agosto 30, 2009

É Hora do Remédio. O que fazer?

LONGEVIDADE

Os medicamentos ocupam um papel fundamental na prevenção e cura das doenças. São recursos utilizados para obter benefícios como a cura, a prevenção, o diagnóstico de uma doença ou então o alívio de sintomas incômodos ou incapacitantes. É uma regra estabelecida que os benefícios esperados com a sua utilização devem ser maiores do que os riscos decorrentes do seu emprego.

Nem todos os distúrbios ou doenças requerem o uso de medicamentos: alguns problemas são de duração limitada e desaparecem mesmo sem a sua utilização. Existem ainda distúrbios e doenças que podem ser tratados com outras terapias, tais como dietas especiais, repouso, massagens,exercícios específicos, etc.

O uso de medicamentos é motivo de preocupação devido à elevada ocorrência de efeitos indesejados e intoxicações, que poderiam ser evitados, na sua grande maioria.

Contribui para aumentar estes problemas a propaganda por parte de alguns fabricantes, que propõe situações de uso irracional de medicamentos.

O uso de medicamentos requer SEMPRE muitos cuidados.

Existem casos em que tais cuidados devem ser intensificados por serem maiores os riscos de prejuízos, como é o caso de tratamentos em pessoas idosas.

O objetivo principal do farmacêutico é aconselhar os usuários (pacientes) e o público em geral quanto ao uso de produtos e serviços farmacêuticos, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida na prevenção de doenças, fazendo com que os medicamentos estejam disponíveis, sejam úteis, eficazes, seguros, baratos (preço justo) e com qualidade.

Pela sua formação acadêmica, o farmacêutico é o especialista em matéria de medicamento, é um profissional da saúde, de nível superior, que está a sua disposição para orientá-lo em benefício da saúde de quem o procura, este é um direito legal que você tem.

O farmacêutico conhece os medicamentos, sua composição e finalidade, ele pode orientar no uso dos remédios que foram receitados pelo médico, que é o profissional capaz de identificar doenças através dos sintomas que você sente e quem pode receitar o medicamento, se for necessário.

Lembre-se, balconista de drogaria ou farmácia não é farmacêutico. Drogarias e farmácias não são consultórios médicos.

Procure um farmacêutico na farmácia ou drogaria mais próxima sempre que precisar e peça a sua orientação, esse profissional sabe qual a forma correta de usar os medicamentos.

Na farmácia, pergunte pelo farmacêutico.


Hélio José de Araújo
Presidente do Conselho Regional
de Farmácia do Distrito Federal
DIRETORIA DO CRF-DF Conselho Regional de Farmácia – DF
Hélio José de Araújo - Presidente SCS, Qd. 6, Bl. A, Ed. José Severo, Sl 609

longevidade

É Hora do Remédio. O que fazer?

LONGEVIDADE

Os medicamentos ocupam um papel fundamental na prevenção e cura das doenças. São recursos utilizados para obter benefícios como a cura, a prevenção, o diagnóstico de uma doença ou então o alívio de sintomas incômodos ou incapacitantes. É uma regra estabelecida que os benefícios esperados com a sua utilização devem ser maiores do que os riscos decorrentes do seu emprego.

Nem todos os distúrbios ou doenças requerem o uso de medicamentos: alguns problemas são de duração limitada e desaparecem mesmo sem a sua utilização. Existem ainda distúrbios e doenças que podem ser tratados com outras terapias, tais como dietas especiais, repouso, massagens,exercícios específicos, etc.

O uso de medicamentos é motivo de preocupação devido à elevada ocorrência de efeitos indesejados e intoxicações, que poderiam ser evitados, na sua grande maioria.

Contribui para aumentar estes problemas a propaganda por parte de alguns fabricantes, que propõe situações de uso irracional de medicamentos.

O uso de medicamentos requer SEMPRE muitos cuidados.

Existem casos em que tais cuidados devem ser intensificados por serem maiores os riscos de prejuízos, como é o caso de tratamentos em pessoas idosas.

O objetivo principal do farmacêutico é aconselhar os usuários (pacientes) e o público em geral quanto ao uso de produtos e serviços farmacêuticos, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida na prevenção de doenças, fazendo com que os medicamentos estejam disponíveis, sejam úteis, eficazes, seguros, baratos (preço justo) e com qualidade.

Pela sua formação acadêmica, o farmacêutico é o especialista em matéria de medicamento, é um profissional da saúde, de nível superior, que está a sua disposição para orientá-lo em benefício da saúde de quem o procura, este é um direito legal que você tem.

O farmacêutico conhece os medicamentos, sua composição e finalidade, ele pode orientar no uso dos remédios que foram receitados pelo médico, que é o profissional capaz de identificar doenças através dos sintomas que você sente e quem pode receitar o medicamento, se for necessário.

Lembre-se, balconista de drogaria ou farmácia não é farmacêutico. Drogarias e farmácias não são consultórios médicos.

Procure um farmacêutico na farmácia ou drogaria mais próxima sempre que precisar e peça a sua orientação, esse profissional sabe qual a forma correta de usar os medicamentos.

Na farmácia, pergunte pelo farmacêutico.


Hélio José de Araújo
Presidente do Conselho Regional
de Farmácia do Distrito Federal
DIRETORIA DO CRF-DF Conselho Regional de Farmácia – DF
Hélio José de Araújo - Presidente SCS, Qd. 6, Bl. A, Ed. José Severo, Sl 609

longevidade

agosto 29, 2009

Cardápio balanceado previne tumores

LONGEVIDADE

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira elaborou um cardápio balanceado, para uma semana, que tem como objetivo auxiliar no combate ao câncer. Ao respeitar as orientações de alimentação, peso e exercício, é possível prevenir em 30% a incidência de 12 tipos de tumores, diz estudo do Fundo Mundial de Pesquisas sobre Câncer com o Instituto Americano para a Pesquisa do Câncer.

A análise no Brasil considerou os cânceres de boca, laringe e faringe, esôfago, estômago, pulmão, pâncreas, vesícula biliar, fígado, rim, cólon, mama e útero. Se abranger todos os cânceres existentes, o índice de prevenção vai para 19% se seguidas as indicações dos especialistas.
“Uma boa alimentação é fundamental para manter a saúde. E isso não significa deixar as coisas gostosas de lado. O importante é ter equilíbrio, saber combinar os alimentos. O cardápio que nós elaboramos é saudável, ajuda na prevenção ao câncer, e ainda assim é saboroso e variado”, afirma a nutricionista do Intituto do Câncer Suzana Camacho Lima.


Veja abaixo o cardápio elaborado pelo ICESP:

Cardápio semanal

Domingo

CAFÉ DA MANHÃ: café com leite, ovo mexido com tomate e pão francês integral

LANCHE DA MANHÃ: salada de fruta com iogurte desnatado

ALMOÇO: arroz com cenoura e vagem, feijão, filé de pescada na frigideira ao molho cremoso de requeijão e mostarda, salada de almeirão com pepino, crepe de maçã com canela e suco de caqui com limão

LANCHE DA TARDE: pão com requeijão, leite com achocolatado

JANTAR: sanduíche de frango com alface roxa e pêssego,suco de maracujá com laranja e maçã

LANCHE DA NOITE: pipoca

Segunda-feira

- CAFÉ DA MANHÃ: leite desnatado batido com uva passa e morango, pão integral e geléia de frutas sem açúcar

- LANCHE DA MANHÃ: mamão com farelo de aveia

- ALMOÇO: espaguete com tomate, azeite e soja, berinjelas e abobrinhas ao forno com carne moída e azeitonas, suco de caju e gelatina de morango com pedaços de pêssego

- LANCHE DA TARDE: barrinha de cereais (açúcar mascavo, fibra de trigo, flocos de arroz, sementes de gergelim, aveia)

- JANTAR: sopa de brócolis com alho e iogurte natural, torradas com queijo branco, manjericão e azeite, uma laranja

- LANCHE DA NOITE: leite gelado batido com goiaba

Terça-feira

- CAFÉ DA MANHÃ: suco de laranja, pão de fôrma de aveia com requeijão light e peito de peru

- LANCHE DA MANHÃ: chá de camomila com torradas

- ALMOÇO: arroz, salada de grão-de-bico com cebola e alho, bife grelhado com molho de manjericão e tomate, mousse de manga e suco de abacaxi com melão e hortelã

- LANCHE DA TARDE: iogurte de frutas com biscoitos cream cracker

- JANTAR: risoto de arroz integral com frango e tomate, salada de cenoura com uvas passas, kiwi e uva picados com creme de leite light

- LANCHE DA NOITE: leite gelado batido com banana e morango

Quarta-feira

- CAFÉ DA MANHÃ: café com leite desnatado e pão francês com queijo branco

- LANCHE DA MANHÃ: leite com mamão, aveia e mel

- ALMOÇO: macarrão com atum ao forno, salada de folhas verdes com trigo cozido, suco de melancia e mousse de morango

- LANCHE DA TARDE: frutas com granola (aveia, germe de trigo, coco, nozes)

- JANTAR: tomate recheado com arroz, filé de frango grelhado, salada de rúcula e ervilhas, suco de limão

- LANCHE DA NOITE: leite batido com canela em pó

Quinta-feira

- CAFÉ DA MANHÃ: cereal matinal integral com leite desnatado e morango

- LANCHE DA MANHÃ: suco de mamão com goiaba e torrada com requeijão light

- ALMOÇO: arroz com brócolis, feijão, panqueca de frango c/milho verde, salada de repolho com beterraba, suco de pêssego e queijo branco com goiabada

- LANCHE DA TARDE: barrinha de cereais (açúcar mascavo, fibra de trigo, flocos de arroz, sementes de gergelim, aveia)

- JANTAR: caldo verde com músculo e crótons de pão de fôrma integral, salada de frutas

- LANCHE DA NOITE: leite com achocolatado

Sexta-feira

- CAFÉ DA MANHÃ: café com leite desnatado, pão francês com margarina cremosa e queijo minas frescal , mamão papaya

- LANCHE DA MANHÃ: iogurte de frutas

- ALMOÇO: sardinhas ao vinagrete (tomate, cebola e cheiro-verde), folhas de endívia (ou couve-manteiga) recheadas com ricota temperada, arroz integral e feijão, suco de uva e pudim de maçã

- LANCHE DA TARDE: bolo de fubá, chá de erva-doce

- JANTAR: nhoque de mandioca, salada de alface, agrião, feijão branco e peito de peru, geléia de ameixa com queijo branco

- LANCHE DA NOITE: leite gelado batido com folhas de hortelã

Sábado

- CAFÉ DA MANHÃ: café com leite desnatado, pão bisnaga com pasta de ricota e orégano

- LANCHE DA MANHÃ: banana com aveia

- ALMOÇO: arroz, feijão, omelete de alho-poró com queijo minas, peito de peru, milho e couve-flor, escarola refogada, suco de laranja com acerola e pêra cozida no vinho

- LANCHE DA TARDE: torrada integral com geléia de fruta, chá mate gelado

- JANTAR: pizza de rúcula com requeijão light, tomate, manjericão e azeitona, suco de melão, sobremesa gelada de café

- LANCHE DA NOITE: granola com iogurte

Fonte: Equipe de Nutrição do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo
LONGEVIDADE

Cardápio balanceado previne tumores

LONGEVIDADE

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira elaborou um cardápio balanceado, para uma semana, que tem como objetivo auxiliar no combate ao câncer. Ao respeitar as orientações de alimentação, peso e exercício, é possível prevenir em 30% a incidência de 12 tipos de tumores, diz estudo do Fundo Mundial de Pesquisas sobre Câncer com o Instituto Americano para a Pesquisa do Câncer.

A análise no Brasil considerou os cânceres de boca, laringe e faringe, esôfago, estômago, pulmão, pâncreas, vesícula biliar, fígado, rim, cólon, mama e útero. Se abranger todos os cânceres existentes, o índice de prevenção vai para 19% se seguidas as indicações dos especialistas.
“Uma boa alimentação é fundamental para manter a saúde. E isso não significa deixar as coisas gostosas de lado. O importante é ter equilíbrio, saber combinar os alimentos. O cardápio que nós elaboramos é saudável, ajuda na prevenção ao câncer, e ainda assim é saboroso e variado”, afirma a nutricionista do Intituto do Câncer Suzana Camacho Lima.


Veja abaixo o cardápio elaborado pelo ICESP:

Cardápio semanal

Domingo

CAFÉ DA MANHÃ: café com leite, ovo mexido com tomate e pão francês integral

LANCHE DA MANHÃ: salada de fruta com iogurte desnatado

ALMOÇO: arroz com cenoura e vagem, feijão, filé de pescada na frigideira ao molho cremoso de requeijão e mostarda, salada de almeirão com pepino, crepe de maçã com canela e suco de caqui com limão

LANCHE DA TARDE: pão com requeijão, leite com achocolatado

JANTAR: sanduíche de frango com alface roxa e pêssego,suco de maracujá com laranja e maçã

LANCHE DA NOITE: pipoca

Segunda-feira

- CAFÉ DA MANHÃ: leite desnatado batido com uva passa e morango, pão integral e geléia de frutas sem açúcar

- LANCHE DA MANHÃ: mamão com farelo de aveia

- ALMOÇO: espaguete com tomate, azeite e soja, berinjelas e abobrinhas ao forno com carne moída e azeitonas, suco de caju e gelatina de morango com pedaços de pêssego

- LANCHE DA TARDE: barrinha de cereais (açúcar mascavo, fibra de trigo, flocos de arroz, sementes de gergelim, aveia)

- JANTAR: sopa de brócolis com alho e iogurte natural, torradas com queijo branco, manjericão e azeite, uma laranja

- LANCHE DA NOITE: leite gelado batido com goiaba

Terça-feira

- CAFÉ DA MANHÃ: suco de laranja, pão de fôrma de aveia com requeijão light e peito de peru

- LANCHE DA MANHÃ: chá de camomila com torradas

- ALMOÇO: arroz, salada de grão-de-bico com cebola e alho, bife grelhado com molho de manjericão e tomate, mousse de manga e suco de abacaxi com melão e hortelã

- LANCHE DA TARDE: iogurte de frutas com biscoitos cream cracker

- JANTAR: risoto de arroz integral com frango e tomate, salada de cenoura com uvas passas, kiwi e uva picados com creme de leite light

- LANCHE DA NOITE: leite gelado batido com banana e morango

Quarta-feira

- CAFÉ DA MANHÃ: café com leite desnatado e pão francês com queijo branco

- LANCHE DA MANHÃ: leite com mamão, aveia e mel

- ALMOÇO: macarrão com atum ao forno, salada de folhas verdes com trigo cozido, suco de melancia e mousse de morango

- LANCHE DA TARDE: frutas com granola (aveia, germe de trigo, coco, nozes)

- JANTAR: tomate recheado com arroz, filé de frango grelhado, salada de rúcula e ervilhas, suco de limão

- LANCHE DA NOITE: leite batido com canela em pó

Quinta-feira

- CAFÉ DA MANHÃ: cereal matinal integral com leite desnatado e morango

- LANCHE DA MANHÃ: suco de mamão com goiaba e torrada com requeijão light

- ALMOÇO: arroz com brócolis, feijão, panqueca de frango c/milho verde, salada de repolho com beterraba, suco de pêssego e queijo branco com goiabada

- LANCHE DA TARDE: barrinha de cereais (açúcar mascavo, fibra de trigo, flocos de arroz, sementes de gergelim, aveia)

- JANTAR: caldo verde com músculo e crótons de pão de fôrma integral, salada de frutas

- LANCHE DA NOITE: leite com achocolatado

Sexta-feira

- CAFÉ DA MANHÃ: café com leite desnatado, pão francês com margarina cremosa e queijo minas frescal , mamão papaya

- LANCHE DA MANHÃ: iogurte de frutas

- ALMOÇO: sardinhas ao vinagrete (tomate, cebola e cheiro-verde), folhas de endívia (ou couve-manteiga) recheadas com ricota temperada, arroz integral e feijão, suco de uva e pudim de maçã

- LANCHE DA TARDE: bolo de fubá, chá de erva-doce

- JANTAR: nhoque de mandioca, salada de alface, agrião, feijão branco e peito de peru, geléia de ameixa com queijo branco

- LANCHE DA NOITE: leite gelado batido com folhas de hortelã

Sábado

- CAFÉ DA MANHÃ: café com leite desnatado, pão bisnaga com pasta de ricota e orégano

- LANCHE DA MANHÃ: banana com aveia

- ALMOÇO: arroz, feijão, omelete de alho-poró com queijo minas, peito de peru, milho e couve-flor, escarola refogada, suco de laranja com acerola e pêra cozida no vinho

- LANCHE DA TARDE: torrada integral com geléia de fruta, chá mate gelado

- JANTAR: pizza de rúcula com requeijão light, tomate, manjericão e azeitona, suco de melão, sobremesa gelada de café

- LANCHE DA NOITE: granola com iogurte

Fonte: Equipe de Nutrição do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo
LONGEVIDADE

agosto 28, 2009

Catarata - Operação para eliminação da doença é rápida e segura

LONGEVIDADE

A catarata, problema de visão provocado, principalmente, pelo envelhecimento, é responsável por alterações emocionais que podem levar à depressão, como constatou pesquisa realizada na Universidade de Uberaba. Após a cirurgia da catarata, esse quadro de tristeza se reduz drasticamente e permite a realização de tarefas e a reintegração social do indivíduo.

Com base em escala de depressão reconhecida cientificamente, foram estudados o estado emocional de 23 pacientes com mais de 60 anos de idade portadores de catarata. Para o oftalmologista João Eduardo Caixeta Ribeiro, um dos autores do estudo, a associação entre problemas que provocam a opacidade da vista com a depressão é conhecida. "Porém, poucos psicólogos e psiquiatras se dão conta de investigar esse aspecto ao tratar o lado emocional e de insistir com o paciente na visita ao oftalmologista", insiste.

O déficit de visão atinge quase todas as práticas físicas e intelectuais. "Mais de 80% da atividade humana tem a participação direta da visão", diz o médico Yoshifumi Yamane, presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia. Com a catarata em estágio avançado, não se consegue ver televisão, fazer crochê, ler e, às vezes, até realizar uma tarefa doméstica, como arrumar as coisas. "Tudo isso influencia na participação na vida social e leva ao isolamento e à tristeza", completa a geriatra Rosângela Pereira.

A catarata é o fenômeno que torna o cristalino, a lente que reveste o olho, opaco, diminuindo a capacidade de visão. Ela evolui com o tempo e pode chegar até à cegueira. Felizmente, a doença é reversível por cirurgia.

Não é preciso temer. A operação para eliminação da doença é rápida, segura e de fácil recuperação, com cerca de 95% de chances de sucesso. "O procedimento cirúrgico dura cerca de meia hora. No máximo, duas horas depois, o paciente já enxerga melhor. Em cerca de dois dias, está enxergando plenamente", explica Yoshimani. A operação consiste na retirada do cristalino, por um aparelho moderno que atua como uma espécie de ultrassom, e na substituição dessa lente por uma outra artificial.

A catarata é uma das doenças de visão mais frequentes durante o processo de envelhecimento. "Cerca de 40% das pessoas entre 65 a 70 anos tem certo grau de catarata", diz Yamane. No consultório de Rosângela, mais de 90% dos pacientes acima de 70 anos tem catarata ou já fez a cirurgia.


Catarata - Operação para eliminação da doença é rápida e segura

LONGEVIDADE

A catarata, problema de visão provocado, principalmente, pelo envelhecimento, é responsável por alterações emocionais que podem levar à depressão, como constatou pesquisa realizada na Universidade de Uberaba. Após a cirurgia da catarata, esse quadro de tristeza se reduz drasticamente e permite a realização de tarefas e a reintegração social do indivíduo.

Com base em escala de depressão reconhecida cientificamente, foram estudados o estado emocional de 23 pacientes com mais de 60 anos de idade portadores de catarata. Para o oftalmologista João Eduardo Caixeta Ribeiro, um dos autores do estudo, a associação entre problemas que provocam a opacidade da vista com a depressão é conhecida. "Porém, poucos psicólogos e psiquiatras se dão conta de investigar esse aspecto ao tratar o lado emocional e de insistir com o paciente na visita ao oftalmologista", insiste.

O déficit de visão atinge quase todas as práticas físicas e intelectuais. "Mais de 80% da atividade humana tem a participação direta da visão", diz o médico Yoshifumi Yamane, presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia. Com a catarata em estágio avançado, não se consegue ver televisão, fazer crochê, ler e, às vezes, até realizar uma tarefa doméstica, como arrumar as coisas. "Tudo isso influencia na participação na vida social e leva ao isolamento e à tristeza", completa a geriatra Rosângela Pereira.

A catarata é o fenômeno que torna o cristalino, a lente que reveste o olho, opaco, diminuindo a capacidade de visão. Ela evolui com o tempo e pode chegar até à cegueira. Felizmente, a doença é reversível por cirurgia.

Não é preciso temer. A operação para eliminação da doença é rápida, segura e de fácil recuperação, com cerca de 95% de chances de sucesso. "O procedimento cirúrgico dura cerca de meia hora. No máximo, duas horas depois, o paciente já enxerga melhor. Em cerca de dois dias, está enxergando plenamente", explica Yoshimani. A operação consiste na retirada do cristalino, por um aparelho moderno que atua como uma espécie de ultrassom, e na substituição dessa lente por uma outra artificial.

A catarata é uma das doenças de visão mais frequentes durante o processo de envelhecimento. "Cerca de 40% das pessoas entre 65 a 70 anos tem certo grau de catarata", diz Yamane. No consultório de Rosângela, mais de 90% dos pacientes acima de 70 anos tem catarata ou já fez a cirurgia.


agosto 27, 2009

AIDS - Como a doença afeta a geração Woodstock e do sexo livre, que chega aos 60 anos


LONGEVIDADE
"A depressão é a pior conseqüência que o vírus traz. A Aids é um estado de espírito" (Corina, que já passou dos 60 anos, coordena a Ong Viva a Vida, de apoio aos soropositivos, no Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (HSE).


A geração Woodstock e do sexo livre que chega hoje aos 60 anos se depara com um novo problema: a AIDS. Segundo dados do Ministério da Saúde, o primeiro caso da doença em pessoas com mais de 50 anos foi notificado em 1982. Desde então, até junho de 2008 foram notificados 47.437 casos, representando 9% do total de casos.

Com base nas pesquisas feitas pelo Ministério da Saúde, a tendência é o aumento do número de soro-positivos que contraem o vírus depois dos 50. É que, nessa faixa-etária, 73,1% ainda fizeram sexo no último ano e não se vêem como um grupo de risco. Por conta disso, abrem mão do preservativo. Para agravar o quadro, os próprios médicos ainda não se preocupam em realizar o teste de HIV naqueles que já passaram dos 50, e o diagnóstico termina chegando, algumas vezes, muito tarde.

O crescimento a um conjunto de fatores, como o aumento na expectativa de vida e o conseqüente prolongamento da atividade sexual, o avanço da ciência na melhora do desempenho sexual (pílulas, próteses de pênis e reposição hormonal) e a aversão à camisinha.
Faltam campanhas de prevenção.

O diagnóstico da Aids na terceira idade é mais difícil, entre outras razões, porque os sintomas são confundidos com doenças típicas do envelhecimento, como fadiga, falta de ar e insônia. Além disso, os médicos não estão atentos para os riscos de infecção nesse público, como explica Jacqueline Menezes.

"As mensagens sobre a sexualidade do idoso deveriam ser mais diretas, simples e explícitas. É preciso acabar com esse tabu", defende. Para Jacqueline, as campanhas deveriam esclarecer que todos precisam fazer o teste e buscar a prevenção, inclusive os que acham que estão fora de risco.

Duas barreiras: tratamento e preconceito

Uma vez descoberto o diagnóstico, os portadores de HIV, muitas vezes, partem para uma fase dolorosa: o tratamento. Jacqueline lembra que o tratamento do HIV se aperfeiçoou muito ao longo dos anos.

Antes, eram necessárias oito cápsulas. Hoje, o paciente toma uma pela manhã e outra à noite. No entanto, nada mudou em termos de efeitos colaterais. Ou seja, a medicação é agressiva e, no caso dos idosos, que muitas vezes tomam outros remédios, há o risco das internações por conta de incompatibilidade entre as drogas. Mesmo assim, Jacqueline afirma que os pacientes com idade avançada são muito disciplinados.

O preconceito dos familiares, diz ela, é outra barreira que os mais velhos enfrentam na luta contra a Aids. "Minha filha ficou sabendo antes de mim e, em um ataque de raiva, falou coisas que não devia. Os familiares atrapalham em muitos casos", acredita. O médico Fernando Ferry diz que o preconceito também vem de outras esferas, como a vizinhança e o trabalho e que é preciso cuidado na busca de cumplicidade, pois nem todos estão preparados para enfrentar um desafio tão grande.


Leia mais:

Os dados do Ministério da Sáude
www.aids.gov.br - Programa Nacional de DST/AIDS
www.aids.org.br - Grupo pela Vida
www.agenciaaids.com.br -
Agência de Notícias da AIDS
www.aidsbrasil.com



Dr. Fernando Ferry - Adjunto VI de Clínica Médica e AIDS da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), exercendo atividade docente e de pesquisa no Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - Centro Nacional de Referência em AIDS. Tem experiência na área de Medicina, Especialista Clínica Médica em aids, atuando principalmente nos seguintes temas: tratamento clínico da aids, aids em idosos.
LONGEVIDADE

AIDS - Como a doença afeta a geração Woodstock e do sexo livre, que chega aos 60 anos


LONGEVIDADE
"A depressão é a pior conseqüência que o vírus traz. A Aids é um estado de espírito" (Corina, que já passou dos 60 anos, coordena a Ong Viva a Vida, de apoio aos soropositivos, no Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (HSE).


A geração Woodstock e do sexo livre que chega hoje aos 60 anos se depara com um novo problema: a AIDS. Segundo dados do Ministério da Saúde, o primeiro caso da doença em pessoas com mais de 50 anos foi notificado em 1982. Desde então, até junho de 2008 foram notificados 47.437 casos, representando 9% do total de casos.

Com base nas pesquisas feitas pelo Ministério da Saúde, a tendência é o aumento do número de soro-positivos que contraem o vírus depois dos 50. É que, nessa faixa-etária, 73,1% ainda fizeram sexo no último ano e não se vêem como um grupo de risco. Por conta disso, abrem mão do preservativo. Para agravar o quadro, os próprios médicos ainda não se preocupam em realizar o teste de HIV naqueles que já passaram dos 50, e o diagnóstico termina chegando, algumas vezes, muito tarde.

O crescimento a um conjunto de fatores, como o aumento na expectativa de vida e o conseqüente prolongamento da atividade sexual, o avanço da ciência na melhora do desempenho sexual (pílulas, próteses de pênis e reposição hormonal) e a aversão à camisinha.
Faltam campanhas de prevenção.

O diagnóstico da Aids na terceira idade é mais difícil, entre outras razões, porque os sintomas são confundidos com doenças típicas do envelhecimento, como fadiga, falta de ar e insônia. Além disso, os médicos não estão atentos para os riscos de infecção nesse público, como explica Jacqueline Menezes.

"As mensagens sobre a sexualidade do idoso deveriam ser mais diretas, simples e explícitas. É preciso acabar com esse tabu", defende. Para Jacqueline, as campanhas deveriam esclarecer que todos precisam fazer o teste e buscar a prevenção, inclusive os que acham que estão fora de risco.

Duas barreiras: tratamento e preconceito

Uma vez descoberto o diagnóstico, os portadores de HIV, muitas vezes, partem para uma fase dolorosa: o tratamento. Jacqueline lembra que o tratamento do HIV se aperfeiçoou muito ao longo dos anos.

Antes, eram necessárias oito cápsulas. Hoje, o paciente toma uma pela manhã e outra à noite. No entanto, nada mudou em termos de efeitos colaterais. Ou seja, a medicação é agressiva e, no caso dos idosos, que muitas vezes tomam outros remédios, há o risco das internações por conta de incompatibilidade entre as drogas. Mesmo assim, Jacqueline afirma que os pacientes com idade avançada são muito disciplinados.

O preconceito dos familiares, diz ela, é outra barreira que os mais velhos enfrentam na luta contra a Aids. "Minha filha ficou sabendo antes de mim e, em um ataque de raiva, falou coisas que não devia. Os familiares atrapalham em muitos casos", acredita. O médico Fernando Ferry diz que o preconceito também vem de outras esferas, como a vizinhança e o trabalho e que é preciso cuidado na busca de cumplicidade, pois nem todos estão preparados para enfrentar um desafio tão grande.


Leia mais:

Os dados do Ministério da Sáude
www.aids.gov.br - Programa Nacional de DST/AIDS
www.aids.org.br - Grupo pela Vida
www.agenciaaids.com.br -
Agência de Notícias da AIDS
www.aidsbrasil.com



Dr. Fernando Ferry - Adjunto VI de Clínica Médica e AIDS da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), exercendo atividade docente e de pesquisa no Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - Centro Nacional de Referência em AIDS. Tem experiência na área de Medicina, Especialista Clínica Médica em aids, atuando principalmente nos seguintes temas: tratamento clínico da aids, aids em idosos.
LONGEVIDADE

agosto 26, 2009

Decisão em família - Por Maria Fernanda Schardong

LONGEVIDADE

O que levar em conta na hora de decidir quem vai cuidar dos parentes mais velhos


Um parente doente é caso sério de família. Os cuidados com a saúde de um ente idoso exigem tempo, atenção e, principalmente, dinheiro. A grande dúvida, quase sempre, é entre contratar um profissional ou delegar a tarefa a alguém da própria família.

A enfermeira Neide Aparecida da Rosa, especializada em Gerontologia, ministra cursos para cuidadores de idosos. Ela afirma que a procura por estes cursos tem aumentado. "Com o acesso à tecnologia, as pessoas começaram a abrir os olhos com relação ao envelhecimento. Além da redução de integrantes nas famílias, já que, hoje em dia, pais e filhos trabalham fora, surge também a necessidade de um cuidador capacitado que garanta o bem estar do idoso", explica.

Atualmente, o cuidador deixa de ser um familiar, e dá lugar a profissionais qualificados e direcionados para esses pacientes. De acordo com Neide, na maioria dos casos, a falta de tempo da família é o que faz essa procura por profissionais crescer. "Hoje, o cuidador de idosos está sofrendo uma transformação, está deixando de ser o profissional que faz tudo (limpa casa, cuida das crianças, lava roupa) para focar seus conhecimentos nos mais velhos", explica.

Os idosos que necessitam de cuidados especiais são aqueles que apresentam algumas dificuldades. "As limitações vão desde uma simples dificuldade de caminhar até o desenvolvimento de patologias graves", afirma a enfermeira. E assim, a conscientização da importância do papel do cuidador, por parte da família, é essencial para o bem estar do idoso.

Entretanto, o preço que se paga por esses serviços, ainda é alto. Elizabeth Senne é veterana no assunto. Já cuidou da mãe, da tia e, atualmente, reserva cuidados a uma outra tia. "O custo é alto, com certeza. Minha tia tem quatro empregadas que se revezam entre si. E, além do salário destas profissionais, o gasto com remédios todo mês ajuda a aumentar as despesas mensais" conta.

Para quem não pode contar com o apoio de um profissional, o mais importante é cuidar de sua própria saúde. "No começo, fiquei doente, não entendia porque aquilo estava acontecendo, e não tinha nenhuma paciência. Hoje, não, estou mais tranquila, e aprendendo a lidar melhor com a realidade", relata Elizabeth.

LONGEVIDADE

Decisão em família - Por Maria Fernanda Schardong

LONGEVIDADE

O que levar em conta na hora de decidir quem vai cuidar dos parentes mais velhos


Um parente doente é caso sério de família. Os cuidados com a saúde de um ente idoso exigem tempo, atenção e, principalmente, dinheiro. A grande dúvida, quase sempre, é entre contratar um profissional ou delegar a tarefa a alguém da própria família.

A enfermeira Neide Aparecida da Rosa, especializada em Gerontologia, ministra cursos para cuidadores de idosos. Ela afirma que a procura por estes cursos tem aumentado. "Com o acesso à tecnologia, as pessoas começaram a abrir os olhos com relação ao envelhecimento. Além da redução de integrantes nas famílias, já que, hoje em dia, pais e filhos trabalham fora, surge também a necessidade de um cuidador capacitado que garanta o bem estar do idoso", explica.

Atualmente, o cuidador deixa de ser um familiar, e dá lugar a profissionais qualificados e direcionados para esses pacientes. De acordo com Neide, na maioria dos casos, a falta de tempo da família é o que faz essa procura por profissionais crescer. "Hoje, o cuidador de idosos está sofrendo uma transformação, está deixando de ser o profissional que faz tudo (limpa casa, cuida das crianças, lava roupa) para focar seus conhecimentos nos mais velhos", explica.

Os idosos que necessitam de cuidados especiais são aqueles que apresentam algumas dificuldades. "As limitações vão desde uma simples dificuldade de caminhar até o desenvolvimento de patologias graves", afirma a enfermeira. E assim, a conscientização da importância do papel do cuidador, por parte da família, é essencial para o bem estar do idoso.

Entretanto, o preço que se paga por esses serviços, ainda é alto. Elizabeth Senne é veterana no assunto. Já cuidou da mãe, da tia e, atualmente, reserva cuidados a uma outra tia. "O custo é alto, com certeza. Minha tia tem quatro empregadas que se revezam entre si. E, além do salário destas profissionais, o gasto com remédios todo mês ajuda a aumentar as despesas mensais" conta.

Para quem não pode contar com o apoio de um profissional, o mais importante é cuidar de sua própria saúde. "No começo, fiquei doente, não entendia porque aquilo estava acontecendo, e não tinha nenhuma paciência. Hoje, não, estou mais tranquila, e aprendendo a lidar melhor com a realidade", relata Elizabeth.

LONGEVIDADE

agosto 25, 2009

EXAGEROS FAZ MAL À SAÚDE. Por Sandro Falsetti

LONGEVIDADE

Informar-se sobre as bases da alimentação saudável é quase uma obrigação para quem quer cuidar bem de si e da família, mas
as boas intenções às vezes abrem espaço a ideias distorcidas ou simplesmente erradas. Alguns dos mitos mais frequentes
sobre nutrição e dieta são analisados aqui por especialistas.







Beber muita água afina o corpo

Apesar das qualidades propaladas por modelos e atrizes, água não tem efeito algum. Primeiro, não queima caloria. "Não há comprovação científica de que ingeri-la em grandes quantidades ajuda a aumentar o metabolismo", diz Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do Instituto de Metabolismo e Nutrição, em São Paulo. Segundo, não desincha. "O inchaço, principalmente aquele que acontece na fase pré-menstrual, se dá devido a um processo hormonal que termina por reter água nos espaços existentes entre as células. A água que bebemos não vai parar nesses espaços. Ela toma um caminho diferente; parte é eliminada, parte cai na corrente sanguínea. São dois metabolismos diferentes", explica Dan Linetzky, professor de gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo. Terceiro, não acelera a eliminação de toxinas. "Os rins, por meio da urina, de fato eliminam subprodutos dos alimentos, como gorduras e radicais livres. Mas essa eliminação já acontece normalmente, com a ingestão de uma quantidade adequada de água", informa Magnoni. Por quantidade adequada entenda-se 30 mililitros de água para cada quilo do corpo, ou seja, uma pessoa de 70 quilos deve tomar cerca de 2 litros de água por dia. Por fim, a única verdade sobre a questão: beber água atenua muito levemente a fome. "O estômago cheio de água
dá certa sensação de saciedade", diz Magnoni.

Adoçante dá câncer

Há basicamente cinco tipos de adoçante: aspartame, ciclamato, estévia, sacarina e sucralose. Existem estudos que relacionam câncer na bexiga à sacarina e ao ciclamato, duas substâncias químicas – estévia é uma planta, aspartame é uma combinação de aminoácidos e sucralose, um derivado do açúcar. "Mesmo esses estudos, porém, mostram que a relação só existe quando há altíssimo consumo dessas substâncias, algo como um frasco de adoçante por dia", informa Celso Cukier, cardiologista e nutrólogo do hospital São Luiz, de São Paulo.

A dieta do abacaxi funciona

Em meados dos anos 80, a americana Judy Mazel criou a Dieta de Beverly Hills, regime para emagrecer feito com frutas, sobretudo abacaxi. O consumo de leite e derivados era proibido e o de proteínas, muito limitado. Ou seja, uma loucura que volta e meia ressurge. "É claro que um regime em que se come apenas um tipo de alimento faz emagrecer. Mas é claro também que, ao voltar à dieta normal, os quilos voltam junto", diz Magnoni. "Além disso, deixar de comer carne causa deficiência de ferro e zinco, o que pode levar à anemia e até a problemas cardíacos", esclarece Cukier.

Desintoxicação limpa por dentro

Clínicas de desintoxicação oferecem programas especiais para "limpar o organismo", com duração mínima de uma semana. A alimentação é primordialmente líquida – sucos, chás e sopas –, acompanhada de lavagens intestinais diárias (batizadas de "hidroterapia do cólon") e laxantes. Conforme a propaganda, a pessoa sai de lá com o corpo livre de corantes, conservantes, pesticidas e resíduos de carne vermelha, açúcar, farinhas brancas, derivados do leite e cafeína e outros venenos. Até pedras na vesícula são eliminadas, segundo a crença. "Para começar, a vesícula não se liga ao intestino. Dessa maneira, não há modo de, por meio de uma lavagem intestinal, pedras da vesícula serem eliminadas", diz o gastroenterologista Linetzky. "Aliás, as pedras formadas na vesícula não têm nenhuma relação com a alimentação. Elas se formam devido a alterações inflamatórias da mucosa do órgão." Lavagens constantes podem modificar a flora intestinal. "O fígado e os rins já são excelentes máquinas de eliminação de escórias alimentares. O fígado separa o que é alimento bom de restos, como colesterol e radicais livres, e os rins os expelem. Essas desintoxicações, além de perigosas, são inúteis", alerta Magnoni.

Carne apodrece no sistema digestivo

A carne em ambiente natural se decompõe devido à ação de bactérias presentes no ar, responsáveis pelas secreções que quebram as fibras musculares. Essa quebra desencadeia reações químicas que liberam as proteínas, as gorduras e os açúcares presentes na composição da carne. As três substâncias viram comida para as bactérias e combustível de um processo reprodutivo espetacularmente rápido. Em cerca de dez horas, se estiver crua, e o dobro disso, se for cozida, a carne está estragada. Na carne ingerida, a quebra das fibras musculares é feita pelo suco gástrico, no estômago, e pelo suco pancreático mais bile, no intestino; o processo todo leva, no máximo, três horas. Proteínas, açúcares e gorduras liberados são em parte absorvidos pelo corpo e em parte expelidos. "Até existem bactérias no intestino, mas elas não participam da quebra das fibras. Ao contrário, ajudam na regeneração das células intestinais", explica o nutrólogo Magnoni.

Chá verde emagrece

O chá verde contém substâncias que aceleram o metabolismo ao elevar os batimentos cardíacos,sendo a mais conhecida a cafeína. Mas esse aumento é ínfimo. Uma pessoa que consumir 1500 calorias e tomar quatro xícaras de chá verde por dia vai perder, em um ano, no máximo 2 ou 3 quilos. O chá verde é, de fato, uma interessante fonte de antioxidantes, moléculas que teoricamente retardam o envelhecimento, embora o processo seja de extrema complexidade. "Uma xícara por dia é o suficiente para turbinar a capacidade antioxidante do organismo", diz Magnoni. "O chá verde também aumenta a elasticidade arterial, o que ajuda a controlar a arteriosclerose, e atua na diminuição do LDL, o mau colesterol."

EXAGEROS FAZ MAL À SAÚDE. Por Sandro Falsetti

LONGEVIDADE

Informar-se sobre as bases da alimentação saudável é quase uma obrigação para quem quer cuidar bem de si e da família, mas
as boas intenções às vezes abrem espaço a ideias distorcidas ou simplesmente erradas. Alguns dos mitos mais frequentes
sobre nutrição e dieta são analisados aqui por especialistas.







Beber muita água afina o corpo

Apesar das qualidades propaladas por modelos e atrizes, água não tem efeito algum. Primeiro, não queima caloria. "Não há comprovação científica de que ingeri-la em grandes quantidades ajuda a aumentar o metabolismo", diz Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do Instituto de Metabolismo e Nutrição, em São Paulo. Segundo, não desincha. "O inchaço, principalmente aquele que acontece na fase pré-menstrual, se dá devido a um processo hormonal que termina por reter água nos espaços existentes entre as células. A água que bebemos não vai parar nesses espaços. Ela toma um caminho diferente; parte é eliminada, parte cai na corrente sanguínea. São dois metabolismos diferentes", explica Dan Linetzky, professor de gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo. Terceiro, não acelera a eliminação de toxinas. "Os rins, por meio da urina, de fato eliminam subprodutos dos alimentos, como gorduras e radicais livres. Mas essa eliminação já acontece normalmente, com a ingestão de uma quantidade adequada de água", informa Magnoni. Por quantidade adequada entenda-se 30 mililitros de água para cada quilo do corpo, ou seja, uma pessoa de 70 quilos deve tomar cerca de 2 litros de água por dia. Por fim, a única verdade sobre a questão: beber água atenua muito levemente a fome. "O estômago cheio de água
dá certa sensação de saciedade", diz Magnoni.

Adoçante dá câncer

Há basicamente cinco tipos de adoçante: aspartame, ciclamato, estévia, sacarina e sucralose. Existem estudos que relacionam câncer na bexiga à sacarina e ao ciclamato, duas substâncias químicas – estévia é uma planta, aspartame é uma combinação de aminoácidos e sucralose, um derivado do açúcar. "Mesmo esses estudos, porém, mostram que a relação só existe quando há altíssimo consumo dessas substâncias, algo como um frasco de adoçante por dia", informa Celso Cukier, cardiologista e nutrólogo do hospital São Luiz, de São Paulo.

A dieta do abacaxi funciona

Em meados dos anos 80, a americana Judy Mazel criou a Dieta de Beverly Hills, regime para emagrecer feito com frutas, sobretudo abacaxi. O consumo de leite e derivados era proibido e o de proteínas, muito limitado. Ou seja, uma loucura que volta e meia ressurge. "É claro que um regime em que se come apenas um tipo de alimento faz emagrecer. Mas é claro também que, ao voltar à dieta normal, os quilos voltam junto", diz Magnoni. "Além disso, deixar de comer carne causa deficiência de ferro e zinco, o que pode levar à anemia e até a problemas cardíacos", esclarece Cukier.

Desintoxicação limpa por dentro

Clínicas de desintoxicação oferecem programas especiais para "limpar o organismo", com duração mínima de uma semana. A alimentação é primordialmente líquida – sucos, chás e sopas –, acompanhada de lavagens intestinais diárias (batizadas de "hidroterapia do cólon") e laxantes. Conforme a propaganda, a pessoa sai de lá com o corpo livre de corantes, conservantes, pesticidas e resíduos de carne vermelha, açúcar, farinhas brancas, derivados do leite e cafeína e outros venenos. Até pedras na vesícula são eliminadas, segundo a crença. "Para começar, a vesícula não se liga ao intestino. Dessa maneira, não há modo de, por meio de uma lavagem intestinal, pedras da vesícula serem eliminadas", diz o gastroenterologista Linetzky. "Aliás, as pedras formadas na vesícula não têm nenhuma relação com a alimentação. Elas se formam devido a alterações inflamatórias da mucosa do órgão." Lavagens constantes podem modificar a flora intestinal. "O fígado e os rins já são excelentes máquinas de eliminação de escórias alimentares. O fígado separa o que é alimento bom de restos, como colesterol e radicais livres, e os rins os expelem. Essas desintoxicações, além de perigosas, são inúteis", alerta Magnoni.

Carne apodrece no sistema digestivo

A carne em ambiente natural se decompõe devido à ação de bactérias presentes no ar, responsáveis pelas secreções que quebram as fibras musculares. Essa quebra desencadeia reações químicas que liberam as proteínas, as gorduras e os açúcares presentes na composição da carne. As três substâncias viram comida para as bactérias e combustível de um processo reprodutivo espetacularmente rápido. Em cerca de dez horas, se estiver crua, e o dobro disso, se for cozida, a carne está estragada. Na carne ingerida, a quebra das fibras musculares é feita pelo suco gástrico, no estômago, e pelo suco pancreático mais bile, no intestino; o processo todo leva, no máximo, três horas. Proteínas, açúcares e gorduras liberados são em parte absorvidos pelo corpo e em parte expelidos. "Até existem bactérias no intestino, mas elas não participam da quebra das fibras. Ao contrário, ajudam na regeneração das células intestinais", explica o nutrólogo Magnoni.

Chá verde emagrece

O chá verde contém substâncias que aceleram o metabolismo ao elevar os batimentos cardíacos,sendo a mais conhecida a cafeína. Mas esse aumento é ínfimo. Uma pessoa que consumir 1500 calorias e tomar quatro xícaras de chá verde por dia vai perder, em um ano, no máximo 2 ou 3 quilos. O chá verde é, de fato, uma interessante fonte de antioxidantes, moléculas que teoricamente retardam o envelhecimento, embora o processo seja de extrema complexidade. "Uma xícara por dia é o suficiente para turbinar a capacidade antioxidante do organismo", diz Magnoni. "O chá verde também aumenta a elasticidade arterial, o que ajuda a controlar a arteriosclerose, e atua na diminuição do LDL, o mau colesterol."

agosto 24, 2009

Idoso e família por Heloisa

LONGEVIDADE
Recentemente conheci a Heloisa, do Blog da Vovó... mas não só, que se auto define assim: "Sou uma pessoa que adora aprender coisas novas e enfrentar desafios, e fico ultra-feliz quando consigo vencê-los. Por isso estou aqui, como blogueira".
Mesmo sem conhecê-la, percebo nela, uma pessoa extremamente amorosa e docE... os demais atributos da Heloisa, vocês poderão perceber , visitando o seu blog, e foi lá que li, uma postagem sobre idosos com uma visão, muito interessante, que com a autorização dela , reproduzo aqui.


abraços Heloisa, e muito obrigada.


Caminhando na praia, vi sentadas num banco, de frente para o mar, uma senhora bem idosa e sua acompanhante. As duas estavam de mãos dadas e com as cabeças encostadinhas.

A senhora estava com os olhos fechados, e a jovem, devidamente uniformizada, encostada na idosa com um olhar amoroso.

Pensei, então, como essas moças contratadas para acompanhantes de idosos acabam se afeiçoando a eles e, muitas vezes, transformando-se na única, ou quase única, fonte de carinho e atenção para os mesmos.

Pensei, também, em como deve ser enorme o número de idosos que, embora com família, muitas vezes família grande, não merece ainda que esporadicamente uma visita dos seus descendentes. São filhos, netos e bisnetos, que poderiam levar, por algumas horas, um pouco de carinho, um clima de alegria (principalmente quando acompanhados por crianças) e um “ar” de família ao local onde os idosos residem: sua casa ou abrigo.

Pensei, ainda, como é difícil dar amor, e manifestar carinho para alguém que já não pode retribuir.

Para uma criança, é fácil. Damos carinho e logo recebemos um sorriso, ou uma risada.

Para um idoso, quando mostramos afeição, muitas vezes sequer recebemos um reconhecimento da nossa pessoa. Anos atrás ele conhecia todos os seus descendentes e, com certeza, interessava-se por eles. Nessa época, a convivência era diferente. Porém, com as mazelas da idade, tudo muda. E a vida moderna, com todas suas dificuldades, necessidades e individualismo, colabora para o distanciamento dos familiares. Assim, principalmente os jovens, acabam se afastando. Talvez não encontrem sentido numa visita em que, muitas vezes, não serão reconhecidos.

Acho, contudo, que uma coisa é certa: a sensibilidade dos idosos se mantém. A necessidade de amor e de afeto, também.

Por isso, penso que aqueles que devem sua vida, lá longe, a um ato de amor desses idosos, poderiam ser generosos, no sentido de se programar para visitar seus velhinhos de vez em quando, nem que fosse para poderem passar alguns minutos de mãos dadas com eles, e com as cabeças carinhosamente juntas.


Fotos daqui e daqui.

LONGEVIDADE

Idoso e família por Heloisa

LONGEVIDADE
Recentemente conheci a Heloisa, do Blog da Vovó... mas não só, que se auto define assim: "Sou uma pessoa que adora aprender coisas novas e enfrentar desafios, e fico ultra-feliz quando consigo vencê-los. Por isso estou aqui, como blogueira".
Mesmo sem conhecê-la, percebo nela, uma pessoa extremamente amorosa e docE... os demais atributos da Heloisa, vocês poderão perceber , visitando o seu blog, e foi lá que li, uma postagem sobre idosos com uma visão, muito interessante, que com a autorização dela , reproduzo aqui.


abraços Heloisa, e muito obrigada.


Caminhando na praia, vi sentadas num banco, de frente para o mar, uma senhora bem idosa e sua acompanhante. As duas estavam de mãos dadas e com as cabeças encostadinhas.

A senhora estava com os olhos fechados, e a jovem, devidamente uniformizada, encostada na idosa com um olhar amoroso.

Pensei, então, como essas moças contratadas para acompanhantes de idosos acabam se afeiçoando a eles e, muitas vezes, transformando-se na única, ou quase única, fonte de carinho e atenção para os mesmos.

Pensei, também, em como deve ser enorme o número de idosos que, embora com família, muitas vezes família grande, não merece ainda que esporadicamente uma visita dos seus descendentes. São filhos, netos e bisnetos, que poderiam levar, por algumas horas, um pouco de carinho, um clima de alegria (principalmente quando acompanhados por crianças) e um “ar” de família ao local onde os idosos residem: sua casa ou abrigo.

Pensei, ainda, como é difícil dar amor, e manifestar carinho para alguém que já não pode retribuir.

Para uma criança, é fácil. Damos carinho e logo recebemos um sorriso, ou uma risada.

Para um idoso, quando mostramos afeição, muitas vezes sequer recebemos um reconhecimento da nossa pessoa. Anos atrás ele conhecia todos os seus descendentes e, com certeza, interessava-se por eles. Nessa época, a convivência era diferente. Porém, com as mazelas da idade, tudo muda. E a vida moderna, com todas suas dificuldades, necessidades e individualismo, colabora para o distanciamento dos familiares. Assim, principalmente os jovens, acabam se afastando. Talvez não encontrem sentido numa visita em que, muitas vezes, não serão reconhecidos.

Acho, contudo, que uma coisa é certa: a sensibilidade dos idosos se mantém. A necessidade de amor e de afeto, também.

Por isso, penso que aqueles que devem sua vida, lá longe, a um ato de amor desses idosos, poderiam ser generosos, no sentido de se programar para visitar seus velhinhos de vez em quando, nem que fosse para poderem passar alguns minutos de mãos dadas com eles, e com as cabeças carinhosamente juntas.


Fotos daqui e daqui.

LONGEVIDADE

agosto 23, 2009

Teste a sua memória - Veja se é o momento de procurar ajuda profissional.

LONGEVIDADE

Esquecer a chave, o número do telefone, o recado para o neto. Onde foi parar mesmo aquele envelope? Não lembrar é natural, garantem os especialistas em estudos da memória. Mas é preciso saber a hora de procurar ajuda, quando os esquecimentos são recorrentes e podem esconder um mal mais grave que um simples lapso.

O teste abaixo foi adaptado "Everyday memory questionnaire" (Questionário de Memória do dia-a-dia), extraído do livro Human Memory, Theory and Pratice (Memória Humana, Teoria e Pratica), de Alan Baddeley. E é utilizado pelos médicos do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Assinale em cada situação descrita a alternativa que mais se aproxima da sua realidade.



Para cada item, escolha um número de 1 a 9 que mais se aproxime da sua realidade, ou seja, mais próxima da freqüência com que você se deparou com a situação descrita.

(1) Nenhuma vez nos últimos 6 meses.

(2) Mais ou menos uma vez nos últimos 6 meses.

(3) Mais do que uma vez nos últimos 6 meses, mas menos do que uma vez por mês.

(4) Mais ou menos uma vez por mês.

(5) Mais do que uma vez por mês, mas menos do que uma vez por semana.

(6) Mais ou menos uma vez por semana.

(7) Mais do que uma vez por semana, mas menos o que uma vez por dia.

(8) Mais ou menos uma vez por dia.

(9) Mais do que uma vez por dia.



1____ Esquecer onde colocou um objeto. Perder objetos pela casa.



2____ Não reconhecer lugares nos quais outras pessoas dizem que você já esteve várias vezes antes.



3____ Achar um programa de televisão difícil de acompanhar.



4____ Não se lembrar de uma mudança na rotina diária, tal como uma mudança de lugar em que um objeto era guardado, ou uma mudança da hora em que algo acontece. Seguir sua rotina anterior por engano.



5____ Ter de voltar para checar se você fez ou não algo que pretendia fazer.



6____ Esquecer quando algo aconteceu (se algo aconteceu ontem ou na semana passada).



7____ Esquecer completamente de levar as coisas com você ou deixar coisas para trás e ter que voltar para buscá-las.



8____ Esquecer que lhe contaram algo ontem ou alguns dias antes e, talvez, ter de ser relembrado sobre isso.



9____ Começar a ler algo (um livro ou um artigo de jornal ou revista) sem perceber que você já havia lido isso.



10____ Deixar-se divagar ao falar sobre coisas irrelevantes ou pouco importantes.



11____ Não reconhecer parentes próximos ou amigos que você encontra freqüentemente.



12____ Ter dificuldade para aprender alguma habilidade nova. Por exemplo, brincar com um jogo novo ou manipular um aparelho depois de ter praticado uma ou duas vezes.



13____ Achar que uma palavra está "na ponta da língua" . Você sabe o que é, mas não consegue se encontrá-la.



14____ Esquecer completamente de fazer coisas que você disse que faria e coisas que você planejou fazer.



15____ Esquecer detalhes importantes sobre o que você fez ou sobre o que aconteceu com você no dia anterior.



16____ Ao conversar com alguém, esquecer o que acabou de dizer. Talvez dizer: "Sobre o que eu estava falando mesmo?"



17____ Ao ler um jornal ou revista, não conseguir acompanhar o fio da meada, perder a linha do assunto.



18____ Esquecer de contar algo importante para alguém. Como passar um recado ou relembrar algo para uma pessoa.



19____ Esquecer detalhes importantes sobre si mesmo, por exemplo, seu aniversário ou onde mora.



20____ Confundir ou misturar os detalhes de algo contado por outra pessoa para você.



21____ Contar uma história ou piada para alguém que você já contou antes.



22____ Esquecer de detalhes coisas que você faz regularmente, em casa ou no trabalho. Por exemplo, esquecer de detalhes do que tem de fazer ou em que hora fazer.



23____ Achar que o rosto de uma pessoa famosa, vista na televisão ou em fotografias, parece familiar.



24____ Esquecer onde os objetos são normalmente guardados ou procurar por eles nos lugares errados.



25____ Perder-se ou virar na direção errada num trajeto, caminhada ou edifício que você tenha ido uma dou duas vezes antes.



26____ Fazer algo de sua rotina duas vezes por engano. Por exemplo, colocar dois saquinhos de chá no bule ou escovar/pentear o cabelo quando você acabou de fazê-lo.



27____ Repetir para alguém o que você acabou de lhe contar ou fazer-lhe a mesma pergunta duas vezes.



Resposta: Ao final, some seus pontos. Quanto menos pontos fizer, mais afiada estará sua memória. Se você fez mais do que 58 pontos, você precisa de uma avaliação mais detalhada. Procure orientação de um especialista. Lembre-se, no entanto, que este teste não tem qualquer caráter de diagnóstico. Apenas o seu médico poderá indicar se é necessário qualquer tratamento.


Teste a sua memória - Veja se é o momento de procurar ajuda profissional.

LONGEVIDADE

Esquecer a chave, o número do telefone, o recado para o neto. Onde foi parar mesmo aquele envelope? Não lembrar é natural, garantem os especialistas em estudos da memória. Mas é preciso saber a hora de procurar ajuda, quando os esquecimentos são recorrentes e podem esconder um mal mais grave que um simples lapso.

O teste abaixo foi adaptado "Everyday memory questionnaire" (Questionário de Memória do dia-a-dia), extraído do livro Human Memory, Theory and Pratice (Memória Humana, Teoria e Pratica), de Alan Baddeley. E é utilizado pelos médicos do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Assinale em cada situação descrita a alternativa que mais se aproxima da sua realidade.



Para cada item, escolha um número de 1 a 9 que mais se aproxime da sua realidade, ou seja, mais próxima da freqüência com que você se deparou com a situação descrita.

(1) Nenhuma vez nos últimos 6 meses.

(2) Mais ou menos uma vez nos últimos 6 meses.

(3) Mais do que uma vez nos últimos 6 meses, mas menos do que uma vez por mês.

(4) Mais ou menos uma vez por mês.

(5) Mais do que uma vez por mês, mas menos do que uma vez por semana.

(6) Mais ou menos uma vez por semana.

(7) Mais do que uma vez por semana, mas menos o que uma vez por dia.

(8) Mais ou menos uma vez por dia.

(9) Mais do que uma vez por dia.



1____ Esquecer onde colocou um objeto. Perder objetos pela casa.



2____ Não reconhecer lugares nos quais outras pessoas dizem que você já esteve várias vezes antes.



3____ Achar um programa de televisão difícil de acompanhar.



4____ Não se lembrar de uma mudança na rotina diária, tal como uma mudança de lugar em que um objeto era guardado, ou uma mudança da hora em que algo acontece. Seguir sua rotina anterior por engano.



5____ Ter de voltar para checar se você fez ou não algo que pretendia fazer.



6____ Esquecer quando algo aconteceu (se algo aconteceu ontem ou na semana passada).



7____ Esquecer completamente de levar as coisas com você ou deixar coisas para trás e ter que voltar para buscá-las.



8____ Esquecer que lhe contaram algo ontem ou alguns dias antes e, talvez, ter de ser relembrado sobre isso.



9____ Começar a ler algo (um livro ou um artigo de jornal ou revista) sem perceber que você já havia lido isso.



10____ Deixar-se divagar ao falar sobre coisas irrelevantes ou pouco importantes.



11____ Não reconhecer parentes próximos ou amigos que você encontra freqüentemente.



12____ Ter dificuldade para aprender alguma habilidade nova. Por exemplo, brincar com um jogo novo ou manipular um aparelho depois de ter praticado uma ou duas vezes.



13____ Achar que uma palavra está "na ponta da língua" . Você sabe o que é, mas não consegue se encontrá-la.



14____ Esquecer completamente de fazer coisas que você disse que faria e coisas que você planejou fazer.



15____ Esquecer detalhes importantes sobre o que você fez ou sobre o que aconteceu com você no dia anterior.



16____ Ao conversar com alguém, esquecer o que acabou de dizer. Talvez dizer: "Sobre o que eu estava falando mesmo?"



17____ Ao ler um jornal ou revista, não conseguir acompanhar o fio da meada, perder a linha do assunto.



18____ Esquecer de contar algo importante para alguém. Como passar um recado ou relembrar algo para uma pessoa.



19____ Esquecer detalhes importantes sobre si mesmo, por exemplo, seu aniversário ou onde mora.



20____ Confundir ou misturar os detalhes de algo contado por outra pessoa para você.



21____ Contar uma história ou piada para alguém que você já contou antes.



22____ Esquecer de detalhes coisas que você faz regularmente, em casa ou no trabalho. Por exemplo, esquecer de detalhes do que tem de fazer ou em que hora fazer.



23____ Achar que o rosto de uma pessoa famosa, vista na televisão ou em fotografias, parece familiar.



24____ Esquecer onde os objetos são normalmente guardados ou procurar por eles nos lugares errados.



25____ Perder-se ou virar na direção errada num trajeto, caminhada ou edifício que você tenha ido uma dou duas vezes antes.



26____ Fazer algo de sua rotina duas vezes por engano. Por exemplo, colocar dois saquinhos de chá no bule ou escovar/pentear o cabelo quando você acabou de fazê-lo.



27____ Repetir para alguém o que você acabou de lhe contar ou fazer-lhe a mesma pergunta duas vezes.



Resposta: Ao final, some seus pontos. Quanto menos pontos fizer, mais afiada estará sua memória. Se você fez mais do que 58 pontos, você precisa de uma avaliação mais detalhada. Procure orientação de um especialista. Lembre-se, no entanto, que este teste não tem qualquer caráter de diagnóstico. Apenas o seu médico poderá indicar se é necessário qualquer tratamento.


agosto 22, 2009

SAC - Como foi o seu atendimento?


AGENDA
Consumidor poderá relatar problemas com SAC no portal do MJ
Consumidores de todo o país ganharam mais uma ferramenta para discutir e relatar problemas dos serviços de atendimento ao consumidor (SACs) das empresas reguladas pelo Decreto nº 6.523/08.


Clique aqui e saiba mais.


Se você ligou no SAC de alguma dessas empresas e teve problemas, clique aqui

Banco Comercial
Cartão de Crédito
Energia Elétrica
Financeiras
Plano de Saúde
Seguradoras
Telefonia Celular
Telefonia Fixa
Transporte Aéreo
Transporte Terrestre
TV por Assinatura

Os fornecedores de serviços regulados pelo Poder Público Federal estão submetidos ao Decreto Nº 6.523/08, que regulamenta o serviço de atendimento ao consumidor – SAC.

O objetivo do relato que você registrará será o monitoramento das empresas sujeitas ao Decreto do SAC e poderá ser utilizado para ações de fiscalização e outras medidas do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC). Caso você tenha interesse em apresentar uma reclamação, procure diretamente um dos órgãos do SNDC (Procons, Defensorias, Ministérios Públicos e Entidades Civis).

LONGEVIDADE

SAC - Como foi o seu atendimento?


AGENDA
Consumidor poderá relatar problemas com SAC no portal do MJ
Consumidores de todo o país ganharam mais uma ferramenta para discutir e relatar problemas dos serviços de atendimento ao consumidor (SACs) das empresas reguladas pelo Decreto nº 6.523/08.


Clique aqui e saiba mais.


Se você ligou no SAC de alguma dessas empresas e teve problemas, clique aqui

Banco Comercial
Cartão de Crédito
Energia Elétrica
Financeiras
Plano de Saúde
Seguradoras
Telefonia Celular
Telefonia Fixa
Transporte Aéreo
Transporte Terrestre
TV por Assinatura

Os fornecedores de serviços regulados pelo Poder Público Federal estão submetidos ao Decreto Nº 6.523/08, que regulamenta o serviço de atendimento ao consumidor – SAC.

O objetivo do relato que você registrará será o monitoramento das empresas sujeitas ao Decreto do SAC e poderá ser utilizado para ações de fiscalização e outras medidas do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC). Caso você tenha interesse em apresentar uma reclamação, procure diretamente um dos órgãos do SNDC (Procons, Defensorias, Ministérios Públicos e Entidades Civis).

LONGEVIDADE

agosto 20, 2009

O mal da rabugice - Azedume em excesso?

LONGEVIDADE

"Tristeza não tem fim, felicidade sim". Se você concorda ou conhece quem encare a vida como Tom Jobim e Vinícius de Moraes escreveram em seu sucesso "Felicidade", fique alerta. Mau humor crônico pode ser doença. Trata-se da Distimia, um transtorno psíquico que caracteriza-se por um estado constante de humor rebaixado.

O estado de espírito dos distímicos lembra o de Hardy, a famosa hiena ranzinza do desenho animado que vivia resmungando "Oh dia, oh céu, oh vida, oh azar". E, negando o antigo clichê de que a rabugice piora com a idade, o mau humor, como reflexo da Distimia, tem maior índice de aparecimento na infância e adolescência. Quando não tratado, permanece sintomático ao longo da vida.

Em grego, Mal Humor, com L e não com U, significa Distimia. O termo, então, é associado à doença pois o mau humor é o principal sintoma do mal do humor, de características patológicas contrárias ao humor sadio. "A Distimia acompanha sentimentos de inadequação, perda generalizada do interesse ou prazer, retraimento social, fadiga, sentimentos de culpa ou preocupação extrema, e sensações de raiva excessiva", explica a psiquiatra Magda Vaissman, do Instituto de Psiquiatria da UFRJ. Trata-se de um estado de mau humor atípico que se manifesta como birra, implicância, desânimo, irritabilidade. "A pessoa está em constante estado de mal com a vida", completa.

Não é mera coincidência essas serem as principais características das pessoas rotuladas vulgarmente como rabugentas. O distímico é pouco tolerante com o ambiente de modo geral, seja com as pessoas, com os acontecimentos, com os objetos, com o clima, com a política, com a sociedade, com a economia, com o trânsito, com as filas, enfim, com o mundo. O que o torna muito mais sensível a tudo com o que interage, como uma pessoa alérgica. Só que ao invés de crises de espirro, ele reage aos acontecimentos com mau humor.

Como a vida social e em família implica em reciprocidade de comportamentos, as pessoas, motivadas pela chatice e azedume do mau-humorado, adotam comportamentos preventivos, o que prejudica ainda mais a vida em sociedade dos rabugentos.

O estudo da doença é recente. Entre as causas do surgimento da Distimia estaria uma disfunção dos neurotransmissores, que ocasiona o rebaixamento das substâncias que regulam o humor, o que seria fator biológico. Também entram na lista fatores psicológicos, ambientais e genéticos, que podem contribuir para a evolução da quadro. "Não existe, no entanto, um fator único, mas uma associação deles", assegura Vaissman.

O Tratamento da Distimia geralmente é feito com a combinação de medicamentos, principalmente anti-depressivos, e psicoterapia. Vaissman revela que a doença é difícil de ser curada, e que as chances de uma recaída são grandes, porém, ela afirma, o mais difícil é fazer os ranzinzas tomarem consciência do problema e procurarem ajuda. "A maioria das pessoas só procura tratamento quando já desenvolveram um quadro de depressão", explica. O cuidado antecipado é importante, pois o diagnóstico também é demorado. Só o médico pode fazer e é necessário ávaliar os sintomas por um período mínimo de dois anos.

Raphaela Guimarães - psiquiatra