante perturbadores de se ver em alguém que antes era educado e compreensivo. É comum pensar que a vítima da doença sempre teve essas características e que o Alzheimer apenas as liberou, mas este não é o caso. A doença é que danifica o cérebro e causa esses transtornos, que podem ser confundidos com a personalidade da pessoa – mas não são. "O que não pode é acontecer e achar que isso é comum, é preciso procurar ajuda", defende Borges.

Trabalho em grupo. Estar em contato freqüente com parentes e amigos ajuda muito o paciente, mas os lapsos de memória e as alterações de humor podem ser cansativos para quem o cerca. A solução é se revezar em turnos para fazer companhia e conversar com quem tem a doença. Esse método faz com que todos interajam com o portador da doença sem que ninguém se canse. Borges explica que existem dois tipos de cuidador: o formal, que é um profissional pago para isso; e o informal, que geralmente é algum parente. Independentemente do tipo, deve haver revezamento. "Nunca é bom ter uma pessoa só, porque é muito cansativo do ponto de vista emocional, físico e estrutural. 80% das que cuidam sozinhas entram em depressão", diz.

Paixão de quem cuida. Jogar boliche, ir ao cinema, pegar uma onda. Todos que cercam o paciente precisam de um tempo para si mesmos. Conforme a pessoa que tem a doença sofre um afastamento da realidade, um vazio vai se formando na vida de quem cuida dela. É preciso preenchê-lo alimentando práticas que dêem prazer ao cuidador, servindo como um escape. É bom cuidar de quem se ama, mas não faz bem viver em função da doença alheia. "Por isso que tem que haver esse revezamento," completa a médica.

Bons momentos. Uma festa surpresa de aniversário (mesmo que o aniversariante não lembre que está ficando mais velho), uma cerimônia para renovar os votos de casamento, ou simplesmente ganhar um sorriso de alguém querido. "Isso sempre está ajudando a memória, mexendo com o cérebro na linha das emoções", diz Borges. Vítimas de Alzheimer apreciam muito ver a família unida, os amigos ajudando um ao outro, as pessoas com quem se importam se dando bem. Como portadores da doença tendem a ficar deprimidos por causa de seu quadro de saúde, laços interpessoais ganham muito mais importância e momentos emocionantes fazem um grande bem, deixando-os imensamente satisfeitos.
Fonte: (ABRAz) (http://www.abraz.com.br/).
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Estratégias para levar uma vida mais tranqüila e remediar os danos causados pela doença de Alzheimer




Uma vez diagnosticada a doença, há outras
estratégias que podem, por sua vez,
 remediar os danos.




Cuidados Possíveis:
Parar de fumar também pode ajudar na luta contra a doença. Uma pesquisa feita por especialistas finlandeses mostrou que fumar entre os 50 e 60 anos pode aumentar os riscos de se ter a doença. Dentre as 21.123 pessoas que participaram do estudo, 1.136 foram diagnosticadas com DA. O quanto antes o cigarro for deixado de lado, melhor.


Mais comum em mulheres (12 a 19%) que em homens (6 a 10%), o risco de desenvolver DA surge a partir da idade de 65 e dobra a cada meia década. A demência atinge de 30 a 40% de quem já passou dos 85 anos. Além da preocupação com os próprios doentes, especialistas ressaltam a necessidade de atenção aos cuidadores.


Um dia de cada vez. Não achar o caminho de volta para casa, perder a habilidade de ter uma conversa inteligente ou até mesmo esquecer o rosto dos filhos. Ao receber o diagnóstico, é comum pensar no futuro e imaginar um cenário devastador. Mas não se deve entrar em pânico. Cada caso é um caso e leva tempo para a doença se desenvolver.

Rotina faz bem. Ir à missa todo domingo, fazer compras sempre no mesmo mercado, almoçar no horário habitual. Manter a pessoa diagnosticada com a doença freqüentando lugares conhecidos, vendo rostos familiares e realizando tarefas às quais está acostumada é bom para ela e ajuda a manter um cenário claro e organizado em sua mente. Mudanças e novidades demais podem confundir a mente de quem sofre de Alzheimer e dificultar o dia a dia. "Quanto mais funcional o paciente for mantido, melhor, mais retarda a evolução da doença", diz Borges.

Corrigir sem insistir. "Não, não foi assim que aconteceu, foi de outro jeito." Muitos familiares corrigem o paciente quando ele se confunde com datas, nomes, lugares ou até mesmo tem alguns delírios. Borges explica que a correção deve ser feita com sutileza. "É bom manter a pessoa orientada, ter calendários grandes em casa, visualização bem clara de que dia, mês e ano é hoje, associar com datas comemorativas", recomenda. Se o paciente persistir no erro, não se deve insistir. Entrar no jogo dele é a melhor saída. "Brigar deixa-o mais desorientado e agressivo." Além do mais, quem o corrige se coloca em uma posição de adversário, reduzindo drasticamente as chances de aproveitar o tempo na companhia um do outro.

Música ajuda. Descobrir as músicas preferidas, uma canção marcante ou os grandes sucessos da época em que o portador da doença era adolescente ou estava em seus 20 anos pode ser muito útil. "Tem que tocar músicas que retratem a história dele. Elas ajudam a acalmar, ajudam na absorção do conteúdo do vocabulário, ajudam a trazer lembranças e a fazer com que ele converse sobre esses assuntos", assegura Borges.

Fazer coisas simples. Dobrar toalhas ou pôr a mesa. Tarefas simples como estas podem significar a diferença entre uma conversa frustrada e um bom tempo passado juntos, pois a capacidade de bater um bom papo vai se perdendo com o avanço da doença, por causa dos lapsos de memória, da confusão e da instabilidade do humor. Isso pode fazer parentes e amigos sentirem dificuldade para se relacionar com a vítima de Alzheimer. Em vez disso, é recomendado realizar??pequenos trabalhos cotidianos conversando com alguém querido. "Não e só conversa, não é só atividade, é um pouco de tudo", diz Borges.

Nada de intolerância. "Vai logo", "que lerdeza" e "haja paciência" são frases que quem sofre de Alzheimer costuma ouvir de estranhos, pois costumam levar mais??tempo para se decidirem e para fazer as coisas. Desconhecidos podem se sentir incomodados com isso, reclamar e até perder a educação. Felizmente, esse quadro vem se revertendo. "Nós estamos melhorando muito esse tipo de coisa, até porque a doença está sendo mais falada e estudada, nós temos muitos filmes falando sobre a doença, novelas, etc.", diz Borges. Ter ou cuidar de alguém com DA não é nenhum pecado. "As pessoas não têm mais vergonha de dizer que têm pai ou mãe com Alzheimer." É preciso explicar sobre a doença e as limitações que vêm com ela. Combater a intolerância é fundamental. A memória e a mente podem falhar, mas isso não tira o direito de viver em sociedade.

A doença não é a pessoa. Se comportar grosseiramente, cuspir e até morder. Estes comportamentos que a doença traz podem ser bastante perturbadores de se ver em alguém que antes era educado e compreensivo. É comum pensar que a vítima da doença sempre teve essas características e que o Alzheimer apenas as liberou, mas este não é o caso. A doença é que danifica o cérebro e causa esses transtornos, que podem ser confundidos com a personalidade da pessoa – mas não são. "O que não pode é acontecer e achar que isso é comum, é preciso procurar ajuda", defende Borges.

Trabalho em grupo. Estar em contato freqüente com parentes e amigos ajuda muito o paciente, mas os lapsos de memória e as alterações de humor podem ser cansativos para quem o cerca. A solução é se revezar em turnos para fazer companhia e conversar com quem tem a doença. Esse método faz com que todos interajam com o portador da doença sem que ninguém se canse. Borges explica que existem dois tipos de cuidador: o formal, que é um profissional pago para isso; e o informal, que geralmente é algum parente. Independentemente do tipo, deve haver revezamento. "Nunca é bom ter uma pessoa só, porque é muito cansativo do ponto de vista emocional, físico e estrutural. 80% das que cuidam sozinhas entram em depressão", diz.

Paixão de quem cuida. Jogar boliche, ir ao cinema, pegar uma onda. Todos que cercam o paciente precisam de um tempo para si mesmos. Conforme a pessoa que tem a doença sofre um afastamento da realidade, um vazio vai se formando na vida de quem cuida dela. É preciso preenchê-lo alimentando práticas que dêem prazer ao cuidador, servindo como um escape. É bom cuidar de quem se ama, mas não faz bem viver em função da doença alheia. "Por isso que tem que haver esse revezamento," completa a médica.

Bons momentos. Uma festa surpresa de aniversário (mesmo que o aniversariante não lembre que está ficando mais velho), uma cerimônia para renovar os votos de casamento, ou simplesmente ganhar um sorriso de alguém querido. "Isso sempre está ajudando a memória, mexendo com o cérebro na linha das emoções", diz Borges. Vítimas de Alzheimer apreciam muito ver a família unida, os amigos ajudando um ao outro, as pessoas com quem se importam se dando bem. Como portadores da doença tendem a ficar deprimidos por causa de seu quadro de saúde, laços interpessoais ganham muito mais importância e momentos emocionantes fazem um grande bem, deixando-os imensamente satisfeitos.
Fonte: (ABRAz) (http://www.abraz.com.br/).
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dezembro 03, 2010

Como embrulhar um gato para presente

 Bom final de semana!




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dezembro 02, 2010

Sexualidade após 60 anos

Muitos acham que fazer sexo é característica da juventude, quando muito da maturidade, e que a atividade sexual inexiste a partir de determinada faixa etária. Em geral, admite-se que nos homens, lá pelos 60 ou 70 anos, ela declina e, depois, desaparece de vez. Em relação às mulheres, a crença é que o fenômeno seja ainda mais precoce. A moral vigente durante séculos reforçou o mito de que o momento da menopausa e a conseqüente perda da capacidade de gerar filhos marcavam o fim do interesse sexual feminino.


Hoje, já existe a comprovação de que esses conceitos estão completamente equivocados. Do ponto de vista médico, o papel da sexualidade após os 60 anos é de fundamental importância para a saúde física e psíquica de homens e mulheres mais velhos. Qualquer disfunção nessa fase da existência merece ser avaliada com cuidado porque pode ser sinal indicativo de outros problemas de saúde, como diabetes e hipertensão.

Muito informativa a entrevista feita pelo Dr. Drauzio Varella com a Dra. Carmita Abdo  médica, professora de psiquiatria e coordenadora geral do ProSex, Projeto de Sexualidade do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
 Vale Conferir na íntegra.
Sexo e afeto depois dos 60 anos
Drauzio – Com o passar dos anos, o sexo adquire outras características. O que caracteriza fundamentalmente o comportamento sexual a partir dos 60 anos de idade?
Carmita Abdo – É um sexo mais tranqüilo, próprio de quem já conviveu vários anos, tem muita intimidade e carinho pelo outro além de um conhecimento mútuo grande. É um sexo menos arrojado, porém extremamente válido e importante para a manutenção da saúde. E vice-versa: fazer sexo nessa fase da vida significa ter saúde, pois, quando a sexualidade passa a ser um assunto problemático, é sinal de alerta para que outros aspectos da saúde sejam investigados cuidadosamente.
Drauzio Você mencionou esse sexo maduro e amoroso de pessoas que têm o privilégio de compartilhar a vida sexual durante muitos anos, mas isso é privilégio de poucos. O mais comum é existir rancor entre as pessoas que viveram juntas muito tempo. Nesses casos, o sexo quase sempre desaparece do relacionamento. Como você vê esse tipo de situação?
Carmita Abdo – Difícil falar de sexo de quem conviveu muito tempo sem falar de afeto. Esses dois elementos acabam se misturando e isso provoca uma complexidade maior no relacionamento. Se o casal levou uma vida cheia de rancores, mal-entendidos e conflitos, é lógico que, depois de 30, 40 ou 50 anos juntos, os dois terão pouca disposição para um contato tão íntimo quanto o sexual, porque mal toleram conviver lado a lado.
Em compensação, se o casal teve uma vida de aproximação, cumplicidade e companheirismo, nessa etapa o sexo permanece como que coroando o relacionamento. Como já disse, é um sexo suave, bem menos freqüente porque a necessidade é menor do que na juventude. Um garoto de 18 anos, por exemplo, consegue manter várias relações no mesmo dia. Já um senhor de 60, 65 anos tem necessidade de um relacionamento a cada semana, ou a cada dez ou quinze dias, freqüência essa determinada também pelo interesse da esposa que costuma ser abrandado com o decorrer do tempo.
Proteção para o organismo
Drauzio Hoje não se discute mais que a entrada de sangue no pênis e a ereção dela resultante fazem parte de um mecanismo que ajuda a preservar todo o sistema. É possível que haja mecanismos semelhantes em relação aos genitais femininos. Será que a redução na freqüência da atividade sexual não vira uma bola de neve que faz reduzir ainda mais essa freqüência?
Carmita Abdo – Observa-se que quanto maior a freqüência das relações, mais aptos os genitais se apresentam para o ato sexual, inclusive nas mulheres. A atrofia e a secura vaginal são mais pronunciadas naquelas que evitam o sexo ou têm poucas relações sexuais. Já as que se mantêm ativas têm melhor lubrificação e mucosa da vagina mais espessa. Dessa forma, não é exagero dizer que o ato sexual é uma proteção para os órgãos genitais e para o organismo como um todo.
No entanto, é preciso ressaltar que muitas vezes não existe um problema genital nem com a sexualidade. É muito comum, por exemplo, a depressão abater as pessoas nessa fase da vida. A mulher, que está aposentada ou nunca trabalhou fora, de repente se sente sem nenhuma função porque os filhos casaram ou foram morar sozinhos. O marido continua ativo ou não demonstra interesse por ela. Tudo isso somado faz com que perca o entusiasmo pelo sexo e melhorar seu estado de humor é fundamental para reverter esse processo.
Drauzio Você aconselha as mulheres que vivem tais desencontros ou não têm parceiros sexuais a se masturbarem?
Carmita Abdo – A masturbação é importante para manter a atividade das glândulas e a lubrificação e para evitar uma atrofia cada vez mais pronunciada pelo desuso. Muitas se constrangem diante da sugestão e reagem - “Eu, na minha idade, tendo de passar por esse vexame?” Não é um vexame. É uma prática saudável que vai torná-la mais disposta e dar-lhe maior entusiasmo para perceber que essa carência está repercutindo em outras áreas de sua vida e podem ser razão do atual desânimo e desinteresse pelo cotidiano. Eu diria, então, que a depressão pode levar ao desinteresse sexual e vice-versa, o desinteresse sexual pode levar à depressão. Por isso, é importante que a pessoa se cuide e procure saber o que está realmente acontecendo com ela a fim de que possa tomar as medidas que se fazem necessárias para a solução do problema.
Orientação às mulheres depois da menopausa
Drauzio No caso das mulheres, essa fase da vida corresponde ao período da menopausa que vem acompanhada de outros eventos orgânicos que interferem na sensualidade. A flacidez da pele, a deposição de gordura em certas partes do corpo, a secura vaginal fazem com que se sintam mais envelhecidas e menos atraentes. Como você orienta as mulheres com esse tipo de problema?
Carmita Abdo - Atualmente, existem vários recursos para a mulher ter uma menopausa mais tranqüila. Por isso, todas devem procurar um ginecologista a fim de evitar que esses sintomas sejam acentuados e desconfortáveis.
Por outro lado, é importante destacar que essa expectativa de beleza e juventude eterna é própria da cultura ocidental. Sabemos que, em alguns países, a mulher mais velha é respeitada por sua experiência e não se torna um ser desprezível porque não está malhada nem tem aparência jovem. Nós, ao contrário, tentamos de todas as formas aparentar menos idade e, assim, colaboramos para solidificar o preconceito de que só o que jovem e belo vale a pena. É importante cuidar da saúde. Condeno, porém, do uso de artifícios cada vez mais sofisticados para parecer mais moço. A experiência adquirida ao longo dos anos precisa ser valorizada e essa é a maior beleza que a mulher pode ter nessa fase da vida.
Drauzio Existem recursos para evitar que a secura vaginal interfira na vida sexual das mulheres?
Carmita Abdo – Toda mulher pode melhorar esse sintoma com o uso de determinados medicamentos. Aquelas, para as quais a prescrição de hormônios por via oral é desaconselhada, precisam valer-se de outros tipos que podem ser colocados diretamente na vagina. Às vezes, o ato sexual fica dificultado por falta de lubrificação, já que o atrito provoca dor. Nesse caso, o ginecologista irá recomendar a reposição hormonal ou o uso de cremes vaginais que atuarão sobre esse evento desagradável.
Desempenho sexual é marcador de saúde
Drauzio Existe uma idade limite para terminar a vida sexual feminina?
Carmita Abdo – A vida sexual não deveria terminar nunca. Ela deveria continuar existindo enquanto houvesse vida com as características próprias de cada fase, como acontece com as outras funções vitais.
Quando ficamos mais velhos, não conseguimos comer o que o jovem come, nem fazer sexo da mesma forma, mas é fundamental que a sexualidade não desapareça. Por que digo que é fundamental? Porque sexo é sinal de vida, de interesse e de saúde. Por que não procurar o ginecologista ou o urologista para saber o que está acontecendo se o interesse sexual está declinando? Uma das causas pode ser a depressão, mas existem outras. Dificuldade de ereção nos homens pode ser provocada por diabetes, hipertensão ou uso de medicamentos como antidepressivos e anti-hipertensivos. Atrás de um problema sexual pode estar camuflado outro problema de saúde que merece tratamento. Costumo dizer que o desempenho sexual é um marcador de saúde. Se o desempenho está bom, a saúde está boa. Se ele deixa a desejar, é importante consultar um médico para uma avaliação do estado físico e psíquico da pessoa.
Dificuldades sexuais masculinas
Drauzio Os homens começam a se queixar de mais dificuldades sexuais a partir de que idade?
Carmita Abdo - A partir dos 50 anos, a queixa é a perda gradativa da capacidade de ereção. O homem começa a perceber que não tem mais a potência que tinha quando jovem. Essa tendência se acentua com sedentarismo, obesidade, abuso de bebidas alcoólicas e hábito de fumar. Logicamente, esses elementos somados fazem com que o organismo se ressinta e levam a maior dificuldade de ereção.
Drauzio O sildenafil, primeira droga de uso recreacional que provoca ereção muito eficaz e foi aprovada pelos institutos que regulam o uso de medicamentos, representou uma revolução no campo da sexualidade masculina. Qual foi o impacto do sildenafil na sexualidade dos homens mais velhos?
Carmita Abdo – Foi realmente um impacto grande que levou muitos homens a procurar o médico para saber se podiam ou não valer-se desse medicamento. Recuperar a ereção foi uma vantagem do sildenafil para o desempenho sexual masculino, mas verificar como estava a saúde naquele momento foi vantagem ainda maior. Muitos casos de diabetes, hipertensão, obesidade, colesterol alto puderam ser detectados a partir dessa visita ao médico.
É sempre importante repetir que a dificuldade de ereção está ligada aos mesmos fatores de risco que levam às doenças do coração. Falhar na cama não significa apenas um distúrbio sexual, significa estar precisando cuidar da saúde.
Interesse dos homens mais velhos por mulheres mais jovens
Drauzio É freqüente encontrar homens mais velhos acompanhados de meninas com idade para serem suas filhas ou netas até. A que se atribui esse interesse dos homens mais velhos por moças tão mais jovens?
Carmita Abdo – Muito se simplifica esse assunto. A explicação para “trocou uma de 60 por duas de 30” parece óbvia: as de 30 anos são mais viçosas e interessantes. No entanto, existem outras questões envolvidas nesse comportamento. Rancores e mágoas acumuladas ao longo da vida do casal levam o homem a procurar um relacionamento fora de casa. Além disso, a mulher mais jovem é mais disponível sexualmente e mais interessante por sua beleza e disponibilidade.
Mas existe outro fator. A companheira de muitos anos sabe o quanto aquele homem perdeu sua capacidade de ereção. Ela é testemunha viva desse processo e isso é constrangedor para ele. A mulher mais jovem não acompanhou esse declínio. Por outro lado, é difícil o homem se conformar com a sexualidade mais tranqüila e esporádica que muitas mulheres lhe impõem com o passar da idade.
Drauzio Esses homens que se relacionam com mulheres mais jovens têm mesmo uma melhora no desempenho sexual? Pelo menos, eles se referem a essa melhora nos consultórios médicos.
Carmita Abdo – É nos consultórios médicos que eles vão buscar a melhora no desempenho sexual o que realmente ocorre porque eles começam a se cuidar como deviam. Fazem dieta, adotam hábitos mais saudáveis, param de fumar e de beber exageradamente e passam a praticar esportes. Querem ficar mais bonitos para fazer jus a essa companheira tão vistosa. Essa mudança de hábitos traz benefícios importantes para a sexualidade.
Drauzio No caso das mulheres que se interessam por rapazes bem mais jovens, comportamento que está se tornando mais freqüente, o desempenho sexual também melhora?
Carmita Abdo – Nesses casos, embora muitas vezes seja um fato inédito na vida dessas mulheres, são elas que conduzem o relacionamento, porque têm geralmente mais experiência do que os rapazes. Esse papel diferente dá um novo élan à vida sexual. Além disso, eles costumam ser bem mais carinhosos e interessados do que os parceiros mais velhos.
Diria também que os jovens têm buscado para a iniciação sexual mulheres mais velhas, esperando delas compreensão para sua inexperiência e possíveis falhas. Sexualmente menos agressivas, elas tomam o lugar das moças que se têm tornado cada vez mais liberadas e exigentes.
Descompasso sexual entre os parceiros
Drauzio Há casais que convivem harmoniosamente, têm filhos e netos, mas o sexo foi diminuindo e desapareceu da relação. Como você orienta esses casais?
Carmita Abdo – Alguns desses casais vivem bem, apesar de a atividade sexual estar se esvaindo. O sexo para eles foi realizado na medida das necessidades, talvez porque tenham priorizado a reprodução ao erotismo, ou porque já se tenham realizado na maternidade e na paternidade e vejam o sexo como meio para a procriação. Pouco a pouco a prática sexual foi sendo abandonada e eles não se abalam com isso. Ele não procura ninguém de fora e ela também não. O difícil é quando não existe essa compatibilidade. Às vezes, esse descompasso gera acordos implícitos para que o parceiro ainda interessado em sexo possa procurá-lo fora do casamento. E aí começam os problemas. Se a princípio o outro cônjuge aceitou a situação, deixa de fazê-lo quando percebe que o relacionamento externo tornou-se mais envolvente e pode provocar uma separação que trará dramas familiares muito sérios nessa altura da vida.
Sexo após os 60 anos e vontade de viver
Drauzio Esses casais que deixam o sexo morrer com a passagem dos anos conseguem levar uma vida plena ou se acomodam achando que isso faz parte da vida e que a velhice é mesmo assim?
Carmita Abdo – O problema é que homens e mulheres que interrompem a atividade sexual acabam abandonando outras formas de prazer na vida. Geralmente se desinteressam do contato social, desistem de saber a quantas os filhos andam e não aproveitam a oportunidade para desenvolver uma relação próxima e prazerosa com os netos. São pessoas que perdem o estímulo na vida que vai se tornando um fardo difícil de carregar. Estão deprimidas e não sabem. Pouco a pouco vão morrendo, ou levando uma vida vegetativa, que se torna um fardo difícil de carregar sem os prazeres de cada dia.
A velhice não deveria ser assim. Por isso, aos primeiros sinais de desânimo e desinteresse, é preciso buscar dentro de si as razões para esse estado de espírito. Não conseguindo encontrar as respostas sozinho, a ajuda de um profissional, de um médico, é indispensável. Não é natural nem humano desistir de uma série de atividades que são biológicas, estão ligadas ao emocional e nos asseguram a vontade de viver.
Drauzio Você aconselha que os casais lutem para preservar sua vida sexual através dos anos?
Carmita Abdo – Aconselho. E digo mais. Vida sexual que se interrompe brusca ou gradativamente precisa ser pesquisada. Pode ser que um problema físico ou emocional esteja se instalando. Algumas pessoas podem perder o interesse sexual com o passar do tempo e isso faz parte intrínseca da natureza delas, não há nada de errado. No entanto, a maioria que se desinteressa por sexo, está vivendo um problema emocional ou físico que precisa ser cuidado.
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