agosto 23, 2010

Faltam orientações sobre o assunto para quem cuida

O LongeVIDAde disponibiliza na Biblioteca Digital uma série de Manuais e Cartilhas, Planilhas de Controles para cuidadores de idosos, leigos (familiares) e profissionais,e uma grande quantidade de artigos científicos direcionados à cuidadores profissionais basta solicitar via e-mail:longevidadeblog@gmail.com

Faltam orientações sobre o assunto para quem cuida, diz Ângela Maria Machado de Lima, médica sanitarista e professora da USP.

O tema foi debatido em mesa redonda durante o último Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia, realizado em Belo Horizonte. O esquema de revezamento estabelecido na casa da professora é a melhor maneira de uma família cuidar de seus idosos, segundo Sônia Maria da Rocha, professora de pós-graduação em Enfermagem da UniversidadeFederal de Santa Catarina, que coordenou a discussão sobre esse assunto no congresso.

Desde que o pai da professora de inglês Nara Cunha sofreu um derrame, em setembro passado, a vida dela e de suas três irmãs tornou-se uma rotina de cuidados, realizados em regime de revezamento, conforme a disponibilidade de cada uma delas. Segundo estimativa do Ministério da Saúde, 10% da população brasileira já chegou à terceira idade e cerca de 20% desses idosos têm algum comprometimento e necessitam de cuidados."Com o aumento da expetativa de vida, cuidar de um idoso se tornará algo tão comum quanto ter filhos. Ainda assim, esse tema é pouco explorado.




Assim, ninguém se sente sobrecarregado e o idoso tem a atenção de que necessita. "Um cuidador sobrecarregado dificilmente solicita ajuda.
Em geral, ele espera que os outros percebam que ele precisa dessa ajuda." Para cuidar dos pais, o ex-comerciante Geraldo Batista da Cunha e Ernestina Matilde da Cunha, ambos de 74 anos, Nara e suas três irmãs se orientam pelas informações dos médicos e pelas dicas de vizinhos e amigos que já passaram por situações semelhantes. "Cidade pequena tem dessas coisas. As pessoas se ajudam", diz Nara, que mora em Pedro Leopoldo (46 km de Belo Horizonte).
Apesar de alguns idosos preferirem ser institucionalizados, para não depender de filhos e outros parentes, a maioria escolhe ficar em casa, mesmo que a família tenha capacidade limitada para realizar certos procedimentos. "O idoso é muito grato", diz Sônia.


Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

Um comentário:

Nilce disse...

Oi, Sílvia

Sem pensarmos na discriminação com os idosos ainda, o que acho um absurdo.
Assim como há tantos sites, Ongs e até o governo, querendo ensinar os pais a educar seus filhos, deveria existir mais sites como este aqui com tantas coisas interessantes e inteligentes para o cuidado dos idosos.
Parabéns pelo post!

Bjs no coração!

Nilce