novembro 30, 2010

Aids permanece cercada de mistério e preconceito

Trinta anos depois da descoberta do vírus da Aids, a doença permanece cercada de mistério e preconceito. Os infectados sofrem em silêncio. Sem controle, o vírus do HIV não para de fazer vítimas. E não escolhe cor, sexo nem idade.
Com a venda de medicamentos contra a impotência e o desenvolvimento de próteses, a vida sexual do idoso se mantém ativa por mais tempo. Resultado: a contaminação crescente entre os mais velhos.

O Brasil é considerado um exemplo no combate e tratamento da doença. O Programa Nacional de DST-Aids existe desde 1986. Ainda assim, no país, por ano, são notificados entre 33 mil e 35 mil novos casos de Aids.

A New England Journal Of Medicine, uma das mais importantes revistas médicas do mundo, publicou estudo revolucionário sobre prevenção da Aids. O estudo é coordenado por uma Universidade da Califórnia, mas tem o Apoio de Brasil, África do Sul e Tailândia.

Alguns conselhos úteis para se proteger das doenças sexualmente transmissíveis (DST´s)

•Pratique sexo seguro. O uso da camisinha é obrigatório, ainda mais se você está com alguém que ainda não conhece muito bem.

•Confira a validade da camisinha em sua embalagem e tome cuidado ao abri-la.

•Observe se o preservativo está cobrindo o pênis por inteiro. Se não estiver, a camisinha não irá oferecer a proteção suficiente.

•Se for necessário usar lubrificante, ele deve ser à base de água, já que vaselina pode romper a camisinha.

•Reduza o número de parceiros sexuais. Quanto mais parceiros, maiores as chances de se contaminar com uma DST.

•Esteja alerta aos principais sinais mencionados acima e, se perceber qualquer sintoma estranho, procure seu médico e/ ou ginecologista imediatamente.

•Não pratique a automedicação. Corre-se o risco de camuflar a doença sem curá-la definitivamente, torna o microorganismo mais resistente a tratamento, além do fato de que tomar um medicamento sem o conhecimento de seus efeitos colaterais é perigoso para sua saúde.

•Visite seu médicou e/ ou ginecologista periodicamente para se manter informada(o) e se antecipar a qualquer problema.
Fonte: Globo News  e Saber Mulher

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Aids permanece cercada de mistério e preconceito

Trinta anos depois da descoberta do vírus da Aids, a doença permanece cercada de mistério e preconceito. Os infectados sofrem em silêncio. Sem controle, o vírus do HIV não para de fazer vítimas. E não escolhe cor, sexo nem idade.
Com a venda de medicamentos contra a impotência e o desenvolvimento de próteses, a vida sexual do idoso se mantém ativa por mais tempo. Resultado: a contaminação crescente entre os mais velhos.

O Brasil é considerado um exemplo no combate e tratamento da doença. O Programa Nacional de DST-Aids existe desde 1986. Ainda assim, no país, por ano, são notificados entre 33 mil e 35 mil novos casos de Aids.

A New England Journal Of Medicine, uma das mais importantes revistas médicas do mundo, publicou estudo revolucionário sobre prevenção da Aids. O estudo é coordenado por uma Universidade da Califórnia, mas tem o Apoio de Brasil, África do Sul e Tailândia.

Alguns conselhos úteis para se proteger das doenças sexualmente transmissíveis (DST´s)

•Pratique sexo seguro. O uso da camisinha é obrigatório, ainda mais se você está com alguém que ainda não conhece muito bem.

•Confira a validade da camisinha em sua embalagem e tome cuidado ao abri-la.

•Observe se o preservativo está cobrindo o pênis por inteiro. Se não estiver, a camisinha não irá oferecer a proteção suficiente.

•Se for necessário usar lubrificante, ele deve ser à base de água, já que vaselina pode romper a camisinha.

•Reduza o número de parceiros sexuais. Quanto mais parceiros, maiores as chances de se contaminar com uma DST.

•Esteja alerta aos principais sinais mencionados acima e, se perceber qualquer sintoma estranho, procure seu médico e/ ou ginecologista imediatamente.

•Não pratique a automedicação. Corre-se o risco de camuflar a doença sem curá-la definitivamente, torna o microorganismo mais resistente a tratamento, além do fato de que tomar um medicamento sem o conhecimento de seus efeitos colaterais é perigoso para sua saúde.

•Visite seu médicou e/ ou ginecologista periodicamente para se manter informada(o) e se antecipar a qualquer problema.
Fonte: Globo News  e Saber Mulher

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novembro 29, 2010

Estudo diz que ter 65 anos não é único critério para estar na 3ª idade

Eles fazem dança de salão, dirigem o próprio carro, estudam línguas, lotam as academias de ginástica, são militantes políticos, querem viajar pelo mundo. E têm mais de 65 anos.
________________



Por causa da idade, a Organização Mundial de Saúde (OMS) os considera idosos, mas o difícil é convencê-los — com dias tão repletos de atividades — de que realmente chegaram à velhice.

O parâmetro da OMS também incomoda os pesquisadores Warren Sanderson, da Stony Brook University, nos Estados Unidos, e Sergei Scherbov, do Instituto de Demografia de Viena, na Áustria. Os dois decidiram usar outras variáveis e sugerir um novo modelo para medir o envelhecimento no mundo. Para calcular quando uma pessoa pode ser considerada idosa, eles avaliaram dados como expectativa de vida, autonomia e grau de dependência e traçaram o perfil de idosos de todos os países.

A pesquisa, publicada na revista Science, mostrou que ter 65 anos não pode ser a única forma de chamar alguém de idoso. "Os idosos de ontem não eram como os idosos de hoje, que são muito mais ativos. O aumento da expectativa de vida e a enorme quantidade de idosos saudáveis e independentes não podem ser esquecidos. São fatores importantes que vão determinar a hora de considerar a chegada da terceira idade", explica Sanderson.

Qualidade de vidaA presidente da Associação Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Sílvia Pereira, concorda com a proposta de Sanderson e Scherbov. Segundo ela, a idade não deve ser o único critério para classificar uma pessoa como idosa. "O que nós estamos vendo é que a população está ficando mais velha e com mais qualidade de vida", aponta. A médica considera o aumento do número de idosos no Brasil uma conquista. Hoje, eles são 21,5 milhões, ou 11,4% da população. "Estamos melhor do que há 60 anos, quando não havia tanta conscientização sobre o assunto", analisa.

A geriatra Luciana Pricoli nota que os idosos de hoje não são incapazes e aponta dois aspectos para isso: a independência e a autonomia. A primeira, segundo a médica, diz respeito ao aspecto físico, à capacidade de ir e vir. Já a autonomia é a possibilidade de gerir a própria vida e ter independência mental. "É importante que o idoso envelheça com saúde e com autonomia mental, ou seja, com a cabeça boa para contornar limitações", explica.

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Estudo diz que ter 65 anos não é único critério para estar na 3ª idade

Eles fazem dança de salão, dirigem o próprio carro, estudam línguas, lotam as academias de ginástica, são militantes políticos, querem viajar pelo mundo. E têm mais de 65 anos.
________________



Por causa da idade, a Organização Mundial de Saúde (OMS) os considera idosos, mas o difícil é convencê-los — com dias tão repletos de atividades — de que realmente chegaram à velhice.

O parâmetro da OMS também incomoda os pesquisadores Warren Sanderson, da Stony Brook University, nos Estados Unidos, e Sergei Scherbov, do Instituto de Demografia de Viena, na Áustria. Os dois decidiram usar outras variáveis e sugerir um novo modelo para medir o envelhecimento no mundo. Para calcular quando uma pessoa pode ser considerada idosa, eles avaliaram dados como expectativa de vida, autonomia e grau de dependência e traçaram o perfil de idosos de todos os países.

A pesquisa, publicada na revista Science, mostrou que ter 65 anos não pode ser a única forma de chamar alguém de idoso. "Os idosos de ontem não eram como os idosos de hoje, que são muito mais ativos. O aumento da expectativa de vida e a enorme quantidade de idosos saudáveis e independentes não podem ser esquecidos. São fatores importantes que vão determinar a hora de considerar a chegada da terceira idade", explica Sanderson.

Qualidade de vidaA presidente da Associação Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Sílvia Pereira, concorda com a proposta de Sanderson e Scherbov. Segundo ela, a idade não deve ser o único critério para classificar uma pessoa como idosa. "O que nós estamos vendo é que a população está ficando mais velha e com mais qualidade de vida", aponta. A médica considera o aumento do número de idosos no Brasil uma conquista. Hoje, eles são 21,5 milhões, ou 11,4% da população. "Estamos melhor do que há 60 anos, quando não havia tanta conscientização sobre o assunto", analisa.

A geriatra Luciana Pricoli nota que os idosos de hoje não são incapazes e aponta dois aspectos para isso: a independência e a autonomia. A primeira, segundo a médica, diz respeito ao aspecto físico, à capacidade de ir e vir. Já a autonomia é a possibilidade de gerir a própria vida e ter independência mental. "É importante que o idoso envelheça com saúde e com autonomia mental, ou seja, com a cabeça boa para contornar limitações", explica.

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Oficialmente, deixa-se de utilizar a expressão PORTADOR de "mal" de Alzheimer

26/11/2010 - Portal da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República:
O “portador” de demência ou de Doença de Alzheimer passa a ser considerado “pessoa” com a Doença de Alzheimer. Portaria no 2.344, de 3 de novembro de 2010.Também, não se deve utilizar o termo “mal” por se tratar de uma doença, o correto é utilizar o nome Doença de Alzheimer (DA)

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Oficialmente, deixa-se de utilizar a expressão PORTADOR de "mal" de Alzheimer

26/11/2010 - Portal da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República:
O “portador” de demência ou de Doença de Alzheimer passa a ser considerado “pessoa” com a Doença de Alzheimer. Portaria no 2.344, de 3 de novembro de 2010.Também, não se deve utilizar o termo “mal” por se tratar de uma doença, o correto é utilizar o nome Doença de Alzheimer (DA)

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novembro 27, 2010

Longe do pijama

Com os filhos criados e longe de casa,
marido (ou esposas) enterradas, a vida acabou? 

Só se esta fora a opção de quem prefere viver dentro de um pijama. Muitos idosos já adotaram a postura contrária, onde a prioridade é o próprio bem estar. Tereza Piva, 83 anos, mora sozinha e é frequentadora assídua das aulas de ginástica da Associação os Aposentados e Pensionistas de Sorocaba. “São só dois dias por semana. É  pouco”, brinca. “Quando faço ginástica, durmo bem. Gosto de ser ativa e estar em movimento”.

Animada e falante, ela costuma chegar mais cedo às aulas só para colocar a conversa em dia. E assunto é o que não falta para dona Tereza, que passou da idade de ter papas na língua. Há  37 anos  está viúva após um casamento dolorido, onde recebeu até a visita da amante do marido. Depois do último namorado, há 10 anos, Tereza só pensa em se cuidar. “Cueca só na cadeira. Na gaveta, nunca mais”, brinca. 

A aposentada Therezinha de Jesus dos Santos, 78 anos, é a ativa presidente da Associação de Aposentados. Não para um minuto, atendendo as pessoas e preparando a mudança da entidade para o novo prédio. “A situação é ruim, o aumento para os aposentados nunca vem”, critica. Apesar disso, há  maior  reconhecimento da condição do idoso, que deixou a passividade de lado. 

Aos 72 anos, Eunice Domingues, é declaradamente vaidosa. O batom é item indispensável em sua bolsa, sobretudo quando vai sair.  Cabelos pintados, salto alto, perfume impecável e  namorado a tiracolo, ela  está pronta para se divertir nos bailes da terceira idade no Sesi de Votorantim.  “Sozinha não tem como ir. Senão fica sem dançar. Tem muita mulher lá”, avisa. Em pose de matriarca,  ela faz questão de manter a independência, diz que a moda agora é ficar e nem pensa em morar junto.  “A vantagem de ser idoso é a liberdade de escolha”, diz.

O segredo de uma velhice saudável e antecipar os cuidados, avisa o médico Antonio Carlos Guerra da Cunha. Mais do que cuidar do corpo, garante, é também preciso cuidar da cabeça, dos valores e das emoções.
“O pessoal mais jovem precisar observar que todos ficaremos velhos. O corpo se desgasta naturalmente”, aponta o médico.
Segundo ele, é importante ter uma vida adulta voltada aos valores familiares e o fortalecimento de laços de afeto e respeito. 
“Uma velhice sem esperança é uma velhice acabada . Dizem que quem não teve infância não amadurece. Eu acrescento: quem não teve juízo, não tem uma velhice serena”, aponta.

Condição física e motora preservada
Para os especialistas na área é preciso cuidado para preservar  a condição física e motora como forma de evitar quedas. Elas podem ser prejudicadas por diversos fatores, entre eles o efeito de  medicamentos, tonturas, problemas oftalmológicos, fraqueza muscular ou de audição.
Nada de  obstáculos pela frente
As quedas também são provocadas por causas externas. As mais comuns são os obstáculos como móveis, tapetes, falta de iluminação, degraus ou calçadas esburacadas.

Fonte: Maisde50
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Longe do pijama

Com os filhos criados e longe de casa,
marido (ou esposas) enterradas, a vida acabou? 

Só se esta fora a opção de quem prefere viver dentro de um pijama. Muitos idosos já adotaram a postura contrária, onde a prioridade é o próprio bem estar. Tereza Piva, 83 anos, mora sozinha e é frequentadora assídua das aulas de ginástica da Associação os Aposentados e Pensionistas de Sorocaba. “São só dois dias por semana. É  pouco”, brinca. “Quando faço ginástica, durmo bem. Gosto de ser ativa e estar em movimento”.

Animada e falante, ela costuma chegar mais cedo às aulas só para colocar a conversa em dia. E assunto é o que não falta para dona Tereza, que passou da idade de ter papas na língua. Há  37 anos  está viúva após um casamento dolorido, onde recebeu até a visita da amante do marido. Depois do último namorado, há 10 anos, Tereza só pensa em se cuidar. “Cueca só na cadeira. Na gaveta, nunca mais”, brinca. 

A aposentada Therezinha de Jesus dos Santos, 78 anos, é a ativa presidente da Associação de Aposentados. Não para um minuto, atendendo as pessoas e preparando a mudança da entidade para o novo prédio. “A situação é ruim, o aumento para os aposentados nunca vem”, critica. Apesar disso, há  maior  reconhecimento da condição do idoso, que deixou a passividade de lado. 

Aos 72 anos, Eunice Domingues, é declaradamente vaidosa. O batom é item indispensável em sua bolsa, sobretudo quando vai sair.  Cabelos pintados, salto alto, perfume impecável e  namorado a tiracolo, ela  está pronta para se divertir nos bailes da terceira idade no Sesi de Votorantim.  “Sozinha não tem como ir. Senão fica sem dançar. Tem muita mulher lá”, avisa. Em pose de matriarca,  ela faz questão de manter a independência, diz que a moda agora é ficar e nem pensa em morar junto.  “A vantagem de ser idoso é a liberdade de escolha”, diz.

O segredo de uma velhice saudável e antecipar os cuidados, avisa o médico Antonio Carlos Guerra da Cunha. Mais do que cuidar do corpo, garante, é também preciso cuidar da cabeça, dos valores e das emoções.
“O pessoal mais jovem precisar observar que todos ficaremos velhos. O corpo se desgasta naturalmente”, aponta o médico.
Segundo ele, é importante ter uma vida adulta voltada aos valores familiares e o fortalecimento de laços de afeto e respeito. 
“Uma velhice sem esperança é uma velhice acabada . Dizem que quem não teve infância não amadurece. Eu acrescento: quem não teve juízo, não tem uma velhice serena”, aponta.

Condição física e motora preservada
Para os especialistas na área é preciso cuidado para preservar  a condição física e motora como forma de evitar quedas. Elas podem ser prejudicadas por diversos fatores, entre eles o efeito de  medicamentos, tonturas, problemas oftalmológicos, fraqueza muscular ou de audição.
Nada de  obstáculos pela frente
As quedas também são provocadas por causas externas. As mais comuns são os obstáculos como móveis, tapetes, falta de iluminação, degraus ou calçadas esburacadas.

Fonte: Maisde50
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novembro 25, 2010

Risco de demência é 4 vezes maior entre idosos deprimidos


Muitos casos de depressão após os 60 não são tratados, porque sintomas são confundidos com sinais de velhice.


Distúrbio de humor na terceira idade também agrava problemas cardiovasculares e preocupa especialistas.
Idosos com depressão estão mais propensos à demência. O risco de desenvolver o quadro é quatro vezes maior nesses pacientes, segundo o psiquiatra Jerson Laks. Ele participa do Congresso Brasileiro de Psiquiatria, que vai até amanhã, em Fortaleza.
"A própria depressão, às vezes, é sinal de estágio inicial de demência", diz Laks, que coordena o centro de idosos do Instituto de Psiquiatria da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Em torno de 60% dos pacientes com demência apresentam também quadros de depressão. "O diagnóstico para diferenciá-las é difícil e os médicos precisam estar preparados para suspeitar das duas doenças e tratá-las", alertou Laks. Fatores biológicos, como a progressiva atrofia do cérebro, e psicossociais, como isolamento, falta de suporte familiar, inatividade e exposição a situações de luto favorecem o aparecimento de distúrbios de humor nas pessoas mais velhas.
Sem tratamento
"No idoso, a depressão é diferente. E pode ser muito perigosa, porque aumenta ou agrava a incidência de problemas cardiovasculares.
A mortalidade de pacientes depressivos internados por causa dessas doenças é muito maior", diz Laks. O pior é que muitos idosos com depressão não são tratados. O diagnóstico não é feito, os sintomas são confundidos com os da própria velhice, segundo Sérgio Luis Blay, coordenador de psiquiatria geriátrica da Associação Brasileira de Psiquiatria.
"Pacientes e familiares pensam que tristeza e indisposição estão ligadas à idade e não buscam ajuda", diz Blay, alertando para a importância de consultar um médico em caso de mudança no comportamento do idoso.
Prevenção
Diagnosticada a depressão, o idoso deveria receber acompanhamento de grupos de apoio ou recorrer a sessões de psicoterapia.
Falta suporte social para esse público, afirma Jerson Laks: "As famílias fazem tudo o que podem, mas faltam políticas públicas que informem sobre o problema e promovam centros de convivência para a terceira idade".
Os especialistas concordam que centros de convivência, grupos de reunião para práticas esportivas e viagens de lazer são muito importantes para prevenir a melancolia.
"Essas ações têm caráter mais social do que terapêutico, mas são essenciais, porque o isolamento e a inatividade podem desencadear a doença. Porém, se o problema já estiver instalado, é necessário contar com grupos de apoio e centros de saúde especializados, que são incipientes", afirma Blay.
"Não é só porque a pessoa é idosa que é normal ela ser depressiva. Esse estigma precisa mudar", conclui Laks. Com o estreitamento da pirâmide etária e o aumento do número de idosos, a depressão deve se tornar o maior desafio de saúde pública no futuro, segundo especialistas.
"A incidência de depressão entre idosos é muito alta e tende a ser crônica. Como é essa a faixa que mais cresce no mundo, a depressão será a doença mais preocupante", afirma Laks.
Fonte: Folha de São Paulo
XXVIII CBP


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Risco de demência é 4 vezes maior entre idosos deprimidos


Muitos casos de depressão após os 60 não são tratados, porque sintomas são confundidos com sinais de velhice.


Distúrbio de humor na terceira idade também agrava problemas cardiovasculares e preocupa especialistas.
Idosos com depressão estão mais propensos à demência. O risco de desenvolver o quadro é quatro vezes maior nesses pacientes, segundo o psiquiatra Jerson Laks. Ele participa do Congresso Brasileiro de Psiquiatria, que vai até amanhã, em Fortaleza.
"A própria depressão, às vezes, é sinal de estágio inicial de demência", diz Laks, que coordena o centro de idosos do Instituto de Psiquiatria da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Em torno de 60% dos pacientes com demência apresentam também quadros de depressão. "O diagnóstico para diferenciá-las é difícil e os médicos precisam estar preparados para suspeitar das duas doenças e tratá-las", alertou Laks. Fatores biológicos, como a progressiva atrofia do cérebro, e psicossociais, como isolamento, falta de suporte familiar, inatividade e exposição a situações de luto favorecem o aparecimento de distúrbios de humor nas pessoas mais velhas.
Sem tratamento
"No idoso, a depressão é diferente. E pode ser muito perigosa, porque aumenta ou agrava a incidência de problemas cardiovasculares.
A mortalidade de pacientes depressivos internados por causa dessas doenças é muito maior", diz Laks. O pior é que muitos idosos com depressão não são tratados. O diagnóstico não é feito, os sintomas são confundidos com os da própria velhice, segundo Sérgio Luis Blay, coordenador de psiquiatria geriátrica da Associação Brasileira de Psiquiatria.
"Pacientes e familiares pensam que tristeza e indisposição estão ligadas à idade e não buscam ajuda", diz Blay, alertando para a importância de consultar um médico em caso de mudança no comportamento do idoso.
Prevenção
Diagnosticada a depressão, o idoso deveria receber acompanhamento de grupos de apoio ou recorrer a sessões de psicoterapia.
Falta suporte social para esse público, afirma Jerson Laks: "As famílias fazem tudo o que podem, mas faltam políticas públicas que informem sobre o problema e promovam centros de convivência para a terceira idade".
Os especialistas concordam que centros de convivência, grupos de reunião para práticas esportivas e viagens de lazer são muito importantes para prevenir a melancolia.
"Essas ações têm caráter mais social do que terapêutico, mas são essenciais, porque o isolamento e a inatividade podem desencadear a doença. Porém, se o problema já estiver instalado, é necessário contar com grupos de apoio e centros de saúde especializados, que são incipientes", afirma Blay.
"Não é só porque a pessoa é idosa que é normal ela ser depressiva. Esse estigma precisa mudar", conclui Laks. Com o estreitamento da pirâmide etária e o aumento do número de idosos, a depressão deve se tornar o maior desafio de saúde pública no futuro, segundo especialistas.
"A incidência de depressão entre idosos é muito alta e tende a ser crônica. Como é essa a faixa que mais cresce no mundo, a depressão será a doença mais preocupante", afirma Laks.
Fonte: Folha de São Paulo
XXVIII CBP


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novembro 24, 2010

Aplausos e votos de saúde pra ela

Cleyde Yáconis voltou ontem (23 de novembro) a gravar a novela "Passione" depois de ficar quase 20 dias dias de repouso em casa. Em julho, a atriz, de 86 anos, precisou ser operada no Rio depois de quebrar o fêmur. No mês seguinte, ela já retornou ao trabalho, usando cadeira de rodas, mas logo depois teve de ficar licença médica novamente por causa da cirurgia.

Segundo Débora Duboc, que interpreta a empregada Olga (na foto com Cleyde, no momento em que ela chegou ao estúdio), a atriz chegou ao Projac sem usar muletas ou cadeira de roda e muito bem disposta.
- Ela está andando normalmente, está ótima - disse Débora.

Na história de Sílvio de Abreu, Brígida vai continuar derretendo os corações de Emiliano Queiroz (Benedetto) e Elias Gleiser (Diógenes). O jardineiro italiano lhe dará uma rosa e o motorista, um bombom.
Em seu retorno às gravações, Cleyde foi aplaudida no final de suas cenas pela equipe de produção e pelos atores da novela.

Cleyde quebrou a cabeça do fêmur depois de cair em seu apartamento, no Rio. Levada para o Hospital Barra D'Or, ela foi operada para colocar uma prótese no quadril.

Fonte: O Globo


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Aplausos e votos de saúde pra ela

Cleyde Yáconis voltou ontem (23 de novembro) a gravar a novela "Passione" depois de ficar quase 20 dias dias de repouso em casa. Em julho, a atriz, de 86 anos, precisou ser operada no Rio depois de quebrar o fêmur. No mês seguinte, ela já retornou ao trabalho, usando cadeira de rodas, mas logo depois teve de ficar licença médica novamente por causa da cirurgia.

Segundo Débora Duboc, que interpreta a empregada Olga (na foto com Cleyde, no momento em que ela chegou ao estúdio), a atriz chegou ao Projac sem usar muletas ou cadeira de roda e muito bem disposta.
- Ela está andando normalmente, está ótima - disse Débora.

Na história de Sílvio de Abreu, Brígida vai continuar derretendo os corações de Emiliano Queiroz (Benedetto) e Elias Gleiser (Diógenes). O jardineiro italiano lhe dará uma rosa e o motorista, um bombom.
Em seu retorno às gravações, Cleyde foi aplaudida no final de suas cenas pela equipe de produção e pelos atores da novela.

Cleyde quebrou a cabeça do fêmur depois de cair em seu apartamento, no Rio. Levada para o Hospital Barra D'Or, ela foi operada para colocar uma prótese no quadril.

Fonte: O Globo


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novembro 22, 2010

O que você pensa sobre a campanha da TIM?

A TIM dá um chip especial ao consumidor que passar em um teste na internet. Nele, é preciso ouvir um som que apenas ouvidos jovens conseguem detectar. Quem não alcança o objetivo, é considerado um "véio".

Leia mais sobre Preconceito e Intolerância

Via: Blue Bus

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A TIM dá um chip especial ao consumidor que passar em um teste na internet. Nele, é preciso ouvir um som que apenas ouvidos jovens conseguem detectar. Quem não alcança o objetivo, é considerado um "véio".

Leia mais sobre Preconceito e Intolerância

Via: Blue Bus

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novembro 21, 2010

Aposentados investem no trabalho que sempre almejaram

Segundo o novo dicionário Aurélio, aposentadoria significa “estado de inatividade de funcionário público ou de empresa particular, ao fim de certo tempo de serviço, com determinado vencimento; reforma”.
Para muitos dos que já passaram dos 60 anos, essa definição pode realmente se encaixar no perfil da busca pela tranquilidade. Mas é também cada vez mais comum que aposentar-se seja sinônimo de recomeçar. De iniciar um novo caminho no mercado por meio do empreendedorismo, da docência nas universidades, das pequenas empresas ou até do ingresso no funcionalismo público.
Independentemente da função, quem chega à melhor idade em busca de trabalho procura qualidade de vida e a realização de sonhos. Segundo Ênio Duarte Pinto (SEBRAE), existem dois momentos nos quais o indivíduo pode investir em projetos ousados: quando ainda é um estudante universitário e depois que encerra o tempo de contribuição. “Na universidade, o jovem ainda não constituiu família e não tem muitas responsabilidades. Por isso, se algo der errado, é só continuar na casa dos pais. Quando se chega à terceira idade, a pessoa já resolveu suas questões financeiras básicas, já comprou casa, pagou os estudos dos filhos e tem um grande ponto a favor: a experiência” define.
Atualmente 6, 4 milhões de pessoas acima dos 60 anos compõem a população economicamente ativa do país.

Mudança de hábitoDe acordo com o diretor-presidente da Homero Reis e Consultores, Homero Reis, escolher novos caminhos, tem se tornado comum entre os aposentados. “A qualidade de vida aumentou. Antes, uma pessoa com 50 anos era idosa, mas, hoje, indivíduos nessa idade estão em plena atividade. O trabalho é uma forma de qualificar a vida. Então, por que não investir no profissional?”, questiona. Além dessa vontade, o mercado está aberto para essas pessoas, sobretudo nas áreas que exigem mais paciência, mais experiência e habilidades específicas.

Os segmentos mais comuns escolhidos pelos que já entraram na terceira idade são o acadêmico, o de voluntariado no terceiro setor, o turístico e o empreendedor. Todos associados ao prazer, já que essas pessoas querem algo que as deixe felizes depois da aposentadoria. Mas uma recomendação dos especialistas é que, para escolher o melhor caminho, sejam levados em conta a saúde e os benefícios reais à vida do idoso. E, para isso, é preciso que a atividade esteja de acordo com o perfil de cada um.

Dicas preciosas
 O que é preciso analisar na hora de escolher a nova ocupação na melhor idade

» Pensar o que traz satisfação, felicidade. Algo que a pessoa realmente goste, mas que não teve a oportunidade de fazer antes da aposentadoria

» Analisar se essa vontade pode ser aplicada em um negócio rentável, algo que dê retorno financeiro

» Ter disposição para correr atrás de cursos, aperfeiçoamento e informações gerais sobre a nova área

» Procurar empresas que possam ajudar na atualização dentro do novo ramo de experiência e que ofereçam certificados

» Sempre procurar ajuda. Não tentar fazer as escolhas sozinho. Buscar referências de consultorias no mercado para não ser enganado

Fonte: Sebrae

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Aposentados investem no trabalho que sempre almejaram

Segundo o novo dicionário Aurélio, aposentadoria significa “estado de inatividade de funcionário público ou de empresa particular, ao fim de certo tempo de serviço, com determinado vencimento; reforma”.
Para muitos dos que já passaram dos 60 anos, essa definição pode realmente se encaixar no perfil da busca pela tranquilidade. Mas é também cada vez mais comum que aposentar-se seja sinônimo de recomeçar. De iniciar um novo caminho no mercado por meio do empreendedorismo, da docência nas universidades, das pequenas empresas ou até do ingresso no funcionalismo público.
Independentemente da função, quem chega à melhor idade em busca de trabalho procura qualidade de vida e a realização de sonhos. Segundo Ênio Duarte Pinto (SEBRAE), existem dois momentos nos quais o indivíduo pode investir em projetos ousados: quando ainda é um estudante universitário e depois que encerra o tempo de contribuição. “Na universidade, o jovem ainda não constituiu família e não tem muitas responsabilidades. Por isso, se algo der errado, é só continuar na casa dos pais. Quando se chega à terceira idade, a pessoa já resolveu suas questões financeiras básicas, já comprou casa, pagou os estudos dos filhos e tem um grande ponto a favor: a experiência” define.
Atualmente 6, 4 milhões de pessoas acima dos 60 anos compõem a população economicamente ativa do país.

Mudança de hábitoDe acordo com o diretor-presidente da Homero Reis e Consultores, Homero Reis, escolher novos caminhos, tem se tornado comum entre os aposentados. “A qualidade de vida aumentou. Antes, uma pessoa com 50 anos era idosa, mas, hoje, indivíduos nessa idade estão em plena atividade. O trabalho é uma forma de qualificar a vida. Então, por que não investir no profissional?”, questiona. Além dessa vontade, o mercado está aberto para essas pessoas, sobretudo nas áreas que exigem mais paciência, mais experiência e habilidades específicas.

Os segmentos mais comuns escolhidos pelos que já entraram na terceira idade são o acadêmico, o de voluntariado no terceiro setor, o turístico e o empreendedor. Todos associados ao prazer, já que essas pessoas querem algo que as deixe felizes depois da aposentadoria. Mas uma recomendação dos especialistas é que, para escolher o melhor caminho, sejam levados em conta a saúde e os benefícios reais à vida do idoso. E, para isso, é preciso que a atividade esteja de acordo com o perfil de cada um.

Dicas preciosas
 O que é preciso analisar na hora de escolher a nova ocupação na melhor idade

» Pensar o que traz satisfação, felicidade. Algo que a pessoa realmente goste, mas que não teve a oportunidade de fazer antes da aposentadoria

» Analisar se essa vontade pode ser aplicada em um negócio rentável, algo que dê retorno financeiro

» Ter disposição para correr atrás de cursos, aperfeiçoamento e informações gerais sobre a nova área

» Procurar empresas que possam ajudar na atualização dentro do novo ramo de experiência e que ofereçam certificados

» Sempre procurar ajuda. Não tentar fazer as escolhas sozinho. Buscar referências de consultorias no mercado para não ser enganado

Fonte: Sebrae

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novembro 17, 2010

Dê um beijinho que sara.

Uma das tantas doces lembranças que tenho da minha avó paterna é uma frase e seus efeitos:  – “Deixe eu dar um beijinho que sara”, quanta sabedoria, vejo eu agora.
 Isso acontecia quando eu ainda pequena me feria, como qualquer criança, ia mostrar o ferimento, e ela sempre curava com água, sabão e carinho, lendo a artigo abaixo, me lembrei imediatamente desse fato.

Uma distração ou uma paixão. O que quer que você tenha à mão nesse momento, acredite, pode ser o melhor analgésico para eventuais dores. O amor é mesmo poderoso e alivia, atesta um novo estudo realizado na Universidade de Stanford, nos EUA. Trocas de carinho e de afeto ativam as mesmas áreas do cérebro em que as aspirinas, por exemplo, atuam. Ocupações simples podem provocar o mesmo efeito. Nos dois casos, o tratamento pode sair de graça. Ou bem mais barato do que ir até a farmácia.

Oito mulheres e sete homens apaixonados e no início de uma nova relação participaram da pesquisa. Os estudiosos pediram que cada um levasse uma foto da pessoa amada e de um conhecido por quem também sentissem atração. Separados os grupos, os pesquisadores mostravam as imagens para os participantes enquanto aqueciam um simulador termal localizado nas mãos de cada um, com o objetivo de gerar dor leve.

O resultado? Ao olhar para as fotos dos amados, a intensidade da dor provocada pelo simulador era menor. Já diante das fotos das pessoas consideradas atraentes também provocaram reações, mas em menor grau, ou seja, sob efeito da paixão, a resistência é bem maior.
Para quem não está apaixonado, os cientistas sugerem outros meios para diminuir a dor. Meras distrações podem dar conta do recado, dizem os pesquisadores, que também testaram o nível de alívio da dor quando os participantes se ocupavam com questões banais como “pense em um esporte que não use bolas”.

O resultado, em ambos os casos, foi tão forte quanto as reações provocadas pelo suposto efeito do amor. A diferença está na área afetada do cérebro. A distração agia na parte superior, enquanto o amor chegava mais fundo. “A anestesia induzida pelo amor ativa estruturas profundas que podem bloquear a dor a nível espinhal – similar a como analgésicos funcionam”, explica Jarred Younger, um dos condutores da pesquisa.

Os cientistas ainda não recomendam que se abra mão dos remédios anestésicos em favor apenas de se encontrar alguém para amar ou por uma rodada de carteado, mas esperam entender melhor os mecanismos que o corpo usa para se defender da dor e produzir novas formas de alívio.

O grande trunfo do estudo é a confirmação de que não é preciso se apoiar em medicamentos – e seus efeitos colaterais – para conseguir alívio. Abrir o coração pode fortalecer suas barreiras contra a dor.
E você? Sua dor é menor quando é alguém que você ama que está cuidando dela?

Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

Dê um beijinho que sara.

Uma das tantas doces lembranças que tenho da minha avó paterna é uma frase e seus efeitos:  – “Deixe eu dar um beijinho que sara”, quanta sabedoria, vejo eu agora.
 Isso acontecia quando eu ainda pequena me feria, como qualquer criança, ia mostrar o ferimento, e ela sempre curava com água, sabão e carinho, lendo a artigo abaixo, me lembrei imediatamente desse fato.

Uma distração ou uma paixão. O que quer que você tenha à mão nesse momento, acredite, pode ser o melhor analgésico para eventuais dores. O amor é mesmo poderoso e alivia, atesta um novo estudo realizado na Universidade de Stanford, nos EUA. Trocas de carinho e de afeto ativam as mesmas áreas do cérebro em que as aspirinas, por exemplo, atuam. Ocupações simples podem provocar o mesmo efeito. Nos dois casos, o tratamento pode sair de graça. Ou bem mais barato do que ir até a farmácia.

Oito mulheres e sete homens apaixonados e no início de uma nova relação participaram da pesquisa. Os estudiosos pediram que cada um levasse uma foto da pessoa amada e de um conhecido por quem também sentissem atração. Separados os grupos, os pesquisadores mostravam as imagens para os participantes enquanto aqueciam um simulador termal localizado nas mãos de cada um, com o objetivo de gerar dor leve.

O resultado? Ao olhar para as fotos dos amados, a intensidade da dor provocada pelo simulador era menor. Já diante das fotos das pessoas consideradas atraentes também provocaram reações, mas em menor grau, ou seja, sob efeito da paixão, a resistência é bem maior.
Para quem não está apaixonado, os cientistas sugerem outros meios para diminuir a dor. Meras distrações podem dar conta do recado, dizem os pesquisadores, que também testaram o nível de alívio da dor quando os participantes se ocupavam com questões banais como “pense em um esporte que não use bolas”.

O resultado, em ambos os casos, foi tão forte quanto as reações provocadas pelo suposto efeito do amor. A diferença está na área afetada do cérebro. A distração agia na parte superior, enquanto o amor chegava mais fundo. “A anestesia induzida pelo amor ativa estruturas profundas que podem bloquear a dor a nível espinhal – similar a como analgésicos funcionam”, explica Jarred Younger, um dos condutores da pesquisa.

Os cientistas ainda não recomendam que se abra mão dos remédios anestésicos em favor apenas de se encontrar alguém para amar ou por uma rodada de carteado, mas esperam entender melhor os mecanismos que o corpo usa para se defender da dor e produzir novas formas de alívio.

O grande trunfo do estudo é a confirmação de que não é preciso se apoiar em medicamentos – e seus efeitos colaterais – para conseguir alívio. Abrir o coração pode fortalecer suas barreiras contra a dor.
E você? Sua dor é menor quando é alguém que você ama que está cuidando dela?

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novembro 16, 2010

Por que sentimos mais dor no frio?


A psicologia evolutiva diz algo parecido com o que sua mãe diria: "É pra você aprender"
_____________________

Sabe a diferença entre fatalidade e tragédia? Fatalidade é bater o pé no batente da porta; tragédia é bater em um dia frio. O que torna a dor maior nas temperaturas menores é a contração dos músculos e dos vasos sanguíneos.

A intenção do nosso corpo até que é das melhores: os músculos se contraem involuntariamente para se manterem aquecidos, e o sangue sai das articulações em direção ao tronco para manter nossa temperatura constante. O problema, como qualquer mindinho pode confirmar, é que uma pancada em uma articulação contraída e sem sangue dói muito mais que uma normal. Uma hipótese é que, além disso, o frio tornaria mais sensíveis os receptores livres, os terminais nervosos que levam a sensação de dor para o cérebro.

Segundo a psicologia evolutiva, a intenção é que doa mais mesmo. Parece contraintuitivo, mas a teoria é a seguinte: como no frio a prioridade é se aquecer, não se mexer, ao longo do tempo teriam sido selecionados os indivíduos que sentiam mais dor e, consequentemente, se arriscavam menos em baixas temperaturas. Como diz o sociobiólogo Robert Trivers, "a Mãe Natureza prefere seus filhos mais comportados".

por Nathália Braga

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Por que sentimos mais dor no frio?


A psicologia evolutiva diz algo parecido com o que sua mãe diria: "É pra você aprender"
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Sabe a diferença entre fatalidade e tragédia? Fatalidade é bater o pé no batente da porta; tragédia é bater em um dia frio. O que torna a dor maior nas temperaturas menores é a contração dos músculos e dos vasos sanguíneos.

A intenção do nosso corpo até que é das melhores: os músculos se contraem involuntariamente para se manterem aquecidos, e o sangue sai das articulações em direção ao tronco para manter nossa temperatura constante. O problema, como qualquer mindinho pode confirmar, é que uma pancada em uma articulação contraída e sem sangue dói muito mais que uma normal. Uma hipótese é que, além disso, o frio tornaria mais sensíveis os receptores livres, os terminais nervosos que levam a sensação de dor para o cérebro.

Segundo a psicologia evolutiva, a intenção é que doa mais mesmo. Parece contraintuitivo, mas a teoria é a seguinte: como no frio a prioridade é se aquecer, não se mexer, ao longo do tempo teriam sido selecionados os indivíduos que sentiam mais dor e, consequentemente, se arriscavam menos em baixas temperaturas. Como diz o sociobiólogo Robert Trivers, "a Mãe Natureza prefere seus filhos mais comportados".

por Nathália Braga

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