julho 31, 2010

O amor




Sugestão de leitura:
Um artigo bem interessante sobre a boa auto-estima, escrito pelo Dr.Flávio Gikovate
Clique  Amar é amar, e dar é dar. (A boa autoestima)



Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

O amor




Sugestão de leitura:
Um artigo bem interessante sobre a boa auto-estima, escrito pelo Dr.Flávio Gikovate
Clique  Amar é amar, e dar é dar. (A boa autoestima)



Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

julho 29, 2010

Colírio não "aguinha"

Colírio não é inofensivo, alertam médicos
Muitas pessoas erram na hora de aplicá-lo: o certo é apenas um gota

Não é só uma 'aguinha', não. O colírio, cujo uso cresce em estações secas como o inverno, é um remédio que, pela fama de inofensivo, participa de interações perigosas com outros medicamentos. "As pessoas acham que o colírio é uma aguinha qualquer e não prejudica", diz o oftalmologista do Hospital Oftalmológico Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto.

O produto pode, por exemplo, inibir o efeito de anticoncepcionais.
"Durante o inverno, período em que o tempo seco intensifica a poluição e facilita infecções, o uso de colírios se torna mais comum", confirma Queiroz Neto. "Quem já é alérgico a alguma coisa costuma ter o olho mais seco. Nessa época associam o colírio a outros medicamentos e é preciso ficar atento", completa. Segundo o médico, com o clima frio, dobra o número de atendimentos por interações medicamentosas com o colírio no Instituto. A situação, relata, chega a atingir 20% dos pacientes.

Além da associação com outros medicamentos, também são preocupantes as doses exageradas e as aplicações incorretas do colírio. "Basta uma gota entre o globo ocular e a pálpebra inferior. Os pacientes não sabem aplicar", garante.

Comprar colírios sem orientação médica, defendem os especialistas, pode expor o paciente a complicações de saúde. "Alguns colírios podem provocar parada cardíaca e alucinações em crianças", diz a oftalmologista e chefe da equipe de retaguarda do Hospital 9 de Julho, Ana Luiza Hofling de Lima.

Um exemplo de interação medicamentosa prejudicial é entre o colírio betabloqueador, que serve para controlar a pressão dos olhos, e os remédios broncodilatadores, usados contra problemas pulmonares. Segundo o médico Luiz Carlos Portes, membro do Conselho da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, essa interação pode provocar falta de ar e levar até mesmo a um processo asmático. Os efeitos colaterais de interações indevidas também atingem os próprios olhos

 Fonte: Revista Veja de 28/07/2010 pg. 49

Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

O pic-nic das tartarugas

 











Uma família de tartarugas decidiu sair para um piquenique.

As tartarugas, sendo naturalmente lentas, levaram 7 anos preparando-se para o passeio.

Passados 6 meses, após acharem o lugar ideal, ao desembalarem a cesta de piquenique descobriram que estavam sem sal.

Então, designaram a tartaruga mais nova para voltar em casa e pegar o sal. (por ser a mais rápida).

A pequena tartaruga lamentou, chorou e esperneou, mas concordou em ir com uma condição: que ninguém comeria até que ela retornasse.

Três anos se passaram......

Seis anos.........e a pequenina não tinha retornado.

Ao sétimo ano de sua ausência, a tartaruga mais velha já não suportando mais a fome, decidiu desembalar um sanduíche.

Nesta hora, a pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou:

'Viu! Eu sabia que vocês não iam me esperar. Agora que eu não vou mesmo buscar o sal.'

Algumas vezes em nossa vida as coisas acontecem da mesma forma.

Desperdiçamos nosso tempo esperando que as pessoas vivam à altura de nossas expectativas.

Ficamos tão preocupados com o que os outros estão fazendo que deixamos de fazer o que nos compete.

Como disse Mário Quintana:

'O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso'.

Por isso, vivamos nossa vida e deixemos de nos preocupar com a opinião e o interesse dos outros por nós.
Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

Colírio não "aguinha"

Colírio não é inofensivo, alertam médicos
Muitas pessoas erram na hora de aplicá-lo: o certo é apenas um gota

Não é só uma 'aguinha', não. O colírio, cujo uso cresce em estações secas como o inverno, é um remédio que, pela fama de inofensivo, participa de interações perigosas com outros medicamentos. "As pessoas acham que o colírio é uma aguinha qualquer e não prejudica", diz o oftalmologista do Hospital Oftalmológico Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto.

O produto pode, por exemplo, inibir o efeito de anticoncepcionais.
"Durante o inverno, período em que o tempo seco intensifica a poluição e facilita infecções, o uso de colírios se torna mais comum", confirma Queiroz Neto. "Quem já é alérgico a alguma coisa costuma ter o olho mais seco. Nessa época associam o colírio a outros medicamentos e é preciso ficar atento", completa. Segundo o médico, com o clima frio, dobra o número de atendimentos por interações medicamentosas com o colírio no Instituto. A situação, relata, chega a atingir 20% dos pacientes.

Além da associação com outros medicamentos, também são preocupantes as doses exageradas e as aplicações incorretas do colírio. "Basta uma gota entre o globo ocular e a pálpebra inferior. Os pacientes não sabem aplicar", garante.

Comprar colírios sem orientação médica, defendem os especialistas, pode expor o paciente a complicações de saúde. "Alguns colírios podem provocar parada cardíaca e alucinações em crianças", diz a oftalmologista e chefe da equipe de retaguarda do Hospital 9 de Julho, Ana Luiza Hofling de Lima.

Um exemplo de interação medicamentosa prejudicial é entre o colírio betabloqueador, que serve para controlar a pressão dos olhos, e os remédios broncodilatadores, usados contra problemas pulmonares. Segundo o médico Luiz Carlos Portes, membro do Conselho da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, essa interação pode provocar falta de ar e levar até mesmo a um processo asmático. Os efeitos colaterais de interações indevidas também atingem os próprios olhos

 Fonte: Revista Veja de 28/07/2010 pg. 49

Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

O pic-nic das tartarugas

 











Uma família de tartarugas decidiu sair para um piquenique.

As tartarugas, sendo naturalmente lentas, levaram 7 anos preparando-se para o passeio.

Passados 6 meses, após acharem o lugar ideal, ao desembalarem a cesta de piquenique descobriram que estavam sem sal.

Então, designaram a tartaruga mais nova para voltar em casa e pegar o sal. (por ser a mais rápida).

A pequena tartaruga lamentou, chorou e esperneou, mas concordou em ir com uma condição: que ninguém comeria até que ela retornasse.

Três anos se passaram......

Seis anos.........e a pequenina não tinha retornado.

Ao sétimo ano de sua ausência, a tartaruga mais velha já não suportando mais a fome, decidiu desembalar um sanduíche.

Nesta hora, a pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou:

'Viu! Eu sabia que vocês não iam me esperar. Agora que eu não vou mesmo buscar o sal.'

Algumas vezes em nossa vida as coisas acontecem da mesma forma.

Desperdiçamos nosso tempo esperando que as pessoas vivam à altura de nossas expectativas.

Ficamos tão preocupados com o que os outros estão fazendo que deixamos de fazer o que nos compete.

Como disse Mário Quintana:

'O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso'.

Por isso, vivamos nossa vida e deixemos de nos preocupar com a opinião e o interesse dos outros por nós.
Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

Idosos que comem peixe têm menor risco de problemas oculares, diz estudo

Idosos que comem peixes gordurosos pelo menos uma vez por semana podem ter menor risco de perda severa da visão provocada por degeneração macular relacionada à idade (DMRI), sugere um novo estudo.
Os resultados, relatados na revista Ophthalmology, não provam que consumir peixe diminua o risco de desenvolver estágios avançados de degeneração macular ligada à velhice. 

Mas o estudo comprova evidências de estudos anteriores que mostram que os consumidores de peixes tendem a ter taxas mais baixas do problema que pessoas que raramente comem esse tipo de carne.
Os pesquisadores também apoiam a teoria de que os ácidos graxos ômega 3 - encontrados em maior quantidade nos peixes 'gordos', como salmão, cavala e atum branco - podem afetar o desenvolvimento ou a progressão da DMRI. 

A doença é causada pelo crescimento anormal dos vasos sanguíneos atrás da retina ou por uma avaria nas células sensíveis dentro da retina, o que pode causar deficiência visual grave. A DMRI é a principal causa de cegueira em idosos.
Ainda não há cura para a doença, mas certos tratamentos podem prevenir ou retardar a perda visual grave.
Um teste clínico do governo americano descobriu que uma combinação específica de alta dose de antioxidantes - vitaminas C e E, betacaroteno e zinco - pode retardar a progressão da DMRI em fase intermediária. Atualmente, os médicos têm prescrito essa dieta para os pacientes.
Se peixe ou suplementos como ômega 3 podem parar a progressão da degeneração macular ainda não está claro. Mas um teste nos EUA está avaliando se adicionar óleo de peixe e antioxidantes luteína e zeaxantina à dieta original pode trazer benefícios adicionais. 

Para o estudo atual, Bonnielin K. Swenor e colegas da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, analisaram dados de 2.520 adultos com idades entre 65 e 84 anos que se submeteram a exames oftalmológicos e preencheram questionários detalhados sobre a dieta que mantêm.
Quinze por cento apresentavam estágio inicial ou intermediário de DMRI, enquanto pouco menos de 3% estavam em estágio avançado da doença. 

A equipe de Bonnielin não encontrou relação clara entre o consumo de peixe dos participantes e os risco da doença. No entanto, havia uma ligação entre a maior ingestão de peixes ricos em ômega 3 e as chances de DMRI avançada. 

Os participantes do estudo que consumiam uma ou mais porções desses peixes por semana eram 60% menos propensos a ter degeneração macular avançada do que aqueles que ingeriam, em média, menos de uma porção por semana.
Fatores como sexo, raça e hábitos como tabagismo também foram levados em conta. Mulheres parecem ter maior risco de DMRI que os homens, enquanto os brancos têm maior probabilidade que os afroamericanos; assim como fumantes em relação aos não-fumantes. 

Ainda assim, os resultados não provam que os peixes ricos em ômega 3 concedem esse benefício.
"Embora a pesquisa atual indique que uma dieta rica em ácidos graxos ômega-3 pode reduzir o risco de DMRI tardia em alguns pacientes, novas pesquisas ainda são necessárias", disse Bonnielin por e-mail.
Ela salientou que esse estudo foi "transversal", o que significa que os participantes foram avaliados em um determinado período, em vez de serem acompanhados por um longo tempo, para ver se os consumidores de peixe eram menos propensos a desenvolver DMRI. Portanto, não é claro se os hábitos alimentares precederam o desenvolvimento da doença ocular. 

O estudo também contou com a memória das pessoas para recordar e relatar seus hábitos alimentares, método que está sujeito a erro.
Também não está claro, disse Bonnielin, por que o maior consumo de peixes ricos em ômega 3 estaria relacionado a um menor risco de DMRI avançada, mas não em estágios mais iniciais.
Por enquanto, ela sugere que pessoas com a doença discutam suas "opções alimentares" com o oftalmologista.
Em geral, no entanto, comer peixes regularmente é considerado um hábito saudável. A American Heart Association, por exemplo, recomenda que todos os adultos consumam peixe, de preferência variedades gordurosas, pelo menos duas vezes por semana, para potenciais benefícios à saúde do coração.


Ácidos graxos como ômega 3, são encontrados no salmão no atum branco e na cavala.

Fonte: Estadão


Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

Idosos que comem peixe têm menor risco de problemas oculares, diz estudo

Idosos que comem peixes gordurosos pelo menos uma vez por semana podem ter menor risco de perda severa da visão provocada por degeneração macular relacionada à idade (DMRI), sugere um novo estudo.
Os resultados, relatados na revista Ophthalmology, não provam que consumir peixe diminua o risco de desenvolver estágios avançados de degeneração macular ligada à velhice. 

Mas o estudo comprova evidências de estudos anteriores que mostram que os consumidores de peixes tendem a ter taxas mais baixas do problema que pessoas que raramente comem esse tipo de carne.
Os pesquisadores também apoiam a teoria de que os ácidos graxos ômega 3 - encontrados em maior quantidade nos peixes 'gordos', como salmão, cavala e atum branco - podem afetar o desenvolvimento ou a progressão da DMRI. 

A doença é causada pelo crescimento anormal dos vasos sanguíneos atrás da retina ou por uma avaria nas células sensíveis dentro da retina, o que pode causar deficiência visual grave. A DMRI é a principal causa de cegueira em idosos.
Ainda não há cura para a doença, mas certos tratamentos podem prevenir ou retardar a perda visual grave.
Um teste clínico do governo americano descobriu que uma combinação específica de alta dose de antioxidantes - vitaminas C e E, betacaroteno e zinco - pode retardar a progressão da DMRI em fase intermediária. Atualmente, os médicos têm prescrito essa dieta para os pacientes.
Se peixe ou suplementos como ômega 3 podem parar a progressão da degeneração macular ainda não está claro. Mas um teste nos EUA está avaliando se adicionar óleo de peixe e antioxidantes luteína e zeaxantina à dieta original pode trazer benefícios adicionais. 

Para o estudo atual, Bonnielin K. Swenor e colegas da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, analisaram dados de 2.520 adultos com idades entre 65 e 84 anos que se submeteram a exames oftalmológicos e preencheram questionários detalhados sobre a dieta que mantêm.
Quinze por cento apresentavam estágio inicial ou intermediário de DMRI, enquanto pouco menos de 3% estavam em estágio avançado da doença. 

A equipe de Bonnielin não encontrou relação clara entre o consumo de peixe dos participantes e os risco da doença. No entanto, havia uma ligação entre a maior ingestão de peixes ricos em ômega 3 e as chances de DMRI avançada. 

Os participantes do estudo que consumiam uma ou mais porções desses peixes por semana eram 60% menos propensos a ter degeneração macular avançada do que aqueles que ingeriam, em média, menos de uma porção por semana.
Fatores como sexo, raça e hábitos como tabagismo também foram levados em conta. Mulheres parecem ter maior risco de DMRI que os homens, enquanto os brancos têm maior probabilidade que os afroamericanos; assim como fumantes em relação aos não-fumantes. 

Ainda assim, os resultados não provam que os peixes ricos em ômega 3 concedem esse benefício.
"Embora a pesquisa atual indique que uma dieta rica em ácidos graxos ômega-3 pode reduzir o risco de DMRI tardia em alguns pacientes, novas pesquisas ainda são necessárias", disse Bonnielin por e-mail.
Ela salientou que esse estudo foi "transversal", o que significa que os participantes foram avaliados em um determinado período, em vez de serem acompanhados por um longo tempo, para ver se os consumidores de peixe eram menos propensos a desenvolver DMRI. Portanto, não é claro se os hábitos alimentares precederam o desenvolvimento da doença ocular. 

O estudo também contou com a memória das pessoas para recordar e relatar seus hábitos alimentares, método que está sujeito a erro.
Também não está claro, disse Bonnielin, por que o maior consumo de peixes ricos em ômega 3 estaria relacionado a um menor risco de DMRI avançada, mas não em estágios mais iniciais.
Por enquanto, ela sugere que pessoas com a doença discutam suas "opções alimentares" com o oftalmologista.
Em geral, no entanto, comer peixes regularmente é considerado um hábito saudável. A American Heart Association, por exemplo, recomenda que todos os adultos consumam peixe, de preferência variedades gordurosas, pelo menos duas vezes por semana, para potenciais benefícios à saúde do coração.


Ácidos graxos como ômega 3, são encontrados no salmão no atum branco e na cavala.

Fonte: Estadão


Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

julho 27, 2010

A fé diminui o estresse?

Dados publicados na revista da Associação Médica Americana revelam que 79% da população adulta americana está convencida de que a espiritualidade pode ajudar a curar; 63% acham que profissionais de saúde deveriam considerar os aspectos espirituais do paciente. Entretanto, algumas pesquisas sobre o assunto apresentam problemas de metodologia, pois cada religião vivencia a prece e os demais rituais religiosos de maneira bastante particularizada. 


A fé diminui o estresse? Isso tudo pode ser importante na terceira idade. São questões instigantes que médicos, psicólogos e pesquisadores investigam por várias razões.

Para alguns autores a mente é um produto do cérebro, para outros a mente e corpo não se individualizam. Além disso, outro fator importante é o fanatismo religioso. Em muitos casos se comprova o efeito negativo do fanatismo, fazendo com que as pessoas muitas vezes neguem condutas médicas. Entre os efeitos psicológicos negativos do fanatismo estão a geração de culpa, diminuição de autoestima, repressão de raiva, ansiedade, crenças punitivas, favorecimento de dependência e conformismo.

Psiquiatras afirmam que estados alterados de consciência geralmente são acompanhados de obsessões religiosas ou alucinações de conteúdo místico. Já foi possível observar por parte de pesquisas científicas que a saúde física e mental de quem adota práticas religiosas como a prece e a meditação é melhor que a da população em geral.

Esses estudos foram publicados nas seguintes revistas científicas: British Medical Journal, The Lancet e Annals of Internal Medicine. Entre os motivos que explicariam a correlação, é que essas pessoas fazem parte de uma comunidade religiosa e, portanto, têm em torno de si um grupo de sustentação social, o que pode ser particularmente importante na terceira idade e em momentos de forte estresse.


Além disso, a prece e a meditação parecem ser estímulos psíquicos suficientes para fazer variar os níveis de alguns neurotransmissores, hormônios e *imunomoduladores. Porém, essa relação ainda é pouco compreendida no terreno da ciência. Existem hipóteses bastante plausíveis segundo a qual o hábito de rezar regularmente indicaria uma personalidade otimista e confiante no futuro, o que facilitaria a superação dos momentos difíceis da vida. A crença e a fé atuaria como mecanismo da autorregulação e autorreflexão que permitem a pessoa exercer controle sobre a motivação, o pensamento, o comportamento e a vida emocional, bem como organizar suas autopercepções, como é bastante discutido no campo da psicologia do envelhecimento.

Os judeus e cristãos, por exemplo, oram como maneira de pedir ou agradecer uma graça. Já nas religiões orientais, fala-se em meditação, uma prática de autoconhecimento e purificação. Por isso muitos cientistas dizem ser arriscado concluir algo.

As primeiras pesquisas acerca dos benefícios da fé foram desenvolvidas com voluntários dedicados à vida religiosa, como padres, freiras e monges. O problema descoberto mais tarde, é que os hábitos dessas pessoas, tais como alimentação saudável, abstinência de álcool e tabaco, poucas preocupações com o futuro e pouco estresse e exercício do autoconhecimento, já seriam suficientes para explicar a longevidade, a boa qualidade de vida e a saúde física e mental nesse grupo.

Uma pesquisa realizada por canadenses que comparou idosos que frequentavam grupos católicos com outros que não frequentavam, descobriu que o grupo que frequentava celebrações da igreja tinha menos problemas cerebrovasculares.


Outras pesquisas também demonstram que grupos de pessoas que tinham um exercício espiritual mais rigoroso, como no caso de mórmons e adventistas apresentaram pressão arterial mais baixa. Isso não significa que deve ser prescrita a prática religiosa para pacientes. A prece é uma intervenção antiga, muito usada para amenizar sofrimento e promover a saúde, mas os resultados de pesquisas sobre os efeitos da prece não podem ser interpretados como prova de que pode ou não ter um efeito mensurável e quantificável na saúde das pessoas.


Sabemos que a prática da fé, a capacidade de transcendência, a participação de grupos religiosos em paróquias, templos entre outros favorece as redes de relações, a sustentação de vínculos afetivos duradouros positivos e interações sociais. Isso tudo favorece a vivência de emoções positivas e ajuda a dar um sentido e orientação à vida. * Imunomoduladores são substâncias que alteram o tipo, a velocidade, a intensidade ou a duração da resposta do sistema imunológico. É o sistema do nosso corpo que produz anticorpos, as células responsáveis em proteger, defender nosso organismo contra agentes infecciosos, micro-organismos, bactérias, parasitas,doenças, etc.


Fonte: Vya Estelar

Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

A fé diminui o estresse?

Dados publicados na revista da Associação Médica Americana revelam que 79% da população adulta americana está convencida de que a espiritualidade pode ajudar a curar; 63% acham que profissionais de saúde deveriam considerar os aspectos espirituais do paciente. Entretanto, algumas pesquisas sobre o assunto apresentam problemas de metodologia, pois cada religião vivencia a prece e os demais rituais religiosos de maneira bastante particularizada. 


A fé diminui o estresse? Isso tudo pode ser importante na terceira idade. São questões instigantes que médicos, psicólogos e pesquisadores investigam por várias razões.

Para alguns autores a mente é um produto do cérebro, para outros a mente e corpo não se individualizam. Além disso, outro fator importante é o fanatismo religioso. Em muitos casos se comprova o efeito negativo do fanatismo, fazendo com que as pessoas muitas vezes neguem condutas médicas. Entre os efeitos psicológicos negativos do fanatismo estão a geração de culpa, diminuição de autoestima, repressão de raiva, ansiedade, crenças punitivas, favorecimento de dependência e conformismo.

Psiquiatras afirmam que estados alterados de consciência geralmente são acompanhados de obsessões religiosas ou alucinações de conteúdo místico. Já foi possível observar por parte de pesquisas científicas que a saúde física e mental de quem adota práticas religiosas como a prece e a meditação é melhor que a da população em geral.

Esses estudos foram publicados nas seguintes revistas científicas: British Medical Journal, The Lancet e Annals of Internal Medicine. Entre os motivos que explicariam a correlação, é que essas pessoas fazem parte de uma comunidade religiosa e, portanto, têm em torno de si um grupo de sustentação social, o que pode ser particularmente importante na terceira idade e em momentos de forte estresse.


Além disso, a prece e a meditação parecem ser estímulos psíquicos suficientes para fazer variar os níveis de alguns neurotransmissores, hormônios e *imunomoduladores. Porém, essa relação ainda é pouco compreendida no terreno da ciência. Existem hipóteses bastante plausíveis segundo a qual o hábito de rezar regularmente indicaria uma personalidade otimista e confiante no futuro, o que facilitaria a superação dos momentos difíceis da vida. A crença e a fé atuaria como mecanismo da autorregulação e autorreflexão que permitem a pessoa exercer controle sobre a motivação, o pensamento, o comportamento e a vida emocional, bem como organizar suas autopercepções, como é bastante discutido no campo da psicologia do envelhecimento.

Os judeus e cristãos, por exemplo, oram como maneira de pedir ou agradecer uma graça. Já nas religiões orientais, fala-se em meditação, uma prática de autoconhecimento e purificação. Por isso muitos cientistas dizem ser arriscado concluir algo.

As primeiras pesquisas acerca dos benefícios da fé foram desenvolvidas com voluntários dedicados à vida religiosa, como padres, freiras e monges. O problema descoberto mais tarde, é que os hábitos dessas pessoas, tais como alimentação saudável, abstinência de álcool e tabaco, poucas preocupações com o futuro e pouco estresse e exercício do autoconhecimento, já seriam suficientes para explicar a longevidade, a boa qualidade de vida e a saúde física e mental nesse grupo.

Uma pesquisa realizada por canadenses que comparou idosos que frequentavam grupos católicos com outros que não frequentavam, descobriu que o grupo que frequentava celebrações da igreja tinha menos problemas cerebrovasculares.


Outras pesquisas também demonstram que grupos de pessoas que tinham um exercício espiritual mais rigoroso, como no caso de mórmons e adventistas apresentaram pressão arterial mais baixa. Isso não significa que deve ser prescrita a prática religiosa para pacientes. A prece é uma intervenção antiga, muito usada para amenizar sofrimento e promover a saúde, mas os resultados de pesquisas sobre os efeitos da prece não podem ser interpretados como prova de que pode ou não ter um efeito mensurável e quantificável na saúde das pessoas.


Sabemos que a prática da fé, a capacidade de transcendência, a participação de grupos religiosos em paróquias, templos entre outros favorece as redes de relações, a sustentação de vínculos afetivos duradouros positivos e interações sociais. Isso tudo favorece a vivência de emoções positivas e ajuda a dar um sentido e orientação à vida. * Imunomoduladores são substâncias que alteram o tipo, a velocidade, a intensidade ou a duração da resposta do sistema imunológico. É o sistema do nosso corpo que produz anticorpos, as células responsáveis em proteger, defender nosso organismo contra agentes infecciosos, micro-organismos, bactérias, parasitas,doenças, etc.


Fonte: Vya Estelar

Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

julho 25, 2010

E agora, qual especialista devo procurar?

 Quando temos uma manifestação alérgica na pele, procuramos um dermatologista, quando os filhos ou netos estão doentes os levamos ao pediatra  se estamos com dificuldade para ler, vamos ao oftamologista, mas quando o sintoma é uma simples dor de cabeça, por exemplo, as causas podem ser as mais variadas e aí, qual especialista devemos procurar? Um neurologista? Mas e se a causa for relacionada a visão, então não seria um oftalmologista? Mas e se for relacionada à tensão pré-menstrual, ou menopausa, o melhor não seria consultar um ginecologista?

Sem saber ao certo a quem recorrer, muitas vezes acabamos incorrendo em  dois graves erros: automedicação ou consultando o Dr. Google. E aí a confusão pode ser ainda maior. A dor de cabeça que poderia ser apenas tensional se transforma, em um tumor no cérebro, ou o tumor no cérebro pode ser negligenciado e o barato pode sair muito caro.

Para não se desesperar sem motivo nem perder tempo e dinheiro pulando de um consultório para outro sem descobrir a origem do problema, o ideal seria sempre consultar primeiramente um clínico geral. “Por mais que não seja capaz de tratar o problema, o clínico está capacitado para levantar algumas hipóteses de diagnóstico e encaminhar para o especialista mais indicado quando for o caso”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica e professor da Universidade Federal de São Paulo, Antonio Carlos Lopes. Segundo ele, cerca de 70% a 80% das queixas podem ser resolvidas pelo clínico.

No Brasil, são reconhecidas 53 especialidades médicas. Além de não saber ao certo o que significa cada um dos nomes complicados como angiologista, nefrologista ou proctologista, muitas vezes ficamos em dúvida sobre a que se dedica cada especialista.

Algumas áreas têm uma linha tênue entre o que cabe a um médico ou a outro. É o caso, por exemplo, de especialidades como psicologia e psiquiatria, nefrologia e urologia ou ainda reumatologia e ortopedia. Nos dois últimos casos, a diferença está na abordagem de tratamento. Enquanto uma especialidade trata os problemas clínicos outra se dedica aos procedimentos cirúrgicos.

O reumatologista se ocupa do diagnóstico e tratamento de problemas clínicos do aparelho locomotor. “São os chamados reumatismos, que englobam cerca de cem doenças. Entre elas estão artrite reumatoide, lupus e fibromialgia. Uma pessoa que tenha uma dor crônica, por exemplo, deve procurar um reumatologista” Por outro lado, os casos de fraturas ou má formações que exigem tratamento cirúrgico são competência de um ortopedista.

Da mesma forma com o nefrologista e o urologista. Enquanto o primeiro cuida dos casos clínicos, o segundo se ocupa dos cirúrgicos. “Algo que comprometa a função dos rins, como uma inflamação, por exemplo, deve ser tratada por um nefrologista. Enquanto que um caso de cálculo renal já seria de competência de um urologista”,  que também é responsável por cuidar dos problemas envolvendo o aparelho reprodutor masculino, o urologista se ocupa também do aparelho urinário de ambos os sexos, masculino e feminino.

Embora psicólogos e psiquiatras trabalhem com psicoterapia, a diferença entre um e outro é, principalmente, que o psiquiatra tem formação médica e portanto está apto a prescrever medicamentos. “É preciso separar se o problema tem causa puramente emocional, e pode ser tratado apenas com psicoterapia, ou se tem origem orgânica, e precisa também de medicação".


Especialidades

O Conselho Federal de Medicina reconhece 53 especialidades médicas no Brasil, falaremos de algumas, caso você queira saber sobre todas, clique aqui.


Angiologia
Doenças que acometem o sistema circulatório (artérias e veias) e vasos linfáticos. Exemplo: trombose, aneurisma, aterosclerose, úlcera venosa.

Cardiologia
Doenças cardiovasculares. Exemplo: enfarte, arritmias, angina, aterosclerose.

Dermatologia
Doenças que acometem a pele e os anexos cutâneos (cabelos, unhas, mu cosas). Exemplos: dermatites, manchas, micoses, psoríase, vitiligo.

Endocrinologia
Desordens que acometem as glândulas endócrinas e suas secreções específicas chamadas hormônios. Exemplo: diabete, alterações na tireoide, síndrome dos ovários policísticos, obesidade, transtornos de crescimento.

Gastroenterologia
Doenças do aparelho digestivo (boca, faringe, esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso, fígado, vias biliares e pâncreas). Exemplos: gastrite, úlcera, gastroenterites, hepatites.

Ginecologia
Doenças que acometem o sistema reprodutor feminino (útero, vagina e ovários). Exemplo: câncer de útero, ovário e mama, miomas, endometriose, doenças sexualmente transmissíveis.

Geriatria
Doenças e incapacidades no idoso.

Hematologia
Doenças ligadas ao sangue e seus componentes (hemácias, leucócitos e plaquetas) e os órgãos onde são produzi dos (medula óssea, baço e linfonodos). Exemplo: anemias, leucemias, púrpura, hipercoagulação e talassemias.

Infectologia
Doenças causadas por micro organismos, sejam eles bactérias, vírus, protozoários ou fungos. Exemplo: malária, dengue, febre amarela, leptospirose, hepatite A, sarampo, rubéola.

Nefrologia
Doenças que comprometem a função renal. Exemplo: infecções renais, urinárias, da bexiga e da próstata, diabete, hipertensão.

Oftalmologia
Doenças relacionadas com a visão e com os olhos. Exemplo: alterações na visão, catarata, olho seco, estrabismo, glaucoma.

Otorrinolaringologia
Doenças que afetam as vias aéreas superiores (laringe, faringe, seios para nasais, ouvidos e nariz).

Exemplos: distúrbios do sono ligados às vias respira tórias, faringite, sinusite, otite, zumbido, perda auditiva, adenóide e laringite.

Ortopedista
Traumas que afetam os ossos. Exemplo: fraturas, torções e luxações, tumores ósseos, pé chato, osteoartrose e deformidades da coluna.

Pediatria
Doenças em geral que acometem crianças.

Pneumologia
Doenças relacionadas ao aparelho respiratório. Exemplo: efizema pulmonar, câncer do pulmão, bronquite, asma.

Proctologia
Doenças de cólon, reto e ânus. Exemplo: câncer de reto, hemorróidas, diverticulite, constipação e formação de pólipos.

Psicologia
Diagnóstico e tratamento de problemas emocionais. Exemplo: depressão, ansiedade, síndrome do pânico.

Psiquiatria
Diagnóstico e tratamento de desordens emocionais, que podem ter causas orgânicas. Exemplo: depressão, déficit de atenção, bipolaridade, transtorno obsessivo compulsivo.

Reumatologia
Doenças que comprometem ligamentos, tendões, articulações, músculos e os ossos. Exemplo: lúpus, atrite reumatóide, fibromialgia, gota.

Urologia
Doenças relacionadas ao aparelho urinário masculino e feminino e aos órgãos genitais masculinos.
Exemplo: pedras nos rins, alterações na próstata, transplante renal.

Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

E agora, qual especialista devo procurar?

 Quando temos uma manifestação alérgica na pele, procuramos um dermatologista, quando os filhos ou netos estão doentes os levamos ao pediatra  se estamos com dificuldade para ler, vamos ao oftamologista, mas quando o sintoma é uma simples dor de cabeça, por exemplo, as causas podem ser as mais variadas e aí, qual especialista devemos procurar? Um neurologista? Mas e se a causa for relacionada a visão, então não seria um oftalmologista? Mas e se for relacionada à tensão pré-menstrual, ou menopausa, o melhor não seria consultar um ginecologista?

Sem saber ao certo a quem recorrer, muitas vezes acabamos incorrendo em  dois graves erros: automedicação ou consultando o Dr. Google. E aí a confusão pode ser ainda maior. A dor de cabeça que poderia ser apenas tensional se transforma, em um tumor no cérebro, ou o tumor no cérebro pode ser negligenciado e o barato pode sair muito caro.

Para não se desesperar sem motivo nem perder tempo e dinheiro pulando de um consultório para outro sem descobrir a origem do problema, o ideal seria sempre consultar primeiramente um clínico geral. “Por mais que não seja capaz de tratar o problema, o clínico está capacitado para levantar algumas hipóteses de diagnóstico e encaminhar para o especialista mais indicado quando for o caso”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica e professor da Universidade Federal de São Paulo, Antonio Carlos Lopes. Segundo ele, cerca de 70% a 80% das queixas podem ser resolvidas pelo clínico.

No Brasil, são reconhecidas 53 especialidades médicas. Além de não saber ao certo o que significa cada um dos nomes complicados como angiologista, nefrologista ou proctologista, muitas vezes ficamos em dúvida sobre a que se dedica cada especialista.

Algumas áreas têm uma linha tênue entre o que cabe a um médico ou a outro. É o caso, por exemplo, de especialidades como psicologia e psiquiatria, nefrologia e urologia ou ainda reumatologia e ortopedia. Nos dois últimos casos, a diferença está na abordagem de tratamento. Enquanto uma especialidade trata os problemas clínicos outra se dedica aos procedimentos cirúrgicos.

O reumatologista se ocupa do diagnóstico e tratamento de problemas clínicos do aparelho locomotor. “São os chamados reumatismos, que englobam cerca de cem doenças. Entre elas estão artrite reumatoide, lupus e fibromialgia. Uma pessoa que tenha uma dor crônica, por exemplo, deve procurar um reumatologista” Por outro lado, os casos de fraturas ou má formações que exigem tratamento cirúrgico são competência de um ortopedista.

Da mesma forma com o nefrologista e o urologista. Enquanto o primeiro cuida dos casos clínicos, o segundo se ocupa dos cirúrgicos. “Algo que comprometa a função dos rins, como uma inflamação, por exemplo, deve ser tratada por um nefrologista. Enquanto que um caso de cálculo renal já seria de competência de um urologista”,  que também é responsável por cuidar dos problemas envolvendo o aparelho reprodutor masculino, o urologista se ocupa também do aparelho urinário de ambos os sexos, masculino e feminino.

Embora psicólogos e psiquiatras trabalhem com psicoterapia, a diferença entre um e outro é, principalmente, que o psiquiatra tem formação médica e portanto está apto a prescrever medicamentos. “É preciso separar se o problema tem causa puramente emocional, e pode ser tratado apenas com psicoterapia, ou se tem origem orgânica, e precisa também de medicação".


Especialidades

O Conselho Federal de Medicina reconhece 53 especialidades médicas no Brasil, falaremos de algumas, caso você queira saber sobre todas, clique aqui.


Angiologia
Doenças que acometem o sistema circulatório (artérias e veias) e vasos linfáticos. Exemplo: trombose, aneurisma, aterosclerose, úlcera venosa.

Cardiologia
Doenças cardiovasculares. Exemplo: enfarte, arritmias, angina, aterosclerose.

Dermatologia
Doenças que acometem a pele e os anexos cutâneos (cabelos, unhas, mu cosas). Exemplos: dermatites, manchas, micoses, psoríase, vitiligo.

Endocrinologia
Desordens que acometem as glândulas endócrinas e suas secreções específicas chamadas hormônios. Exemplo: diabete, alterações na tireoide, síndrome dos ovários policísticos, obesidade, transtornos de crescimento.

Gastroenterologia
Doenças do aparelho digestivo (boca, faringe, esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso, fígado, vias biliares e pâncreas). Exemplos: gastrite, úlcera, gastroenterites, hepatites.

Ginecologia
Doenças que acometem o sistema reprodutor feminino (útero, vagina e ovários). Exemplo: câncer de útero, ovário e mama, miomas, endometriose, doenças sexualmente transmissíveis.

Geriatria
Doenças e incapacidades no idoso.

Hematologia
Doenças ligadas ao sangue e seus componentes (hemácias, leucócitos e plaquetas) e os órgãos onde são produzi dos (medula óssea, baço e linfonodos). Exemplo: anemias, leucemias, púrpura, hipercoagulação e talassemias.

Infectologia
Doenças causadas por micro organismos, sejam eles bactérias, vírus, protozoários ou fungos. Exemplo: malária, dengue, febre amarela, leptospirose, hepatite A, sarampo, rubéola.

Nefrologia
Doenças que comprometem a função renal. Exemplo: infecções renais, urinárias, da bexiga e da próstata, diabete, hipertensão.

Oftalmologia
Doenças relacionadas com a visão e com os olhos. Exemplo: alterações na visão, catarata, olho seco, estrabismo, glaucoma.

Otorrinolaringologia
Doenças que afetam as vias aéreas superiores (laringe, faringe, seios para nasais, ouvidos e nariz).

Exemplos: distúrbios do sono ligados às vias respira tórias, faringite, sinusite, otite, zumbido, perda auditiva, adenóide e laringite.

Ortopedista
Traumas que afetam os ossos. Exemplo: fraturas, torções e luxações, tumores ósseos, pé chato, osteoartrose e deformidades da coluna.

Pediatria
Doenças em geral que acometem crianças.

Pneumologia
Doenças relacionadas ao aparelho respiratório. Exemplo: efizema pulmonar, câncer do pulmão, bronquite, asma.

Proctologia
Doenças de cólon, reto e ânus. Exemplo: câncer de reto, hemorróidas, diverticulite, constipação e formação de pólipos.

Psicologia
Diagnóstico e tratamento de problemas emocionais. Exemplo: depressão, ansiedade, síndrome do pânico.

Psiquiatria
Diagnóstico e tratamento de desordens emocionais, que podem ter causas orgânicas. Exemplo: depressão, déficit de atenção, bipolaridade, transtorno obsessivo compulsivo.

Reumatologia
Doenças que comprometem ligamentos, tendões, articulações, músculos e os ossos. Exemplo: lúpus, atrite reumatóide, fibromialgia, gota.

Urologia
Doenças relacionadas ao aparelho urinário masculino e feminino e aos órgãos genitais masculinos.
Exemplo: pedras nos rins, alterações na próstata, transplante renal.

Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

julho 22, 2010

Desvirtualização, existe isso?

Confesso que há algum tempo atrás, sentia que chamar alguém de amigo na internet, soaria meio forçado, e era muito cautelosa com isso.

Hoje, como blogueira, sinto que é possivel e verdadeiro com algumas pessoas. Ao lermos os seus blogs ou apenas os seus comentários em outros blogs, vamos tendo a percepção de afinidades e de que temos  idéias em comum.

Ai, bate a vontade de sairmos do plano virtual e encontrar essas pessoas.

O virtual é definido como algo que não é concreto, que não é palpável, mas que geralmente, é alguma abstração de algo real. Algo que é apenas potencial ainda não realizado (definição histórica). Virtual referir-se-ia a uma categoria tão verdadeira como a real. (Wikipédia)

A palavra desvirtualizar ainda não está registrada (você ainda não vai encontrá-la no Aurélio), mas  tem para mim e para algumas pessoas, um significado especial.

Encontrar-me com a Cris a Beth e o Dudu, foi tornar concreto as nossas afinidades, o nosso carinho e estima quando falamos, escrevemos, desabafamos, confidenciamos através de e-mails e telefonemas.

Abraçá-los "de verdade" foi uma delícia, trouxe aquela sensação de nos conhecermos de longa data.
O sorrizão, a expontâneidade e espirituosidade da Cris, o jeitinho todo carinhoso e acolhedor da Beth,  a vivacidade e energia do Dudu, tornaram-se concretos e os abraços tornaram-se reais.

Acreditem é uma delicia, quando vc "reencontra" pessoas, mesmo que seja a primeira vez que você as vê.Os laços se fortalecem o abraço vem expontâneo e afetuoso, e isso torna a nossa vida muito mais feliz, 

A Tati e a Glorinha, não puderam vir, mas foram super amáveis ao me telefonarem, meninas, vamos programar um sessão de "dervirtualização" em Sampa.

Foi uma delícia, principalmente porque aconteceu em um cenário maravilhoso, porque o Rio de Janeiro continua lindo e Niterói idem.

É só conferir:



Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

Desvirtualização, existe isso?

Confesso que há algum tempo atrás, sentia que chamar alguém de amigo na internet, soaria meio forçado, e era muito cautelosa com isso.

Hoje, como blogueira, sinto que é possivel e verdadeiro com algumas pessoas. Ao lermos os seus blogs ou apenas os seus comentários em outros blogs, vamos tendo a percepção de afinidades e de que temos  idéias em comum.

Ai, bate a vontade de sairmos do plano virtual e encontrar essas pessoas.

O virtual é definido como algo que não é concreto, que não é palpável, mas que geralmente, é alguma abstração de algo real. Algo que é apenas potencial ainda não realizado (definição histórica). Virtual referir-se-ia a uma categoria tão verdadeira como a real. (Wikipédia)

A palavra desvirtualizar ainda não está registrada (você ainda não vai encontrá-la no Aurélio), mas  tem para mim e para algumas pessoas, um significado especial.

Encontrar-me com a Cris a Beth e o Dudu, foi tornar concreto as nossas afinidades, o nosso carinho e estima quando falamos, escrevemos, desabafamos, confidenciamos através de e-mails e telefonemas.

Abraçá-los "de verdade" foi uma delícia, trouxe aquela sensação de nos conhecermos de longa data.
O sorrizão, a expontâneidade e espirituosidade da Cris, o jeitinho todo carinhoso e acolhedor da Beth,  a vivacidade e energia do Dudu, tornaram-se concretos e os abraços tornaram-se reais.

Acreditem é uma delicia, quando vc "reencontra" pessoas, mesmo que seja a primeira vez que você as vê.Os laços se fortalecem o abraço vem expontâneo e afetuoso, e isso torna a nossa vida muito mais feliz, 

A Tati e a Glorinha, não puderam vir, mas foram super amáveis ao me telefonarem, meninas, vamos programar um sessão de "dervirtualização" em Sampa.

Foi uma delícia, principalmente porque aconteceu em um cenário maravilhoso, porque o Rio de Janeiro continua lindo e Niterói idem.

É só conferir:



Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

julho 20, 2010

Como saber quando os idosos já necessitam de assistência e cuidados especiais?


Por Viviane d'Avilla


O médico Alberto Freitas é o que muita gente considera um homem com uma saúde invejável. Desde jovem, manteve sua rotina de trabalho, praticou esportes, exibiu uma memória quase infalível. Até os 76 anos, quando, gradativamente, passou a sofrer perdas. Ora de lucidez, ora de pagar uma conta, ora de que tinha pacientes para atender. Lembrar nomes tornou-se uma tarefa difícil. Dois anos depois, o diagnóstico: Alberto sofre da doença de Alzheimer. A rapidez com que a família procurou ajuda foi determinante para o controle dos sintomas.

A história de Alberto se repete todos os dias. A maioria das famílias, no entanto, não está preparada para reconhecer quando o idoso, de fato, precisa de ajuda especial. Quanto mais tarde o diagnóstico, menores as chances de cura ou de controle, no caso de algumas demências.

Segundo a geriatra e secretária geral da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG,) Silvia Pereira, é preciso estar atento a quaisquer iminências de falhas. De memória, principalmente. “O idoso pode cometer muitos erros e enganos que muitas vezes são perigosos para sua própria segurança. Ele pode vir a se perder, por exemplo, ter acidentes, problemas com dinheiro, e não conseguir mais administrar sua própria vida ou casa”, avisa a especialista.

A memória preocupa, mas o corpo também dá sinais de que requer cuidado. A partir dos 60 anos, pode ocorrer o chamado Distúrbio de Equilíbrio.  “Quando o idoso já não possui controle sobre seu corpo e equilíbrio, acidentes são muito recorrentes. Este distúrbio pode gerar tonteiras e musculatura fraca, que são um dos grandes motivos para as quedas”, diz Silvia Pereira.

O envelhecimento também pode afetar os sentidos e tornar a rotina mais perigosa. A visão e o olfato, em geral, são os mais afetados. “Com a perda do olfato, o idoso passa a não detectar certos odores, como um escapamento de gás, por exemplo. E com a visão prejudicada, o indivíduo perde o controle de suas tarefas, o reflexo de seu próprio corpo, e a atenção. A possibilidade de erros e acidentes é muito alta nesses casos”, alerta Silvia.
Uma pesquisa recente feita pelo Chicago Tribune demonstrou os principais sinais que indicam problemas e a necessidade de assistência com o idoso:

Higiene – A perda da higiene é um sinal de mudanças comportamentais que são associadas aos problemas da idade. A família deve prestar atenção quando ou se o idoso já não mantém mais sua rotina de banhos e asseio, repete as mesmas roupas por dias, e apresenta um aspecto diferente.

Nutrição – A perda brusca de peso e a falta de apetite podem ser sinas de desnutrição. Um acompanhamento nas refeições e na alimentação é imprescindível, nesta idade é preciso uma alimentação balanceada. Acompanhar as compras dos alimentos e as refeições diárias é bastante eficaz para a manutenção da saúde deste idoso.

Saúde – Sinais de enfraquecimento, perda de energia ou mudanças bruscas de hábitos surgem pode ser indícios de problemas de saúde. É importante um acompanhamento médico para detectar as causas do problema.

Medicamentos – Muitos remédios deixados de lado, ou exageros na compra de medicamentos podem indicar a perda de memória. Quando o idoso já não lembra mais o dia certo de tomar seu medicamento, ou apresenta mudanças em seu comportamento como, por exemplo, muito acelerado ou sonolento, é possível que haja um problema na administração desses medicamentos.

Finanças – Contas de banco com prazo de pagamento atrasados, abandonadas pela casa, ou dificuldades na organização e administração do próprio dinheiro, também alertam para que este idoso seja encaminhado a um especialista para que verfique as causas de tais problemas.

Hematomas – Idosos vítimas de quedas ou topadas pode ser comum, porém, quando estas passam a ser rotineiras é necessário uma atenção maior. Geralmente pode ser observado através de marcas no corpo como, hematomas, caso estas marcas apareçam frequentemente a atenção deve ser maior para que um futuro acidente seja evitado.

Quando tais sintomas aparecem na vida deste idoso, a importância de um diagnóstico médico é imprescindível para que o melhor procedimento seja feito no combate desses problemas. “É importante fazer o possível para manter o idoso em seu ambiente, retirá-lo de sua casa pode agravar tais problemas. O mais aconselhável para isso é colocar um acompanhante que ajude e cuide deste idoso”, explica a médica.

Fonte: Maisde50

Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

Como saber quando os idosos já necessitam de assistência e cuidados especiais?


Por Viviane d'Avilla


O médico Alberto Freitas é o que muita gente considera um homem com uma saúde invejável. Desde jovem, manteve sua rotina de trabalho, praticou esportes, exibiu uma memória quase infalível. Até os 76 anos, quando, gradativamente, passou a sofrer perdas. Ora de lucidez, ora de pagar uma conta, ora de que tinha pacientes para atender. Lembrar nomes tornou-se uma tarefa difícil. Dois anos depois, o diagnóstico: Alberto sofre da doença de Alzheimer. A rapidez com que a família procurou ajuda foi determinante para o controle dos sintomas.

A história de Alberto se repete todos os dias. A maioria das famílias, no entanto, não está preparada para reconhecer quando o idoso, de fato, precisa de ajuda especial. Quanto mais tarde o diagnóstico, menores as chances de cura ou de controle, no caso de algumas demências.

Segundo a geriatra e secretária geral da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG,) Silvia Pereira, é preciso estar atento a quaisquer iminências de falhas. De memória, principalmente. “O idoso pode cometer muitos erros e enganos que muitas vezes são perigosos para sua própria segurança. Ele pode vir a se perder, por exemplo, ter acidentes, problemas com dinheiro, e não conseguir mais administrar sua própria vida ou casa”, avisa a especialista.

A memória preocupa, mas o corpo também dá sinais de que requer cuidado. A partir dos 60 anos, pode ocorrer o chamado Distúrbio de Equilíbrio.  “Quando o idoso já não possui controle sobre seu corpo e equilíbrio, acidentes são muito recorrentes. Este distúrbio pode gerar tonteiras e musculatura fraca, que são um dos grandes motivos para as quedas”, diz Silvia Pereira.

O envelhecimento também pode afetar os sentidos e tornar a rotina mais perigosa. A visão e o olfato, em geral, são os mais afetados. “Com a perda do olfato, o idoso passa a não detectar certos odores, como um escapamento de gás, por exemplo. E com a visão prejudicada, o indivíduo perde o controle de suas tarefas, o reflexo de seu próprio corpo, e a atenção. A possibilidade de erros e acidentes é muito alta nesses casos”, alerta Silvia.
Uma pesquisa recente feita pelo Chicago Tribune demonstrou os principais sinais que indicam problemas e a necessidade de assistência com o idoso:

Higiene – A perda da higiene é um sinal de mudanças comportamentais que são associadas aos problemas da idade. A família deve prestar atenção quando ou se o idoso já não mantém mais sua rotina de banhos e asseio, repete as mesmas roupas por dias, e apresenta um aspecto diferente.

Nutrição – A perda brusca de peso e a falta de apetite podem ser sinas de desnutrição. Um acompanhamento nas refeições e na alimentação é imprescindível, nesta idade é preciso uma alimentação balanceada. Acompanhar as compras dos alimentos e as refeições diárias é bastante eficaz para a manutenção da saúde deste idoso.

Saúde – Sinais de enfraquecimento, perda de energia ou mudanças bruscas de hábitos surgem pode ser indícios de problemas de saúde. É importante um acompanhamento médico para detectar as causas do problema.

Medicamentos – Muitos remédios deixados de lado, ou exageros na compra de medicamentos podem indicar a perda de memória. Quando o idoso já não lembra mais o dia certo de tomar seu medicamento, ou apresenta mudanças em seu comportamento como, por exemplo, muito acelerado ou sonolento, é possível que haja um problema na administração desses medicamentos.

Finanças – Contas de banco com prazo de pagamento atrasados, abandonadas pela casa, ou dificuldades na organização e administração do próprio dinheiro, também alertam para que este idoso seja encaminhado a um especialista para que verfique as causas de tais problemas.

Hematomas – Idosos vítimas de quedas ou topadas pode ser comum, porém, quando estas passam a ser rotineiras é necessário uma atenção maior. Geralmente pode ser observado através de marcas no corpo como, hematomas, caso estas marcas apareçam frequentemente a atenção deve ser maior para que um futuro acidente seja evitado.

Quando tais sintomas aparecem na vida deste idoso, a importância de um diagnóstico médico é imprescindível para que o melhor procedimento seja feito no combate desses problemas. “É importante fazer o possível para manter o idoso em seu ambiente, retirá-lo de sua casa pode agravar tais problemas. O mais aconselhável para isso é colocar um acompanhante que ajude e cuide deste idoso”, explica a médica.

Fonte: Maisde50

Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

julho 18, 2010

Outro encontro Feliz!


 Amanhã, será um dia muito especial, estou indo para o Rio de Janeiro, reforçar laços, que hoje são virtuais, com tres mulheres incríveis:
Beth do Blog - Maia Gaia, Cristiane Fetter -  do Blog Tô Doida e Parceira do Condomínio LongeVIDAde e a  Tati Pastorello do Blog Perguntas em resposta. 

Como disse o meu filho - Haja ouvidos... rsrs

Na volta, conto tudo!

beijinho até quinta.




Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

Outro encontro Feliz!


 Amanhã, será um dia muito especial, estou indo para o Rio de Janeiro, reforçar laços, que hoje são virtuais, com tres mulheres incríveis:
Beth do Blog - Maia Gaia, Cristiane Fetter -  do Blog Tô Doida e Parceira do Condomínio LongeVIDAde e a  Tati Pastorello do Blog Perguntas em resposta. 

Como disse o meu filho - Haja ouvidos... rsrs

Na volta, conto tudo!

beijinho até quinta.




Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

Parabéns Sr. Nelson Mandela














Foto: UOL



Nelson Mandela celebra hoje 92 anos de idade. As comemorações começaram, no sábado, com a visita de 92 crianças que viajaram até Joanesburgo para cantarem os parabéns ao ex-presidente sul-africano. O grupo deixou uma prenda, um cartaz com mensagens do povo natal de Mvezo.
Devido ao estado de saúde débil Mandela celebra o aniversário, em casa, naquele que é também o “Dia Internacional de Nelson Mandela” instituído pela a ONU pela primeira vez em homenagem a uma personalidade
Na África existe um conceito conhecido como ubuntu  - o sentimento profundo de que somos humanos somente por intermédio da humanidade dos outros; se vamos realizar qualquer coisa neste mundo, ela será devida em igual medida ao trabalho e às realizações dos outros.

Texto extraido do prefácio do livro " Os caminhos de Mandela - Lições de vida, amor e coragem", prefácio escrito por ele, no livro de autoria de Richard Stengel .

Recomendo.



Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

Parabéns Sr. Nelson Mandela














Foto: UOL



Nelson Mandela celebra hoje 92 anos de idade. As comemorações começaram, no sábado, com a visita de 92 crianças que viajaram até Joanesburgo para cantarem os parabéns ao ex-presidente sul-africano. O grupo deixou uma prenda, um cartaz com mensagens do povo natal de Mvezo.
Devido ao estado de saúde débil Mandela celebra o aniversário, em casa, naquele que é também o “Dia Internacional de Nelson Mandela” instituído pela a ONU pela primeira vez em homenagem a uma personalidade
Na África existe um conceito conhecido como ubuntu  - o sentimento profundo de que somos humanos somente por intermédio da humanidade dos outros; se vamos realizar qualquer coisa neste mundo, ela será devida em igual medida ao trabalho e às realizações dos outros.

Texto extraido do prefácio do livro " Os caminhos de Mandela - Lições de vida, amor e coragem", prefácio escrito por ele, no livro de autoria de Richard Stengel .

Recomendo.



Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

julho 17, 2010

Por que sempre adiamos o momento de dizer o que sentimos?

Meu pai fez 80 anos. Queríamos dar a ele um presente que fosse mais do que algo que ele pudesse usar. Um que não servisse para nada, a não ser para a vida. Decidimos fazer um livro com cartas de amor. Não as cartas do passado, trocadas entre ele e minha mãe, mas as cartas do presente, que todos escreveriam. Cartas de amor dos filhos, dos netos, da companheira de toda uma vida. Dos sobrinhos mais próximos, dos amigos mais queridos, dos alunos e companheiros de trabalho com quem compartilhou seus ideais mais caros. Cartas de amor, enfim, escritas por quem havia testemunhado sua vida – e se transformado pela sua vida. Só havia uma regra para as cartas de amor: elas tinham de ser ridículas.

Para que ninguém se sentisse desconfortável com o desafio de escrever cartas de amor ridículas, ficamos na companhia ilustre de Fernando Pessoa, com a poesia famosa de Álvaro de Campos: “Todas as cartas de amor são ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor./ Como as outras, ridículas. As cartas de amor, se há amor, têm de ser ridículas./ Mas, afinal, só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas (...)”.

Encomendar cartas de amor ridículas era um jeito de escapar das cartas laudatórias e de estimular os mais ariscos na demonstração de sentimentos a escrever com o coração ou mesmo com o fígado. Não era um campeonato de quem escrevia mais bonito, mas uma oportunidade imperdível de dizer para o meu pai o quanto cada um o amava, do jeito único que cada um podia dizer, numa história com o meu pai que era só sua.

Conto essa história para que, quem sabe, mais gente se decida a escrever cartas de amor ridículas. Acho que a maioria de nós tem muito a dizer para as pessoas da sua vida, mas adia para algum momento que talvez nunca chegue. Cumprimos horários para tudo, inclusive para o que é bem supérfluo, mas parece que sempre podemos deixar para amanhã dizer às pessoas importantes que, sim, elas são importantes para nós, que trazemos um pouco delas em nossos gestos, nas nossas escolhas, na porção imaterial de nossas células. Só que é arriscado adiar, porque o amanhã é incerteza, só o que temos é o hoje.



Texto na íntegra aqui, vale à pena conferir.
Eliane Brum ( Colunista da Revista Época)



Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

Por que sempre adiamos o momento de dizer o que sentimos?

Meu pai fez 80 anos. Queríamos dar a ele um presente que fosse mais do que algo que ele pudesse usar. Um que não servisse para nada, a não ser para a vida. Decidimos fazer um livro com cartas de amor. Não as cartas do passado, trocadas entre ele e minha mãe, mas as cartas do presente, que todos escreveriam. Cartas de amor dos filhos, dos netos, da companheira de toda uma vida. Dos sobrinhos mais próximos, dos amigos mais queridos, dos alunos e companheiros de trabalho com quem compartilhou seus ideais mais caros. Cartas de amor, enfim, escritas por quem havia testemunhado sua vida – e se transformado pela sua vida. Só havia uma regra para as cartas de amor: elas tinham de ser ridículas.

Para que ninguém se sentisse desconfortável com o desafio de escrever cartas de amor ridículas, ficamos na companhia ilustre de Fernando Pessoa, com a poesia famosa de Álvaro de Campos: “Todas as cartas de amor são ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor./ Como as outras, ridículas. As cartas de amor, se há amor, têm de ser ridículas./ Mas, afinal, só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas (...)”.

Encomendar cartas de amor ridículas era um jeito de escapar das cartas laudatórias e de estimular os mais ariscos na demonstração de sentimentos a escrever com o coração ou mesmo com o fígado. Não era um campeonato de quem escrevia mais bonito, mas uma oportunidade imperdível de dizer para o meu pai o quanto cada um o amava, do jeito único que cada um podia dizer, numa história com o meu pai que era só sua.

Conto essa história para que, quem sabe, mais gente se decida a escrever cartas de amor ridículas. Acho que a maioria de nós tem muito a dizer para as pessoas da sua vida, mas adia para algum momento que talvez nunca chegue. Cumprimos horários para tudo, inclusive para o que é bem supérfluo, mas parece que sempre podemos deixar para amanhã dizer às pessoas importantes que, sim, elas são importantes para nós, que trazemos um pouco delas em nossos gestos, nas nossas escolhas, na porção imaterial de nossas células. Só que é arriscado adiar, porque o amanhã é incerteza, só o que temos é o hoje.



Texto na íntegra aqui, vale à pena conferir.
Eliane Brum ( Colunista da Revista Época)



Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

julho 15, 2010

Exercícios respiratórios ajudam a tratar idosos com asma

Exercícios respiratórios são eficazes e podem atuar como aliados ao tratamento medicamentoso da asma na população idosa. De acordo com uma pesquisa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), idosos asmáticos que se submeteram a um programa regular de exercícios respiratórios — em geral deixados em segundo plano — apresentaram melhora no quadro clínico e na qualidade de vida.

Exercícios respiratórios são eficazes no tratamento da asma em idosos
O estudo Os efeitos de um programa de exercícios respiratórios para idosos asmáticos, de autoria de Ludmila Tais Yazbek Gomieiro, consiste basicamente em praticar a respiração diafragmática, com ênfase na parte baixa do diafragma, para que a respiração se dê de maneira mais correta: “No dia-a-dia não enchemos nem esvaziamos o pulmão o quanto deveríamos”, afirma. O programa de exercícios foi aplicado duas vezes por semana, em sessões de uma hora, durante quatro meses.

Os principais sintomas da asma — tosse, falta de ar e “aperto” no peito — se manifestam em crises desencadeadas, normalmente, por estímulos físicos, emocionais ou ambientais, como fumaça ou poeira. A limitação física de idosos, consequência natural da maior idade, facilita o desencadeamento desses sintomas, principalmente quando uma atividade física, ainda que diária, é realizada.

Além disso, o envelhecimento torna a parede torácica mais rígida e enfraquece os músculos respiratórios, entre eles o diafragma, o que reduz a capacidade de respirar. Assim, em função do medo da crise, a autoconfiança dos idosos diminui e isso tem influência negativa em sua vida social. “Eles ficam com medo de sair de casa, de passear com os netos, de viajar, pois acham que terão falta de ar ou uma crise e não terão como serem socorridos, pois estarão em ambientes desconhecidos”, explica a pesquisadora.

De acordo com o estudo, houve um aumento das pressões inspiratórias e expiratórias em decorrência do fortalecimento da musculatura, ou seja, o pulmão passou a esvaziar e a encher melhor. Isso diminuiu as limitações físicas dos pacientes. “Subir ladeiras e escadas, entrar no ônibus ou realizar atividades diárias tornou-se mais fácil”, descreve Ludmila. A necessidade do bronco-dilatador, conhecido por “bombinha”, também diminuiu, bem como a quantidade de falta de ar durante a noite. Em conjunto, esses resultados aumentaram a qualidade de vida dos idosos, que passaram a se sentir mais confiantes.

A pesquisa
No Brasil, o aumento da população com mais de 60 anos e a ausência de estudos sobre exercícios respiratórios como tratamento da asma para pessoas com essa faixa etária foram fatores que levaram Ludmila a pesquisar o tema. Entretanto, sua maior motivação foram as aulas de atividades físicas para asmáticos das quais participava. “Alguns alunos chegavam em crise leve e nós conseguíamos reverter o quadro só com os exercícios respiratórios.”

A maioria dos tratamentos deixa de lado os exercícios ou, quando os utilizam, fazem uso de aparelhos e válvulas inspiratórias, o que os torna menos acessíveis. O programa de exercícios desenvolvido por Ludmila não necessita de aparelhos e o paciente pode praticá-lo sem sair de casa. “Se a pessoa tiver disciplina e conseguir decorar o básico, é possível fazer sozinha.” Além disso, se praticados regularmente, podem ser coadjuvantes no tratamento da doença.

O estudo teve a orientação do prof. Pedro Francisco Giavina Bianchi Junior, do Laboratório de Imunologia Clínica e Alergia da FMUSP.

Consulte seu médico ou serviços de saúde.

Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

Exercícios respiratórios ajudam a tratar idosos com asma

Exercícios respiratórios são eficazes e podem atuar como aliados ao tratamento medicamentoso da asma na população idosa. De acordo com uma pesquisa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), idosos asmáticos que se submeteram a um programa regular de exercícios respiratórios — em geral deixados em segundo plano — apresentaram melhora no quadro clínico e na qualidade de vida.

Exercícios respiratórios são eficazes no tratamento da asma em idosos
O estudo Os efeitos de um programa de exercícios respiratórios para idosos asmáticos, de autoria de Ludmila Tais Yazbek Gomieiro, consiste basicamente em praticar a respiração diafragmática, com ênfase na parte baixa do diafragma, para que a respiração se dê de maneira mais correta: “No dia-a-dia não enchemos nem esvaziamos o pulmão o quanto deveríamos”, afirma. O programa de exercícios foi aplicado duas vezes por semana, em sessões de uma hora, durante quatro meses.

Os principais sintomas da asma — tosse, falta de ar e “aperto” no peito — se manifestam em crises desencadeadas, normalmente, por estímulos físicos, emocionais ou ambientais, como fumaça ou poeira. A limitação física de idosos, consequência natural da maior idade, facilita o desencadeamento desses sintomas, principalmente quando uma atividade física, ainda que diária, é realizada.

Além disso, o envelhecimento torna a parede torácica mais rígida e enfraquece os músculos respiratórios, entre eles o diafragma, o que reduz a capacidade de respirar. Assim, em função do medo da crise, a autoconfiança dos idosos diminui e isso tem influência negativa em sua vida social. “Eles ficam com medo de sair de casa, de passear com os netos, de viajar, pois acham que terão falta de ar ou uma crise e não terão como serem socorridos, pois estarão em ambientes desconhecidos”, explica a pesquisadora.

De acordo com o estudo, houve um aumento das pressões inspiratórias e expiratórias em decorrência do fortalecimento da musculatura, ou seja, o pulmão passou a esvaziar e a encher melhor. Isso diminuiu as limitações físicas dos pacientes. “Subir ladeiras e escadas, entrar no ônibus ou realizar atividades diárias tornou-se mais fácil”, descreve Ludmila. A necessidade do bronco-dilatador, conhecido por “bombinha”, também diminuiu, bem como a quantidade de falta de ar durante a noite. Em conjunto, esses resultados aumentaram a qualidade de vida dos idosos, que passaram a se sentir mais confiantes.

A pesquisa
No Brasil, o aumento da população com mais de 60 anos e a ausência de estudos sobre exercícios respiratórios como tratamento da asma para pessoas com essa faixa etária foram fatores que levaram Ludmila a pesquisar o tema. Entretanto, sua maior motivação foram as aulas de atividades físicas para asmáticos das quais participava. “Alguns alunos chegavam em crise leve e nós conseguíamos reverter o quadro só com os exercícios respiratórios.”

A maioria dos tratamentos deixa de lado os exercícios ou, quando os utilizam, fazem uso de aparelhos e válvulas inspiratórias, o que os torna menos acessíveis. O programa de exercícios desenvolvido por Ludmila não necessita de aparelhos e o paciente pode praticá-lo sem sair de casa. “Se a pessoa tiver disciplina e conseguir decorar o básico, é possível fazer sozinha.” Além disso, se praticados regularmente, podem ser coadjuvantes no tratamento da doença.

O estudo teve a orientação do prof. Pedro Francisco Giavina Bianchi Junior, do Laboratório de Imunologia Clínica e Alergia da FMUSP.

Consulte seu médico ou serviços de saúde.

Sinta-se em casa e deixe seu comentário.